quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

O pensamento

 

É como um caminho, no que vês, no que lês, no que sentes em ti mesmo.

Algo há no homem e é um campo onde experimenta liberdade, mas esta não exclui sua responsabilidade, já que o pensar ativo pode vistar o fruto do bem e do mal e a um destes, sombra e luz, se afinizar e seguir por ele, se bem que na criação divina está posta a lei que liberta o homem, que edifica seu senso de liberdade de exprimir-se, como toda ação tem uma reação e o pensamento é ação de espírito, na carne ou fora dela pois a vida é continuo fluxo,todo pensar construtivo traz colheita em si tanto quanto o negativo.

O julgar o pensamento não é do homem, é de Deus, ao homem em sua passagem ou viagem já que possui livre arbítrio está posta a responsabilidade em selecionar em seus pensamentos, os que constroem esperança futura, os que instruem no campo de esclarecimentos diversos, os que se traduzem em seus efeitos por um processo de aquisições das mais elevadas no coletivo, não lhe é dado o julgamento das ações de seus semelhantes entanto selecionar o que lhe serve ou não do pensar ativo doutros, é dever a si indesviável.


O pensar no amor se isso se torna atos, construtivos e elevados vai laborando em suas expressões uma espécie de caminho para o melhor entendimento das suas nuances construtivas, é por naturalidade portanto o efeito da lei em causa e efeito, quanto mais se dá no pensar no amor mais a proximidade de paragens sublimadas escolhe como caminho construtivo a si no andar com o outro. pois todas as almas estão colocadas juntas para que com contribuições individualizadas todos cresçam em amor e sabedoria.


Pode parecer um campo de pensar surreal a muitos, porém dotados do discernimento construído passo a passo, com esforço próprio e continuado, vai estabelecendo ao pensamento  a lucidez necessária a melhor compreensão do que está posto, no seu aqui e agora, recebendo o que nos indicando como caminho verdade e vida o que nos dita os ensinamentos Crísticos, nos transforma em pensadores ativos, nunca juízes, posto que o juiz para todos está posto, de um lado no tribunal divino está Deus do outro a consciência que ele deu para que seja trabalhada por todos na convivência, por favor, não confundam a expressão tribunal, divino com algo que se assemelhe ao tribunal humano.


No divino a consciência emerge avaliando seus feitos, onde conta com a misericórdia divina, no humano falho e limitado, quando o pensar ativo não coloca Deus acima de todas as coisas, a injustiça campeia ativa, e as sombras nas individualidade humanas se apresentam como ações individualizadas, que por sua vez produzem também efeitos, que deverão ser recolhidos no tempo exato da colheita obrigatória, a que todos estão sujeitos, então não vos inquieteis com as sombras das injustiças do tribunal humano, falho e limitado pelos egos exacerbados, considerai para o vosso campo de lucidez ativa o que deves a ti mesmo como processo de auto iluminação, separando do que vos chegue, o joio e o trigo, ja que sabeis que só o trigo alimenta e o outro para nada serve para vosso alimentar de espírito .


Escolha assim, por seu pensar ativo o que queres para ti mesmo, ser inundado pela altivez do orgulho e da vaidade ou em sublimando seu estar em ser, escolher o que pensas com lúcido entendimento de si, para que ainda melhor sejas, tua luz ou tua sombra pode ser ampliada, escolhendo uma ou outra determinas por si mesmo sua sentença, teu nível de provas ou expiações, tua alegria ou tristeza sempre relativa às suas ações como consequentes, assim, concluindo, somos num primeiro passo aprendizes, noutro nos servimos das nuances de amar para servir, e ainda em outro, no tribunal divino colocados diante de nosso criador, sorrimos mesmo que timidamente por termos feito as escolhas acertadas, em pensamentos que se tornam atos do nosso espírito.


Na escrita ou na fala



namastê   



quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

O que nos prova


 E quantas são as testemunhas dos nosso feitos

O que nos prova enquanto nos redime,por anseio tratado em nossa alma são os elementos de força que vão nos preparando para darmos o próximo passo, na área do conhecimento e moral, a prova redentora está posta em nossa consciência de ser, e para que assim seja, imprescindível é que nos reconheçamos profundamente como seres espirituais que somos.

Temos parâmetros para tanto que nos é oferecido durante a jornada corpórea, renascemos em um lar necessário para que preenchamos nossa carência e é sempre como viajar para dentro de nós mesmos, conceituando sobre Deus e a família, revendo essas conceituações a medida que se aprimora o entendimento dos nossos sentimentos, porque no lar, ousamos nos mostrar, não tal qual somos, sim da forma que estamos.


Muito embora o mundo possa convulsionar fora, dentro sendo responsabilidade nossa o gerenciamento de nossos pensamentos, atitudes e comportamentos, tratamo-nos no processo de compreender a necessidade íntima da paz interior, para que as provas de vida não seja acrescentado peso aflitivo por nossas escolhas infelizes, assim nos esmeramos em esforço continuado para nos tornarmos pessoas melhores, na sociedade familiar, depois expandindo nosso sentimentos que mais se elevam em posturas adequadas por nossos princípios diante da sociedade.


Diante de um amigo que nos solicita por naturalidade o companheirismo ou ainda no que nos prova diante de um adversário que nos indica o caminho da tolerância e perdão, a paciência embora ao alto solicitemos muita vez, é uma conquista da construção sobre nós mesmos, pois só há paciência onde há tolerância e o perdão para com as agressividades exteriores, enquanto que por princípios fixados, nos pacificados integralmente.


O que nos prova e redime portanto, são os tesouros de alma reunidos no ponto que estou para ser o amor que entenda e possa, sempre posso ter parâmetros oferecidos, como os do Cristo por exemplo, algo que para nós está explicitado na transformação moral de forma abrangente e ampla, por disposição íntima, pois  somos os autores de nosso histórico de vida, e nossa redenção está para a lei de amor que trouxe, exemplificando em seus atos, comportamentos, atitudes e ensinamentos, logo se nos amamos um tanto a cada dia, esse auto amor nos capacita a um grau de compreensão maior sobre nossa trajetória de vida


Assim a prova está em vida, para que não nos detenhamos nas ilusões, que podemos encontrar durante o trajeto do renascimento a morte do corpo, processo esse que se renova sempre para muitas conquistas, como a paz, por termos dado nosso melhor entendimento por exemplo, isso nos aquieta e pacífica, e fixado no histórico de vida, seguimos com nosso grau de aquisição de entendimento, após tudo o que nos prove percebemos o nível de nossas conquistas, e estas nunca se perdem, somente se somam as preexistentes e as aquisições presentes e noutras que percebemos as nossas necessidades futuras.


Namastê  


terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Lei de atração.


Atraidos, e quando estabelecida a sintonia que seja peditório silencioso ou prece sentida, um ponto de luz espiritual se forma, vezes como um fluxo do mais alto, na figura projetada e um ponto do infinito até o ponto que tua prece se eleva, estabelecido o contato entre o que seja do céu para a instrução de agora, onde almas sequiosas por saberes diversos, se encontram no mesmo passo elevatório,pedindo,agradecendo ou simplesmente conversando com sua origem para que se oriente em vida agora, ja que o eterno tudo sabe o que esta em intimo segredo e o que pode ser visitado por toda alma.

