sábado, 23 de maio de 2020

o encontro com a verdade




Antes que diga a tua alma o que traz a minha, lembra-se? Somos todos buscadores da verdade. E como tal não acertamos todo tempo, por essa razão, quando posta a mão no arado não olhamos para trás. Afinal os sentimentos de culpa quando revividos nos paralisam e olhamos para frente aprendendo a não cometer os mesmos enganos, equívocos, pecados.

Assim se forma a nossa frente um caminho luminoso, nossa esperança se fundamenta em verdade, nas experiencias vivenciadas, por virtudes que vamos pouco a pouco despertando enquanto seguimos nosso modelo e guia.

E acontece todo tempo sem nos darmos conta, a verdade vista ou não vista por nós, relativa ao dia a dia, nem agradecemos pelo sol que nos aquece todo dia, a verdade também é assim, há de se encontrar com ela, compreender entanto em toda sua abrangência exige um estágio de compreensão já clarificado pois ela está lá e cá e estabelecemos a ponte entre a compreensão e a ação.

Doutra forma será como o sol que nos acompanha do berço ao tumulo, nem notaremos, muito reclamaremos se estiver dia muito quente. Noutro dia arfando cheguei depois de saída breve para trazer alimento, ia começar a lamentar para mim mesmo pois a algum tempo sinto falta de ar, quando se aproxima de mim, sempre é como se me abraçasse, um amigo espiritual de muito tempo dizendo, antes agradeça, reparou que está respirando ainda?

Calei a lamentação que estava por surgir no campo desta verdade, mesmo que ninguém a fosse ouvir, ninguém no corpo, estava só no cômodo, esse amigo que mais parece um anjo de guarda, antecipa-se em alguns momentos trazendo verdade pura e límpida, como lição para minha alma.
 Não está respirando?

A verdade esta portanto para nossa natureza corporal e por outra para nossa natureza espiritual, e achamos pensando nela e tentando sempre absorver sua mensagem de vida, haja vista que sempre é de vida, voltada para nossa emancipação de alma, sim, emancipados compreenderemos mais sobre ela, no campo da imortalidade de nossas almas portanto, um caminho de auto conhecimento constante, onde aplicamos todos os aprendizados nos deveres que se somam, “a quem muito for dado muito será pedido”

Aqui deixo outra verdade, o fardo e leve, já que nos aprimoramos em vencer nossas batalhas intimas, deixando no passado e somente no passado, magoas, ressentimentos, vinganças, nossa língua afiada em melindres  maledicentes, ah ele não sabe de nada, não é assim que as coisas são, se olharmos bem veremos com a verdade de quantas qualidades fixadas, que com a vista clarificada podemos perceber grandezas no outro e muita vez perdemos a oportunidade de aprender mais sobre nós, posto que somos nós que barramos sempre a vista mais adequada.

E por outra, por ser leve, como nos desfizemos de todas as barreiras auto impostas, veremos que a tolerância é algo que nos felicita, o perdão é um espinho que se tira, a magoa já não existe pois a verdade nos educa o discernir lucido, estes pesos retirados como auto aprisionamentos que nos impomos é que torna fardo leve a vida e suas aflições.

Pois percebemos as lições postas em cada momento que ela a verdade nos visita o entendimento, e agradecemos, a vida por termos ela no corpo como escola divina, a vida sem o corpo como grandeza infinita de criação divina, todas as lições se voltam para reconhecimentos cada vez mais precisos sobre nós mesmos e no transito amamos, enquanto nele exercitamos as virtudes que vão se somando, fixando-se  em nós, deixamos pois de sermos conduzidos para sermos em algum grau condutores.

É como se ao nosso lado Jesus, como fez aos seus primeiros seguidores enquanto da sua missão junto a nós, educando-os para, nos presentes, a estarem prontos para o futuro. Faz pleno sentido senhor, “a quem iremos quando somente tu tens palavras de vida eterna”

E quando o corpo deixar de oferecer lições preciosas de vida, olharei para ele agradecido, volitando na direção determinada por sua vontade soberana, quer seja, em processo de aprendizado em outras esferas ou retornando a terra para outro tanto já que ela se regenera e eu agradecido junto dela.

Namaste





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Antonio Carlos Tardivelli