O porquê da paz.
Sempre recorrentes nas ponderações
sobre vida, que se instala harmoniosa quanto ao campo intimo sempre que cultivamos
como uma delicada flor, exala seus perfumes, em contentamento no trajeto de
nossa evolução.
Neste onde por dever a nos mesmos
necessitamos construí-la, em base que não se abalará frente a imortalidade de
nosso espirito, viajantes que somos vez em família que nos harmoniza, noutra
por prova, somos chamados pela lei de justiça a resgatar antigas animosidades
onde deixamos por vezes de ver o outro como amamos a nos mesmos.
Quem pode o amor? O ser em busca
de sua plena realização, não encontra na paz uma forma de saciar esse movimento
de sua essência que diz, ame tanto quanto possa e entenda?
Ame agora e quando já for
passado, vendo os quadros do amor sentido e reconhecendo o ganho como espirito,
na paz de ser esse amor que não se mede o tanto, já que na essência, imortal
presença, labora agora e o que se vê futuro afora, é uma alma luminosa que
tanto sente deste amor por Deus que o tem como sua necessidade ao outro como
quer a si.
É uma gota que cai diante da
necessidade, onde essa presença fomenta atitudes serenas, não importa o tanto
que se tenha em ciência, que seja uma sumidade filosófica, um destaque entre as
maiores expressões da humanidade, se não houver amor, nada se edificará na paz,
resultante deste sentir sua origem e agir pelos parâmetros que ela determina.
Sim vez erramos tomamos atalhos,
vacilamos, não amamos no tanto que o amor nos pede, e acontece de amarmos pouco,
logo a sede de receber nos remete ao tanto dado, porque há retorno quanto se
aplique nas leis divinas, nelas, encontra a oportuna idade onde mais
amadurecido mais acerta do que erra, identifica onde pode melhorar e nisto se
movimenta para ser amar, auto amar, e tanto quanto consiga realizar no seu dia
a dia se fixa e passa ser posse não mais de estar amor, sim ser amor.
Aquele que se transtorna até florescer
a compaixão, acode na aflição sem que lhe peçam ação, transporta-se a paragens
sublimadas posto que ao olhar-se profundamente, pequeno se acha, humildemente
se dobra para ser suplica, e já que amor se faz, nada pede a si roga pele bem
que se realize junto aos seres que choram, se afligem, para que encontrem o
lenitivo, o amparo a ajuda. E a paz que sente decorrente de estar amor sempre tem
seu manifesto.
É como fosse uma chama que vai
acesa, desde a origem, mas timidamente, e provoca o Cristo para que ilumine
tanto quanto possa, entenda, já tenha alcançado na paz a lucides clara de que o
outro é o companheiro que pode ser atingido pelos efeitos do seu amor, assim se
doa, de dentro como chama de intensa luz no silencio, no quarto escuro onde se
dobra humilde, trata com o divino amor, caminho de esclarecimentos para que
tudo se transforme no seu entorno e em si mais luz se faça para estar sendo
mais amor ainda.
No fim e no principio esta Deus
conduzindo tudo, a paz pode ser em meio a uma tempestade pandêmica, porque a
vista ajustada pela lei divina, mostra quadros justos em encontros e
desencontros, em ajustes de vista regenerando-se, com a plena liberdade que se
alcança, se constrói por fato na necessidade que todos temos uns dos outros,
visto que por pouco possa ser percebido, aquele que não deixa faltar sua cota
mesmo que ainda pequena, contribui para que o mundo se torne em escola pacificada
para o bem de todos os que nela transitam.
Assim, por justa colheita, meu
corpo definha, sinto dores, aflições profundas, em meio a essa colheita que me
abriga, sigo em paz, sereno, confiante na providencia que o melhor feito que em
mim se encontra, é olhar para minhas dificuldades presentes e irradiar do amor
que sou a paz que e minha pois me deu Jesus e na paz que deixa ele em mim resulta
a paz em ti se o aceitas sem impor condições aceitando na forma como ele te
desperta potencialidades adormecidas ainda.
Por hoje é isso, o que te sirva
use a seu próprio bem, o que não, descarte ou mantenha na memoria para uso
futuro, o que fazemos é recolher sementes no coração do Cristo e jogamos a
terra, obra dele, reino dele no coração dos homens
namaste
Antonio Carlos
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Antonio Carlos Tardivelli