É ponto de equilíbrio, enquanto todos jornadeiam em seu livre arbítrio, e embora não lhes pareça, cada pensamento se junta num vibratório onde semelhante atrai semelhante estabelecendo fronteiras específicas, que podeis nominar, almas sãs e boas e almas adoecidas. Tanto que não se pode romper essas fronteiras sem adequar-se à mesma sintonia, é um conceito de justiça, pois a felicidade dos justos não é violentada como muita vez nas leis humanas imperfeitas e transitórias.


Imperfeitas porque há que se transformarem no trânsito das consciências, onde se recolhem intimamente e estabelecem as sintonias vibratórias, considerando que uma não invade o campo de outra, a não ser que tenham mesmo patamar de energias, é um caminho onde uma fronteira influencia a outra e o ser entre elas escolhe sua sintonia, no que faz, no que pensa e no que age, sabendo-se ser pensante e como que um imã que lhe obriga rever o que sente no que pensa e age, como que esse atrativo de vida pensante o fizesse rever suas conceituações sobre acerto e erro na convivência.

 

Claro que falamos de seres vivos, no corpo e fora dele, em sintonias diversas onde o fruto do bem e do mal se apresenta e o espírito vivente escolhe com qual vai se alimentar vibracionalmente, porque a vida segue em seu fluxo interminável,onde de seu recolher-se para orar ou pensar no que dá créditos, estabelece as fronteiras, limitantes muitas das vezes, vez que sua vista não alcança o quadro todo, vê e entende parcialmente, embaçado e confuso, entretanto isso é transitório, pois a consciência de si possui elementos próprios que  como que a obriga a transformar-se, para melhor, diante de sua percepção de si, claro que pode escolher o estacionar na indiferença, e a indiferença é uma fronteira que só é ultrapassada pela livre escolha de ser o que se pensa, de pensar enquanto age.  E por consequente recolher os frutos da semeadura.


Assim atraídos pelo propósito semelhante, nos é oferecida a oportunidade, claro que todos devemos analisar tudo o que nos venha, sujeitando a razão, quanto mais desenvolvida a razão, em conhecimentos e moralidade, mais e maiores acertos realizamos, para as fronteiras do bem possível agora, para o maior bem em existir amando a obra, aquela que divina em nós por hora viajantes na forma, e noutra sem o corpo transitório, porém a maior de todas as maravilhas é descobrir-nos vivos juntos aqui e agora, buscando sempre o pensar ativo, o agir coerente com nossos princípios, estes absorvidos das lições de amor do Cristo, que via de regra, nos traz sempre palavras de vida eterna.


namastê




segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Tira minhas correntes!


Enquanto silenciando a mente, meus receios e medos, inquietantes questões foram surgindo, no despertar do corpo ainda dormente, que produz o pensamento será o corpo? E de pronto o espírito de verdade responde em mim mesmo, se limitas tua vista ao corpo que abriga espírito é somente isso que percebes, entanto o pensamento puro não provém do corpo em sua íntima elaboração, vem do que chamai espírito, que as muitas palavras não te confundam, experimenta o espírito que há nelas, rompendo as mais antigas correntes.

Um ato de pensar desesperado ao lado, gemendo e chorando e pedindo para que lhe socorresse nas aflições, visto o quadro mental projetado, a busca natural das razões profundas do sofrimento fazem como que um rebuscar de quadros anteriores, a essa impressão mental de correntes limitantes. Já que no pensamento é onde o ser criado é mais livre ou preso,  muitas vezes reunindo equívocos discernitivos, coloca-se em situação aflitiva como efeito, por isso o olhar posto a causa não fixado no efeito, logra melhor entendimento e a possibilidade de romper com as correntes se apresenta factível.


Sentindo a vida que há no corpo, há que se concluir que o que a move é o espírito, que escolhe o nível de pensamentos em sentimentos que elabora, vezes em causa anterior  a atual vivência e romper do que lhe aflige necessita da educação elementar do que seja vida, é vida onde o espírito sente e pensa que pode ser entendida no estágio corpo ou onde sua consciência órbita, portanto perdoar o que se tenha por efeito, propondo-se a acertos continuados, nos parece, entendemos assim, que a cura dos aprisionamentos ocorre por ação depois por reação no próprio espírito.


Veja meu amado filho, a corrente do medo do porvir, é no coração humano fator de angustiante espera, entanto é dado a inteligência perseguir o entendimento dado pelo Cristo em suas palavras de vida eterna, no primeiro estágio rompendo com o primitivismo, afirmando da necessidade de renascimento da água e do espírito, movimento educativo ao nosso ver, já que do ponto de partida igualitário a todos nós, Deus, ao ponto de chegada com lucidez clarificada, rompemos a barreira do medo, laborando no nosso pensamento esperança bem viva, como que antevendo a resultante do esforço discernitivo que realizamos sobre nós mesmos.


Na corrente acusatória da própria consciência diante de si mesma, quanto  a quantos “pecados” tenha, em outra palavra mais adequada “equívocos” , não como desculpa para a consciência culposa, sim como alento que parte do auto perdão que aquieta a alma, baseado no saber de Deus misericórdia em perfeição suprema, partindo do pressuposto de que posso ser melhor agora, posso o bem que entendo, posso compreender mais meus próprios pensamentos, direcioná-los na construção da paz a mim e ao outro, o auto perdão é certo, é o primeiro passo para romper com as correntes asfixiantes da culpa, do medo do porvir, a alma adoentada só vê a própria falta, mas não se emprestou um corpo para que pudesse afirmar o Cristo, que veio para os doentes não para os sãos?


Quando não me limito nos apegos egóicos, rompo a corrente do é meu para o saber que no corpo tudo é empréstimo, de um pai zeloso por seus filhos para que amadureçam em entendimento, aceitas as lições educativas construtivas do melhor discernimento ,rompendo a corrente da ignorância, até sobre acertos e desacertos,entrando assim no campo da misericórdia para consigo mesmo, já que despertando para esse fato em si mais recebe  que doa,”bem aventurados os misericordiosos pois alcançarão misericórdia” e quanto entenda o propósito educativo das provas mais ásperas, instrumentalizado está ao nível superior de consciência. E as correntes que sobram, não são tão angustiantes, são como lições reservadas ao espírito atento.


Afinal entende a razão de tudo na criação, aceitando humildemente todos os presentes que recebe.


namastê 



domingo, 24 de dezembro de 2023

Sempre a verdade


Onde um auxila ao outro e Deus é por todos nós

 Nossa motivação é profundamente identificar a vontade do eterno no que diz respeito à construção do nosso histórico existencial, reconhecemos por definição de conceitos que temos, que tudo o que é e foi criado pelo condutor divino traz em si a perfeição. Para identificar o espírito junto a formação  deste, reúne elementos já pensados por ele, como que o histórico por ser semente, que retém em sua diminuta dimensão a árvore frondosa umas dando flores generosas em beleza outras frutos saborosos a quais colhem, sentem, pensam no que recebem concluindo o ser individual, Deus em sua obra.

