quinta-feira, 4 de junho de 2020

Porque a paz no coração.


O porquê da paz.

Sempre recorrentes nas ponderações sobre vida, que se instala harmoniosa quanto ao campo intimo sempre que cultivamos como uma delicada flor, exala seus perfumes, em contentamento no trajeto de nossa evolução.

Neste onde por dever a nos mesmos necessitamos construí-la, em base que não se abalará frente a imortalidade de nosso espirito, viajantes que somos vez em família que nos harmoniza, noutra por prova, somos chamados pela lei de justiça a resgatar antigas animosidades onde deixamos por vezes de ver o outro como amamos a nos mesmos.

Quem pode o amor? O ser em busca de sua plena realização, não encontra na paz uma forma de saciar esse movimento de sua essência que diz, ame tanto quanto possa e entenda?

Ame agora e quando já for passado, vendo os quadros do amor sentido e reconhecendo o ganho como espirito, na paz de ser esse amor que não se mede o tanto, já que na essência, imortal presença, labora agora e o que se vê futuro afora, é uma alma luminosa que tanto sente deste amor por Deus que o tem como sua necessidade ao outro como quer a si.

É uma gota que cai diante da necessidade, onde essa presença fomenta atitudes serenas, não importa o tanto que se tenha em ciência, que seja uma sumidade filosófica, um destaque entre as maiores expressões da humanidade, se não houver amor, nada se edificará na paz, resultante deste sentir sua origem e agir pelos parâmetros que ela determina.

Sim vez erramos tomamos atalhos, vacilamos, não amamos no tanto que o amor nos pede, e acontece de amarmos pouco, logo a sede de receber nos remete ao tanto dado, porque há retorno quanto se aplique nas leis divinas, nelas, encontra a oportuna idade onde mais amadurecido mais acerta do que erra, identifica onde pode melhorar e nisto se movimenta para ser amar, auto amar, e tanto quanto consiga realizar no seu dia a dia se fixa e passa ser posse não mais de estar amor, sim ser amor.

Aquele que se transtorna até florescer a compaixão, acode na aflição sem que lhe peçam ação, transporta-se a paragens sublimadas posto que ao olhar-se profundamente, pequeno se acha, humildemente se dobra para ser suplica, e já que amor se faz, nada pede a si roga pele bem que se realize junto aos seres que choram, se afligem, para que encontrem o lenitivo, o amparo a ajuda. E a paz que sente decorrente de estar amor sempre tem seu manifesto.

É como fosse uma chama que vai acesa, desde a origem, mas timidamente, e provoca o Cristo para que ilumine tanto quanto possa, entenda, já tenha alcançado na paz a lucides clara de que o outro é o companheiro que pode ser atingido pelos efeitos do seu amor, assim se doa, de dentro como chama de intensa luz no silencio, no quarto escuro onde se dobra humilde, trata com o divino amor, caminho de esclarecimentos para que tudo se transforme no seu entorno e em si mais luz se faça para estar sendo mais amor ainda.

No fim e no principio esta Deus conduzindo tudo, a paz pode ser em meio a uma tempestade pandêmica, porque a vista ajustada pela lei divina, mostra quadros justos em encontros e desencontros, em ajustes de vista regenerando-se, com a plena liberdade que se alcança, se constrói por fato na necessidade que todos temos uns dos outros, visto que por pouco possa ser percebido, aquele que não deixa faltar sua cota mesmo que ainda pequena, contribui para que o mundo se torne em escola pacificada para o bem de todos os que nela transitam.

Assim, por justa colheita, meu corpo definha, sinto dores, aflições profundas, em meio a essa colheita que me abriga, sigo em paz, sereno, confiante na providencia que o melhor feito que em mim se encontra, é olhar para minhas dificuldades presentes e irradiar do amor que sou a paz que e minha pois me deu Jesus e na paz que deixa ele em mim resulta a paz em ti se o aceitas sem impor condições aceitando na forma como ele te desperta potencialidades adormecidas ainda.

Por hoje é isso, o que te sirva use a seu próprio bem, o que não, descarte ou mantenha na memoria para uso futuro, o que fazemos é recolher sementes no coração do Cristo e jogamos a terra, obra dele, reino dele no coração dos homens

namaste

Antonio Carlos


 

 

 

 

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli