No mundo de nossas almas uma constância
se faz presente, os que ficam querem saber dos que partem primeiro e os que
partem sentem que deixaram os seus, ate que despertem, nos dois lados que são parte
do mesmo lado posto que tudo existe por Deus.
Quando das situações de difícil transpor,
rogamos, a força da cura, ela entanto está posta como previsão das necessidades
futuras para que acessemos nos movimentos turbulentos de inseguranças e medos.
Rogamos para ter o que sentimos não
ter, não raras vezes nos enganamos quanto a isso, estamos na escola do tempo
utilizando forças de nossas almas, nossa essência vibrante e amorosa pois feita
do amor para ser imortal, tal é o ser criado a imagem e semelhança do seu criador.
Somos espíritos imortais, portanto, pois a perfeita vida em Deus e sempre, e a
terra escola viemos para aprimorar esse entendimento e fazer uso de tudo o que está
inscrito em nós e que precise ser despertado.
Temos peditórios para tudo, pouco
parando para pensar no que somos já que estamos, pelo que somos as inscrições divinas
em nós nos dizem que podemos fazer tudo o que o Cristo fazia e muito mais, logo
abre-se para nós um campo imenso de descobertas a realizar em nós mesmos, no
correr da existência física e além dela, de onde viemos, espíritos que somos e
que em grande maioria não se sabe ou melhor não se lembra de onde veio.
Recordaremos entanto depois de
tanto peditório, pois a ligação com o eterno assim determina, nos elevamos em
pensamento de louvor, adoração, ao eterno e isso altera as disposições intimas
abrindo-nos para o vasto reconhecimento de que somos espíritos em transito por
um corpo que todos sabemos, não importa a crença, seremos chamados a deixa-lo ou
melhor devolve-lo para o pó da terra.
Se educamos nossos peditórios elevando
ate digamos um ponto de encontro, indo ao pai, aquele que nos oferece a existência
de espirito e criou um mundo escola onde esse espirito se manifesta, trabalha
dentro de suas leis eternas, vamos encontrar um universo de oportunidades de
maior lucides e compreensão dos propósitos do pai para seus filhos, propósitos que
tomamos por leis divinas, nos dando o livre arbítrio para estar a sua
proximidade ou ficando a distância onde a necessidade nos conduza as rogativas
por assistência condutiva.
Aquele que conduz está no ponto de
partida e chegada, e estando em nossa natureza espiritual a imortalidade dada
por ele, aos poucos vamos nos situando dentro desta verdade, rogaremos sim por
longo tempo ainda, mas vamos dentro de progressiva compreensão nos situando a
respeito das instrumentalizações por quais nos quer o eterno atuantes, concluímos,
nos realizando nos deveres quais sentimos a necessidade de atuar conscientes.
E as rogativas de nossas almas
passam a ser de alegrias indescritíveis pois esta na nossa natureza a paz e a
completude, necessitamos por outra buscar essa condição plena em nós mesmos, já
nos deu toda diretriz que nos informa, o Cristo, “sede perfeitos como vosso pai
celestial é perfeito, ora temos essa possibilidade agora em nós, estarmos
manifestando essa perfeição que não é por grandes feitos, mas sim por observância
do fluir da lei divina também através de nós, so que na forma consciente do que
nos cabe nos desígnios do Senhor.
A grandiosidade da obra do eterno
em nós esta ainda na terra por ser compreendida, para isso há que se trilhar o
caminho do vigiar, nossos passos, nossas tendências, disciplinar as que se
desviam ou tomam um caminho tortuoso, orar sim como quem louva e adora porque a
perfeita adoração e louvor está em reconhecer a obra do pai em nós mesmos, aceitar
incondicionalmente e seguir usando os atributos da alma, para estar com Deus,
em Deus, e por Deus, agindo no nosso ser, sendo arautos, observadores atentos como
se fosse um dever viver por ver-nos seres plenos em absoluta e profunda conexão
com tudo o que venha do eterno.
namaste
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Antonio Carlos Tardivelli