De autoria do divino, nossa existência, e existir é uma somatória de complexidades que se evidenciam quanto a consciência de si avance em processo de ganhos virtuosos, como que reunido tesouros imortais a medida que constata a perfeição de tudo o que foi criado, de certo que visitará o pensar ativo, como assim, se perfeição, qual a razão da violência nas guerras que ainda se tem notícia, por outra, no lastro dos missionários em tarefa educativa, percebemos os alertas recebidos quanto as leis de eterno alcance, mas nem todos meditam para compreender essa condição natural da vida.


As guerras só existem onde o egoísmo predomina, a sanha pelo poder que não se tem, posturas doentias que agridem o ser humano violentando liberdades naturais, pensamentos em sentimentos destrutivos da ética e do bom senso frente a própria existência, vez que se recolhe os efeitos e é lei de natural e evidencia se o pensar ativo atribui-se por suas posturas equivocadas em diversas áreas, corrigindo-se quando necessário ou ficando no campo da indiferença à própria sorte,  como a cada um segundo suas obras, em aplicação justa dos efeitos que vai se construindo, ou por virtudes que se tenha cultivado as paragens mais sublimadas do pensamento se apresentam, felicitando a alma que assim procede em sua busca por ser plena.


É a divisa entre um campo vibracional e outro, o bruto se compraz na brutalidade e embora não seja condição de permanência eterna, há que corrigir-se por lei divina que o alcança, este fato é constatado pelo próprio espírito uma vez desligado do corpo físico, visitando seu histórico de escolhas feitas, compreendendo ou não que se é autor do que sinta, no que pense, diante do quadro feito de si mesmo, onde esmiuçando suas ações e consequências, constata o tempo aplicado de forma estéril e vazia, isto confunde os sábios, mas aos simples e puros de coração entendem com naturalidade, o que está posto, pois tanto a colheita é obrigatória para os maus feitos como para quando se busca entender a vontade do pai para com as ações dos filhos, que os humildes e mansos praticam.


Já há no universo mundos felizes, dimensões luminosas onde a paz e o bem estar das almas predomina, atraindo como um imenso magneto os que se   afinizam, pois na paz que se traga há uma fluidez de propósitos para ações de luminares almas, isso cria um campo de energia onde predomina a escolha de amar, cada vez mais compreendendo o que seja a aplicação em todos os fatos existenciais, mundos onde a sutileza dos corpos, diferente do peso que arrastas neste, com suas angústias e medos, faz com que a dinâmica existencial na diretiva do progresso continuado avance muito rapidamente, pois o um compreende que o outro que lhe assemelha é um companheiro de jornada evolutiva, nunca um adversário ou em elemento de disputa, senão a ação de amar que sempre procura determinar as ações individualizadas a bem de todos.


Nestes mundos por naturalidade não penetram o mal ou a incúria, o egoísmo e o orgulho, todos se importam por serem veículos de progresso, de si e, por isso contribuir com todos, é sim questão de afinidade, onde barreiras naturais impedem a entrada de quais não tenham maturidade espiritual para estar nestes locais, alguns de refazimento após missões recebidas, já que concebemos aqui a perfeição da criação nos primeiros passos da edificação da consciência, todos tendem a chegar no mesmo ponto, o que difere é a disposição realizativa do bem em si para compor o bem comum na pureza de coração se acha verdade e vida em plena sintonia com a vontade suprema 


Para entrar a premissa é “ Nem todos os que dizem Senhor! Senhor, entrarão no reino dos céus, e sim aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus” por hora, se identificam com vosso caminhar por livre arbítrio concedido, a vontade do senhor da vida em relação a vós mesmos, entrarás pela porta por sua leveza e pureza de coração pois te harmonizas com a lei de amor, logo é vontade identificada da necessidade de amar sendo onde estejas no teu aqui e agora todo amor que entendas, isso te eleva, passo a passo, rumo ao patamar vibratório para adentrar aos mundos espirituais ou físicos ainda, acima, muito acima da que encontras na orbe chamada por vós Terra, para nós é uma sagrada escola depurativa. E “os que perseveram no bem e no amor até o fim, serão salvos”


Salvos do bruto para o diamante polido, a essência é em si  é preciosa indestrutível é perfeita em sua concepção, o bem é reagente desta essência em natural ensejo portanto, que só adentram aos mundos mais perfeitos de paz e equilíbrio os que conquistaram isso na natural vontade divina relativa aos filhos de sua criação. Os mundos mais felizes são para todos “Todos os que realizam a vontade do Pai que está nos céus, se esse campo de verdade já te libertou é só questão de chegada no teu aqui e agora, porque onde estás é vontade do pai, na terra ou nos céus…


Pax et lux


sábado, 23 de dezembro de 2023

Diante de nós

 

As portas que se abrem, vistas como oportunidades individualizadas

Que nos importamos com o porto qual ansiamos, seja ele calmo, tranquilo, onde o estar na condição de ser nos traga renovadas disposições de espírito enquanto nos sentimos em jornada aquisitiva nunca alheios a nós mesmos, sempre no aguardo de que a calma e a tranquila estada em ser possa nos remeter a distância de pensamentos e sentimentos conflitantes, tais quais experimentados no trânsito corpóreo, porque nele nos vemos de forma embaçada e confusa, no porto entretanto dentro do refazimento, ampliada a vista de nós mesmos compreendemos mais a divina condição de ser.


Está sempre a nossa vista entretanto, no lastro das disposições íntimas onde impreterível fazemos nossas escolhas, nos cabendo diante da vida estarmos no processo transformativo, onde nos encontramos conosco, o ser verdade que quer ser manifesto, o ser ponderado das condições existenciais de agora que tem a antevisão de futuro, pois de tal forma perfeita a criação divina que ligou a forma, promovendo pensamentos tantos, espírito de verdade em toda prosa, reação diante das afetação em nosso sentimento do mais puro amor que entendemos que estamos, e o que somos, retornando a origem se alegra imensamente, pois abandonada a condição humana que confina ao medo, vencemos constando a vida que segue em seu fluxo interminável.


Diante de nós nossos atos passados, por inocência nos erros cometidos, mas cientes de que não os houvemos repetido, vemos de forma diferente de muitos seres que na carne pensam que a morte é o final da jornada, pois constatada a pós existência como espíritos, percebemos finalmente porque nos veio o Cristo trazendo palavras de vida que se eterniza, que levamos o que fizemos de nós mesmos nos torna fato, e também o quanto fomos apegados ou seu oposto em virtudes, tanto que no campo de nossa consciência de nós mesmos, anotamos o que deva ainda ser reparado, nos redimindo em novas provas para o espírito, já que este sobrevive a matéria qual foi ligado, como fosse viagem de aprendizado de si mesmo.


Nesta consolação por ser verdadeira, nossa razão se apoia em profundo respeito a criação que é divina, em nós mesmos entendemos seu toque, pois existimos conscientes de que estamos no nosso aqui e agora, que pode em vibracional de diferente dimensão, mas o fato de ser implica sempre em transformação, do velho carcomido por preconceitos gerados por nós mesmos, no novo renascente como um fato diante de si e a razão nos conta da maravilha que é a criação divina, visitando o passado, delitos e virtudes, nos primeiros os atos equivocados no segundo, a disposição sincera de correção, assim como uma força que nos atrai ao ressurgimento, por vezes um renascer da água e do espírito, para nos redimir diante de nós mesmos, e que apesar da penumbra corpórea, de não nos lembrarmos exatamente conscientes de nossa origem, ah nós a sentimos vibrante em nós mesmos!


O toque sempre divino que nos consola diante da perda temporária de um espírito que conosco conviveu por empréstimo por um tempo, muito embora a dor da saudade posta nas vivências se apresente forte, por vezes abalando nosso campo de convicções para que a revendo anunciemos diante de nossa consciência renovados valores, assim como quando deixando o corpo que é pó em sua origem, o espírito cuja origem afirmamos convictos que é em Deus, prossegue sua jornada um tanto mais consciente de si mesmo, avaliando o que lhe falta ainda alcançar para se tornar pleno, como que um sentimento de profunda paz nos invade, diferente da postura de quem teme a morte desconhecendo o fato que a vida continua após ela, em função da perfeição na criação divina, sem privilégios entretanto, todos somando méritos para alcançar a plenitude de ser um com o pai como reafirmou o Cristo, por ser caminho, verdade e vida.


Assim diante de nós sempre permanecem os nossos feitos, nos acertos mais queremos acertar, nos equívocos nos corrigir e para isso como toque da misericórdia onde para o aprendiz a necessidade de escola, aqui estamos aprendendo juntos, os quadros afirmados, como imagens de nossas almas juntas, encontrando similaridade em tantas, concluída a vida em seu eterno fluxo, nos parece razoável que nosso amor se apresenta a forma pela instrumentalização concedida a nossos espíritos. Se te pensas só afirmamos por justa vista que todos estamos rodeados por uma multidão de testemunhas.


Isso, longe de nos constranger em medos infundados, clarifica nosso mental, aceitamos a naturalidade existente nesta convivência por afinidades, e gratos sempre pelas oportunidades.

Pax et lux


sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Ter a fé e ser a fé

 

No universo de crenças muito há que se considerar verdadeiro, porque o homem em sua espiritualidade isso busca com esmero, tornar-se melhor a cada passo, e isso o identifica como alguém que crê em si mesmo porque as forças internas ativas, encontram respostas com discernimento, do real, do que é ilusório, do que é fundamentado na divindade criadora, e que ele mesmo cria no campo das ilusões quando em trânsito pelo corpo, visto que terá por lei que deixá-lo, muito ou pouco pensa nisso, o que pensa mais encontra um caminho em fé e alimentada pela esperança, nada vazia, sim repleta de substância.

Sua destinação por tudo o que conclui em si mesmo é sempre pelo fluxo constante de vida, matemática divina que desde o sopro que forma o espírito, este jornadear pelo encontro de si mesmo observando que a cada passo, a cada conquista que realiza, torna-se ampla a vista do que é para o que se torna, pois se insere em programação interna aquecendo de valores transcendentes, que despertam a medida que a consciência avança no entendimento de si mesma, o que permanece inalterado é o campo das conquistas sobre si mesmo em ato de fé e coragem, quanto enfrente as próprias limitações no tempo espaço a que é conduzido seu espírito.

Aberta a porta do entendimento a vida se renova em sentido verdadeiro, as aquisições que não se perde, por fé em si no prosseguimento mesmo frente às provas mais ásperas, tem como retorno o efeito  em qualidades de alma fixadas, pois a progressão da coragem em seu efeito, molda o caráter reto, os objetivos a serem alcançados com determinação e perseverança, ele os traça por fé em si e quanto analise sua origem, mais se dedica ao trato dos deveres que  vai tomando como seus diante de uma lei de progresso, quanto mais alcance em seu discernimento, mais pensa no que pode sua fé tornar efeito construtivo, e quanto mais se importe com o outro e consigo, estabelece o campo autuante de sua fé, aí neste ponto ela é muito verdadeira, pois isola o ego dando vazão ao campo de fraterno aconchego.

Exercitando uma virtude com fé já ela se é nos efeitos constatados, ser amigo por exemplo produz na convivência um solidário apoio  pois o que recebe desperta algo em si para também ser, aí os amigos descobrem um campo de convivência amorosa, e a amorosidade produz seus frutos podendo ate ser onde se confinam numa crença religiosa almas afinizadas em seus propósitos mais íntimos, como a necessidade inata de ser filho do eterno diante de outros filhos do eterno em semelhança, caminhando juntos, apesar dos ismos que estabelecem como forma  de congregar propósitos, se pensa com a fé que abraça, caminhos se abrem para as aquisições que a fé verdadeira em ser implica, pois ela se ativa na convivência fraterna, caminhar juntos é um campo de auto descobertas dos limites que eu posso no que dou e do que posso receber se bem entendo a fé que tenho para a fé onde sou.

O homem em sua humanidade desde que observe em si consciência, busca sua origem, olha no entorno num primeiro passo, descobre-se vivo e atuante junto a outros, como uma semente semeada em sua intimidade, valores de fé em si e no outro se acomodam, pois dividem lutas comuns para a sobrevivência na oportunidade corpo, passado esse ciclo inicial em aprimoramento que segue seu fluxo interminável, a fé em si estabelece campo de resultantes pois em sua essência está gravada que ela também se torna algo maior em cuja jornada aquisitiva estabelecida desde sua criação, como uma força interior que promove movimento ascensivo e progressivo, torna-se veículo de sustentação para a grande viagem, ora no templo corpo, ora fora dele nas paragens diversas das consciências, da fé em si que age, da fé conjunta com seus semelhantes que transforma a sociedade.


Assim para ter a fé é preciso que ela seja mais consciente, ciente de que nos atos se manifesta, nos comportamentos conjuntos de mesma ética, que lhe ofereça forma manifestativa comum, ela cresce em seus efeitos comunitários, “onde estiverem duas ou mais pessoas reunidas em meu nome aí me farei presente”, ele não se divide em igrejas ou crenças religiosas, ele ocupa o sentimento de fé em corações audaciosos, que fazem de sua vista do que creem, um caminho comum construtivo e solidário, onde o mestre ensina valores verdadeiros para ser a fé , tendo-a como norte conceitual para toda ação do pensamento.

Assim sendo, tu que órbitas por uma busca de si mesmo, hás de concluir Deus na obra realizada em ti mesmo, quando chegas aqui, concluindo em si os parágrafos anteriores, temos fé comum, coragem com ética de avaliar acerto ou equívoco, logo nos tornamos mestres de nós mesmos, onde somente a verdade  faz seu porto em nós, para que com ela e para ela atuemos junto a fé que temos, no inalterável fluxo de vida, oportunidades realizativas uma após outra, como presentes oferecidos, para que aceitemos ou não, tomemos por nossa a fé que pensa em seus efeitos, em nós e por amor que flui de nossa essência ao outro em comum acordo onde se dando mais se recebe porque o amor com fé tem essa característica construtiva de nós mesmos em uma sociedade fraterna.

Onde um não tenha prevalência sobre o outro, por desejos de posse, sim por desejo de compartilhar experiências porque a fé que se tem se oferece e por ser amorosa em sua ética mais recebe, pois é lei de eterno alcance no corpo ou fora dele, os efeitos das ações são inevitáveis, indivisível quaisquer que sejam, logo se sabemos ou se cremos nisso entendemos desde agora que somos autores em nossas histórias. E concluindo uma pergunta em duas: O que somos com fé e o que teremos sem ela? A resposta é individualizada uma vez encontrada pode ser fraternalmente compartilhada para que se torne uma arvore frondosa onde venham se abrigar os espíritos aflitos, que sintam sozinhos, em analogia que fazemos neste fechamento com a parábola da semente de mostarda do maior mestre de amar, entre todos os reconhecidos por essa humanidade.

Seu nome é Jesus de Nazaré, Yehoshua na origem linguística, “busca a verdade e a verdade vos libertará”

Pax et lux


quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Vês o que se oculta?


                                     Vede , sua fala e para a humanidade de todos os tempos.

Dentro da lógica de vida para o mental operoso, nada se oculta, o indefinido passa pelo crivo da razão indo de encontro ao plausível, aquilo que se pode compreender agora, no presente, como um caminho promovido pela consciência, o ser espiritual que todos somos, imponderável somente se encontra no que ainda não se constatou como verdade, sobre si, sobre os encadeamentos ocorridos durante todo o trajeto vivenciado, onde pernoitando na dúvida a certeza é construída observando a relevância consigo, não obstruído-se no justo discernimento com indiferente postura aos encadeamentos onde as circunstâncias indicam entrelaçamento de experiências vivenciais de forma contributiva segundo a lei maior que gerencia todo efeito.

O bom ouvinte absorve mais facilmente as lições do dia, desenvolve a linguagem falada, no sequente a escrita, comunicar-se passa a ser imperativo do progresso a ser realizado, estar em vias de, ou trazer para a análise nos aprendizados diversos, o quanto se adquiriu por esforço repetido, em verdade, as lições são repetidas à exaustão, pelos  sábios da espiritualidade superior, em ligações afetivas ou por deveres assumidos junto aos tutelados, como uma rede de amigos e amparadores, que delimitam sua ação dentro de parâmetros amorosos, despertos na vida física muitas vezes, onde os inimigos recebem a oportunidade de redenção própria da convivência conflitante,  a diversos níveis, e visto que esta segue em seu fluxo interminável, as experiências se repetem e os “sábios” passam a ser amparadores para os de boa vista e bom ouvido.


Diante disso, de tanto amparo, o que nos resta são as realizações do nosso próprio espírito, não fora na transformação dos outros, sim, com a sequente ocupação de nós mesmos, se carentes no campo da ciencia o objetivo é conhecimento, se no da transformação moral, o cuidado minucioso em nós mesmos nos eleva a patamares de compreensão precisa, onde identificando nossas carências ainda, tratamo-nos no campo afetivo em posturas edificantes, tudo em nossa afetividade toma corpo transformativo de princípios, ora instintivos nas primeiras constatações, ora identificando os deveres que nos cabe  individualmente afina,l a vida como milagre divino nos pede, nos orienta intimamente que a maior e necessária contribuição nossa está posta ao campo  vibracional que se eleva, por nosso arbítrio.


Com naturalidade o bem como fruto das disposições íntimas emerge, como a planta da semente coberta por proteção endurecida, oferecida a instrumentalização a semente de flor germina, trazendo em sua intimidade o perfume deste a sua essencial existência, no pensamento divino que ao formou tal qual é, beleza oculta na semente, formosa a ser constatada pelo homem, para que quando sentir Deus em sua criação, tenha ideia exata da perfeição, quanto pense em seu criador nas minúcias de sua criação, vai sentir sua grandeza, constatá-la em si mesmo desde que pensa, porque nesta está a maior maravilha de todas, seres somente semelhantes na essência, flores perfumadas ocultamente, por próprio arbítrio trazem em si as disposições divinizadas, eu quero ser consolo, então saio em busca da verdade que liberta para que possa ser referencial de libertação a outros.


Eu quero ser como a voz que clama no deserto, em meio a tanta incúria, coloco meu amar vibracionalmente, nunca sintonizando com os instintos mais primitivos, embora possamos dizer que ainda o temos quando no corpo fisico, sempre elevando o padrão vibratório onde estejamos, mesmo que a situação me aflija um tanto, lembro-me do modelo e guia que me serve de parâmetro, donde da esfera  crística tomou-se em um corpo com seu espírito, submisso a vontade suprema que conscientemente identifica, e com quem aprende todas as coisas que devam ser manifesto por seu próprio arbítrio, falo aqui, da presença do Cristo desde a manjedoura como ensino que eleva a todos nós, ele, o maior manifesto de amor reconhecido na terra por multidões de seguidores, aqueles que amam seu próximo, aqueles dedicados a benemerência, aqueles que atendendo a necessidade que lhes bater ao portão atende-no, posto que ele mesmo asseverou “Tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fizeste”


Assim desperta para o que se oculta, e que entanto está a vista de forma igualitária, a semente está posta a terra, instrumentalizada para que germine nela, lhe ofereça perfumes e flores coloridas, numa analogia com o ser humano, as flores e os frutos são elementos constantes do livre arbítrio, onde se escolha "amar como Jesus amou, sentir como Jesus sentiu, viver como Jesus viveu", parafraseando um padre cantor.


Qualquer que seja a vossa religião, vossa religiosidade bem pode afirmar, que Deus nosso criador é único, uno, pode ser trino, Deus pai, deus no filho em todo espírito santificado por ele.

Eis a síntese do reino dos céus que o Cristo quer ver transubstanciado em atos, pensamentos, sentimentos, e já que estamos em diversos níveis concienciais, nosso amor também é único, e pode vir a ser perfeito como é o amor de nossa origem emnosso pai criador


namastê, pax et lux


domingo, 17 de dezembro de 2023

O que nos alimenta a alma


Não tratamos aqui de descobertas magistrais da ciência, tratamos nos tratando nos conflitos da consciência, tudo o que temos, nós damos em processo simbiótico, onde o eu se cala e dá lugar a algo que transcende nossa existência. Desde o princípio de nossos tempos vivemos juntos em propósito de sermos redimidos em nossas ausências e faltas, por presença e acertos, trocamos a experiência de errar por outra de não mais cometer os mesmos equívocos, entendendo que a cada estação ou ciclo de  vida que vivemos, mais nos integramos a vontade divina que nos dá tanto presente, nos redimirmos portanto, executando o que nos cabe sem receios porque todos estamos diante de uma única realidade, ser depositários do amor divino.

Portanto esse amor tentamos a sua máxima expressão sempre, nas tarefas sob nossa responsabilidade damos sempre  nosso melhor esforço discernitivo, depois do feito, realizamos os efeitos em análise minuciosa, e assim entendemos nosso trato diante das leis do criador, sermos submissos a elas, observarmos e aprendermos fixando por nosso arbítrio em cada vez mais entendimento dos deveres quais nos integramos por ações, sempre medindo meditando nas alterações de rumo que nos cabe, sempre uma melhor e mais aprofundada análise.Neste campo progressivo estamos em semelhança a muitos buscadores, na verdade qeu se encontra sempre há mais liberdade e consequente responsabilidade.


O alimento para o corpo é tarefa das mais simples, basta sincera disposição ao trabalho qualquer que seja, para que os meios se aprensentem fartos, dedicados e operosos em nós mesmos podemos conceber por crença justa, que se nos falte o alimento depois do esforço honesto, almas caridosas sempre surgiram em socorro justo, antes déspotas hoje amparadores, antes orgulhos hoje cientes de nossas limitações, muito embora nesta simbiose seja uma espécie de socorro às almas, já que todos tem humildade suficiente para saber que pouco sabem, como nós, mas rebuscados nossos valores do passado, os produtivos para agora, quer sejam as experiências em  equívocos ou os parcos recursos  virtuosos, entretanto sabemos que alcançados serão os objetivos justos, e por essa justiça perfeita em sua concepção, antigos inimigos como nós nos reunimos para as modificações íntimas necessárias.


O buril pode ter uma  rotação agressiva, em mãos experientes e amorosas entretanto, delineiam na forma belezas incontáveis, práticas criações do coração humano, que consegue na sua abstração criativa moldar os materiais com base nas ideias que vai delineando ante,  em sua  atuação criativa, em semelhança, quando no corpo ou fora dele, as inquirições mais profundas de acertos e erros se apresentam diante de nós, e vamos nos aprimorando no buril divino que nos oferece tantos presentes curativos, vez, na busca pelo alimento necessário ao corpo de forma justa e honesta, noutra e de mesma forma junto com essa pela integridade de caráter, a análise comparativa é inevitável, necessitamos também alimentar nossas almas, visto que o corpo é instrumento do espírito dentro da lei que nos causa efeitos.


Então pensamos no que nos alimenta o corpo e este estando farto outras ocorrências surgem imperiosas, deixando o campo do instinto primário, pensamos nos que convivem conosco mais que sentimos afetados por diversos sentimentos que conflitam dentro, tomamos decisões e muitas vezes os efeitos nos alegram, como oferecer alimento ao pedinte, ou a palavra amiga recebendo por efeito da ação, “foi Deus que te enviou meu amigo”  e mesmo que não seja uma afirmativa assim de religiosidade no que recebe, de certo que a gratidão por efeito que nos toca, faz-nos medir no que estamos, o que fazemos para o outro, enquanto ao mesmo tempo nos alimenta o espírito, como se guiados pelo amor supremo, um tipo de amor que muita vez não compreendemos no seu todo, vez que crianças espirituais ainda, porém em crescimento é nossa única e real certeza!


Conhecido o que alimenta o corpo há em nós a indagação, e o que nos alimenta a alma? Serão os sorrisos despertados por nossa presença solidária e amiga? Será que por efeito do bem desejado pelo nosso melhor sentimento, recolhendo o efeito da alegria do outro, pela oferta carinhosa do nosso ser em solidariedade, amizade, esperança viva? Onde constatamos nossa utilidade nas ações benemerentes, parcas bem sabemos, porque a necessidade percebida pelo nosso amor é tanta, e tão pouco de nós nos sentimos preparados convenientemente a oferecer, mas não seria a forma de melhor nos alimentar espiritualmente, com sincera dedicação as minúcias de amar, aqui e agora para todo sempre? Ou pensamos que não há futuro depois de agora, e por rigidez de espírito queremos amealhar bens transitórios? É como se fossemos feitos de luz e sombra e de nossa escolha qual parte de nós queremos alimentar todos os dias.


Assim que fique gravado, na folha os nossos matizes das cores do amor sentido pela humanidade, não é por hora ainda o amor em sua perfeição já que aprendizes de amar, se vos sirva absorva nossos sonhos por venturas, se te compadeça ore por nossas aflitas almas no caminho redimitivo, podemos pedir não é?

Depois sorrir e agradecer?


namastê 


sábado, 16 de dezembro de 2023

Duas leis divinas em uma de amar


                                                Duas das leis nos dirigem na diretiva de amar

Na alegria do serviço em desapegado estágio, a alma encontra motivações transcendentes, antes deste espírito de servir, havia algo angustioso, incomodava, como se um vazio se fizesse presente, algo estava em falta, entanto quanto à disposição da alma, o encontrar-se consigo mesma, mestra pois em todas as disposições internas, uma lei preside, a de progresso, para tanto quando a ociosidade se apresente, vem junto dela a angústia imanente, há falta, há ausência, há indiferença, no espírito de serviço entretanto, o ser completa os deveres frente a si, em um amar-se na constância de amar o semelhante.


Amas o adversário? Aquele que te confronta os atos? Os pensamentos, os comportamentos? Deverias, no espírito de serviço, porque estes tantos confrontadores despertam nossos valores, aqueles que por nos amar necessitamos transformar, os atos infelizes, os pensares codificados da verdade, os comportamentos inadequados frente a vida que segue em fluxo interminável, nossa principal conquista que a nós devemos, é reunir um tanto de virtudes em nossa alma, substitutas por nosso arbítrio de nossas sombras egóicas, assim os que nos confrontam os valores são os melhores amigos, aqueles que julgamos inimigos, são claros demonstradores a nós mesmos da condição espiritual que estamos.


Rogovos a atenção a todos os parágrafos, são  uma forma de amar que trago, em que confrontando em minhas escolhas anteriores acertos e enganos, vou construindo com imagens nas palavras, algo que possa tocar-te o discernimento de como estejas, se quiseres te ver como tu és, por vezes comprometido noutras indiferente à própria sorte, já que todos incluídos nas mesmas leis que regem a vida, pedindo respostas aos viajores que somos, questionando como estamos agora, frente sempre a nós mesmos, fiéis julgadores com justa causa, sermos felizes, sentenciados por nossa consciência de nós mesmos, logo somos necessitados de educá-la para um caminho de maiores acertos, ora se um pouco instrumentalizados ao trabalho auto transformativo, dividir, compartilhar, com outros nossos conceitos, no enleva o estágio de amar que estamos, nos pacificando na senda do trabalho.


Cobra vossa consciência uma melhor postura? É apenas o primeiro passo, segue outro na revalidação de seus  valores conceituais, no campo das experiências junto com o outro, que o campo vasto de amar a nós mesmos progressivamente está posto, sentindo e entendendo as nuances imperativas de amar o serviço que nos é dado, já que aqui estamos juntos, eu na página que escrevo, tu na página que lês, e juntos nos vendo um tanto mais profundamente no trato de nós mesmos, revivendo antigas paragens no pensamento, trazendo quadros significativos para nós que nos vemos qual estamos por agora, se tratamos nosso pensar na assiduidade, com comprometimento com o nos transformar, deixamos a ociosidade mental, e por mais que sejam longas as contextualizações,são ideias convergentes ou divergentes, amigas ou inimigas de nosso ócio ou indiferença, que nos abriga num olhar-nos com desassombro, isto também está em mim que me rebusco, e parece nossa história comum escrita no branco, como nosso  histórico de vida único e só transferível pelo compartilhamento fraterno. 


De certo que todo trabalho cansa, no entanto é lei ligada à de progresso, não está posto na lei que a doação divina doa talentos, e estes devem  receber do que recebe o trato do trabalho para que haja ganhos para quem os concede por empréstimo? Não é assim a vida no princípio desde o berço ? O quanto sabíamos? Até para os primeiros passos tivemos a solidariedade, de quais já percorreram os aprendizados, de um passo após o outro, e não foi assim todo tempo? Desde esse ponto de nossa história, a lei do trabalho em nós mesmos inserida, inscrita, junto a do progresso como leis  divinas, e por nos importarmos conosco nos movimentamos no campo de vivências oferecidas, como provas as vezes, que se tornam lições absorvidas, o amigo prestativo nos indica a alegria de ser amigo, quem ama em verdade e espírito é um educador desde a fonte de amor suprema, porque desta não se desliga, age e pensa movido por ela, desde os primeiros trabalhos para a educação do discernimento.


Tudo assim, almas queridas, está vinculado à lei trabalho e progresso, desde o berço anterior ao berço no físico, éramos espírito gerado pelo autor da vida, e sabemos quando nos indicou por sua vontade soberana ser? Será que apenas quando nos ligou a um corpo ou foi antes deste que nos fez espirito, o berço anterior é a vontade do eterno, que no primeiro momento como diz em nas escrituras, fez o homem dos elementos da terra e soprou-lhe espírito, logo antes que fossemos corpo éramos sopro divino, e não somos poucos os que se apequenam dizendo: Isso cansa, é muito longo o trajeto, parece que nunca chego, eu não posso, não consigo, quando deveríamos nos colocar com sopros divinos diante da existência, reverberando em nós com ciência de nós mesmos- “tudo posso naquele que me fortalece” Ele sempre instrumentaliza seus escolhidos, e não tomeis a palavra ao pé da letra, instrumentalizar, é como colocar na essência toda diretriz de vida, e como que nos dissesse, a ti cabe caminhar e viver para integrar-se nela, aprender a servir e servir, amar por amar o próprio amor, e assim ser espírito e vida.


namastê 

pax et lux


Leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade, e, por fim, a de justiça, amor e caridade.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Deus presente, e deus ausente.


Em que pese toda ciência, ela toda em todo grau de consistência e lógica, é criação do pulsar no pensar divino, o que se faz presente na compreensão que lhe seja possível no seu aqui e agora, dita o sentimento em ti que é toque divino, que nada há no universo que não contenha o pulsar de Deus. Ora vossa ciência vos faz compreender o corpo, em seus sistemas gerados a partir da divisão ocorrida dentro da união divina, porque para que entendas o prólogo, precisas aceitar que vossa essência vem do criador, e isso deveria bastar, por natural ensejo pela vista de ti mesmo, mas ele te prove da experiência em inteligência, te submetendo a ti mesmo por leis precisas, que constatas se o quiseres, dentro e fora em ti como fosses parte de algo grandioso e belo. 

Deus nunca se ausenta, sempre preciso em instrução amorosa e justa, nós por nosso arbítrio é que muita vez estabelecemos um grau de distanciamento, podemos falar em nome dele, sem que nos autorize à inteligência? E nos coloque frente a frente com a razão, pela causa de nossa existência? Deus é sempre causa amorosa e precisa pelo nosso sentimento, porque nos provendo de princípio inteligente nos obriga em lei amorosa, a reunir ganhos por meritória conduta, e somente impõe seguir em frente, avaliando e reavaliando nossos acertos e equívocos, em um e outro, nos corrigindo, em fatos onde experimentamos o retorno dos efeitos de nossas ações como forma educativa, jamais uma sentença condenatória eterna, o eterno amor em sua perfeição ele a tem em si mesmo e nos oferece sempre alcançá-la..


“Vós sois deuses” afirma o sublime enviado, então por conclusão lógica, frente as convulsões íntimas quais chamamos vida em inteligencia analitica, sentimos a presença do onipotente, Deus, e o que se afasta no diminutivo, supremada e carente do amor divino, é a criatura chamada pelo divino amigo na composição da  frase, vós sois deuses, muito embora no diminutivo, podeis fazer tudo o que eu faço e muito mais, e o que ele faz nos perguntamos, porque temos em nós o princípio inteligente, nos reúne ora na carne, ora fora dela, para o exercício de ser o amor que sentimos agora, e na visualização de futuro ao que ama, as oportunidades de ser mais amor na ação construtiva, educativa, amorosa, fraternal, que prove o divino condutor dia a dia frente a nós mesmos junto aos nossos semelhantes.


Sua onipresença se dá a nosso ver, já que criados pela perfeição divina, como princípios inteligentes em escala cada vez mais acima, segundo o entendimento que vai se desenvolvendo, do bem em nós, do bem a ser feito, a ser compreendido, para que nossa ação obtenha o melhor efeito, logo como causa causal de nós mesmos, sua presença pode ser constatada por nossas ações, já que abertos e operosos em nós mesmos, seguindo seu divino enviado, o Cristo, e não nos enviou o senhor da vida em um estágio mais que primitivo nosso redentor, e como ele nos redime, não é por nos ser norteio a melhores escolhas, ao cultivo de sentimentos nobres, a fraternidade que devemos exercitar em todos os nossos dias, a beneficência quanto esteja no nosso alcance realizar? Ora se nos instrumentaliza o senhor a compreensão mais precisa, não é por nossa incúria que nos afastamos, do que nos indica como certo e que nos trará alegrias duradouras?


Deus presente é perfeição suprema, nós outros os deuses no diminutivo, supremados, criaturas deste criador que nos oferece a oportunidade de sermos perfeitos em nossos procederes, como ele é desde sempre, nos fazendo responsáveis em nós mesmos pelos efeitos de nossas ações, não é isso um maravilhoso educandário probatório, onde de tempos em tempos reavaliamos a nós mesmos, promovendo a colheita obrigatória com coragem e determinação, condição primeva de nossa essência, caminho inevitável, e nós sofremos porque delimitamos por nosso arbítrio nosso distanciamento dele, entretanto Deus nunca se faz ausente, no silêncio nossa consciência delimita acerto e erro, e concluímos que necessidades de melhorias importantes, suplicamos, Pai educa meu discernimento.


No enobrecimento dos objetivos que firmamos quando alcançados, mais compreendemos que estar a proximidade dele nos facilita a vista de nós mesmos, e para realizar essa proximidade amorosa a partir dos nossos sentimentos, é urgente a nós que nos tratemos em nossos adoecimentos, na parte que menos amamos nossos semelhantes, amando  mais e melhor, não tecendo uma série de julgamentos, sem sermos solidários ao sofrer dele, visto que o que mal que vemos nos outros é em função dos resquícios dos mesmos em nós mesmos, e só avançamos no caminho fraternal através da compreensão mais aprofundada do que seja amar a Deus sobre todas as coisas, e ao nosso próximo, como a nós mesmos, ficar em harmonia com essa trina verdade, O Pai supremo, o pai em nós, o pai no outro, nos promove ao estágio de sermos um. 


E sendo um compreendemos que Deus sempre se faz presente, o único ausente da presença dele é o acontecimento por efeito de nossas escolhas infelizes, a onipresença do senhor da vida está na existência manifestativa dos seu filhos, seus enviados, os eleitos por ele, para a interação na afirmativa do Pai que está em mim que, saúda afetuoso agora, o pai que se encontra em ti, sua presença conclusa, nos enche de íntima alegria.


Pois é verdade afirmada pelo espírito da verdade que vive em nós, e doravante, não somos mais nós que vivemos, sim ele que vive em nós…, suas fiéis testemunhas.


namastê

pax et lux 


quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

O amor que prova do proprio amor.


CHEGAR PODE SER UMA ALEGRIA, ESTAR COM ELE NA JORNADA É O QUE IMPORTA!

Qualquer que seja o que te tornes, antes aproveita a jornada,  porque toda música que toca os corações, o músico além do talento que é natural, deve esmerar-se para atingir a nota mais perfeita, dito isso, em analogia ao teu ponto de partida e outro de chegada, visto que a criação divina é sempre perfeita em sua concepção, logo, tens o talento, e só precisas caminhar com ele alimentando-o dia a dia, com qualidades de alma que sente amor no que faça, qualquer que seja o que te tornes, se anseias por felicidade futura, deves aprimorar-se nos presentes concedidos.

Sempre nos colocamos de forma geral visando individualidades, de mesmo ponto de surgimento as consciências orbitam por diversas circunstâncias educativas, o grau de absorção das lições de vida estão intimamente ligadas ao exercício de amar, na sua completa e complexa contextualização, tanto que por símbolos, parábolas, histórias, retidas nos parágrafos que vamos construindo juntos, a busca do melhor é essa, tocar ainda neste tempo de importantes mudanças, os corações que desejam encontrar o entendimento, do que são, porque estão, para onde vão, neste momento atingem os países baixos, onde muitos estão sendo instrumentalizados, é o foco presente do nosso trabalho.


Outros virão se juntar a nós, enquanto o senhor da vida nos quiser em sua obra, preparatória aos corações que sinceramente o queiram, descobrir-se nas potencialidades adormecidas, é um caminho onde o querer é parte importante, o dedicar-se nos detalhes apreendidos ação necessária, onde se deve dar isso senão de coração a coração, porque falamos de um reino que só entra quem percorre os caminhos de amar seus semelhantes, não com a multidão de palavras que nos utilizamos para composição do nosso ideal, sim, nos detalhes minúsculos da convivência onde a renúncia de si é parâmetro equilibrador ao espírito.


“A cada um segundo suas obras” nos dita a lei nos lábios divinos, nos instruindo e instrumentalizando de diversas formas, então porque não focar nossa existência no exercício de amar, sem que se espere o prémio ou a condição sublimada por meritos proprios, sim  pelo reconhecimento que na alegria de amar está o prêmio, então por toda trajetória, do princípio em Deus supremo amor, principiamos e nos é ofertada oportunidades de exercício, ao correr do tempo do senhor qual temos em conta, chegaremos a forma perfeita neste sentimento, que abre para nós os portais do reino dos céus, por JESUS,  o cristo, sempre por ele pois é ele que nos educa neste caminho.


E a instrução precisa é essa, bem antiga, já se passaram mais de dois mil anos, “Toma tua cruz e siga após mim  e me siga, ele diz” e o que fazemos nós para compreender em qual ponto desta viagem missionária nos inserimos? Quando este convite do mestre divino foi dirigido a nossa consciência, logo pensamos, em somar méritos para nos sentirmos dignos, a graça que nos oferece entretanto é abundante, repetem-se os presentes em oportunas convivências, umas mais tocantes ao nosso sentimento que outras, em umas direcionamos corretamente os pensares, noutras surgem alguns equívocos que devem ser corrigidos por nós mesmos, com aprofundamento da nossa compreensão sobre os deveres ligados ao fato, que tomamos para nós como diretiva por segui-lo.


Acaso veio o mestre e rompeu com as leis divinas? Não se compadeceu das dores humanas? Não curou algumas almas em seu corpo físico, demonstrando por ser verbo divino o caminho para verdadeira cura? Que via de regra acontece com qual escolha o caminho estreito, tomado por arbítrio próprio, para a sublime transformação do homem instintivo e primitivo, no anjo em potencial oculto na penumbra corpórea. Por isso a cada um segundo suas obras, visto que o homem determina por suas escolhas o que se torna! No seio da maldade ou da bondade, ou não colhendo o fruto de um e outro, simplesmente na obediencia plena, na aceitação incondicional dentro da tarefa que lhe seja oferecida, sem aguardar reconhecimento dos seus semelhantes, porque já concluiu que o senhor tudo sabe, tudo vê, o que esta na luz do dia e na noite escura e fria.


Todo histórico humano permeia pelo caminho aquisitivo, os que se distanciam das ilusões que todo ser celeste á servo, o que em verdade nunca ocorre, são instrumentos da sabedoria divina colocados a prova, o amor ensina que o amor é necessário, o amor educa no caminho do exercicio de amar, e amar muitas vezes é ter o que se dar, e ter no seu ponto mais sublimado está posto para o espírito em caminho de auto conquista, posto que amar implica na sua perfeita acepção, da renúncia de si mesmo, do abraçar o que lhe prova sem nenhum vestígio de revolta ou inconformação, dentro deste espírito, a verdade se apresenta translúcida em sua pureza original. 


O amor prova do próprio amor nos atos de seu manifesto. Sendo assim, o melhor sentimento dirigido aos adversários, aos inimigos e amigos, aos companheiros de jornada transitória, depois disso, na continuidade da existência, porque aquele que segue o divino amigo, ama o que tem entendimento que seja amar, quando no corpo, e segue no fluxo constante da misericórdia divina, ampliando sua vista neste exercício de ser amor alem da vida física, complementa-se de coragem e perseverança, quando nos limites impostos pelo corpo físico, expande sua consciência de mais amar para além da vida,  porque é a isso que conduz Jesus no caminho estreito que lhe oferece, aceita as provas resignado, compadece-te dos que mais sofrem, ampara a dor alheia no tanto que possas, sufoca teu egoísmo acendendo tua luz que é divina, em outras palavras do cristo em síntese, Toma tua cruz por pesada que seja a ti, e segue o senhor na senda do trabalho edificante que te oferece em todas as áreas de vida, como oportunidades de ser amor.


No grau que compreenda, seja, é isso a nossa vista que o senhor de nós espera.


Pax et lux