Nas duas vertentes de pensamentos, a uma, a forma de
elevar-se para além das angustias e sofrimentos, a outra uma espécie de
paralisia que não se conforma, faz tremer a planta vacilante, e como fera
peçonhenta paralisa.
A gratidão, ao sopro do espirito, toma por empréstimo todas
as forças ocultas em sua alma, e porfia em seguir não sem arguir com os
contrários, que os préstimos concedidos à guisa de soerguimento, atingiram seu
propósito, a alma exultante se engradece, opcionando por ser grata.
Nisso sua luz de essência irradia alegria trazendo cura,
balsamizando, sendo referencial de esclarecimento e amparo justo.
Por outra quanto se meça o alcance de vida, e os temores
sujam pelo tanto pequeno que se entenda diante dela, vai como que aprisionando
em face ao desconhecido, as forças interiores de atos de superação, já que
autora de sua história a alma sempre escolhe amigos e inimigos seus internamente,
fixando-se aqui e ali até que reúna condições de discernimento clarificado
sobre si mesma como autora de sua história.
Conciliado o entendimento de que é autora clarificando em si
o amor a obra, ficam esses dois pontos na personalidade imortal, a gratidão e o
medo, a gratidão quando sincera irradiação da alma glorifica o criador em si
mesma, não se ocultando em ser instrumento de transformação no mundo das paralisias
provocadas pelos temores.
Ter medo como ferramenta de conservação de vida é saudável,
passar da linha divisória é corrente que se faz recorrente no presente das situações
vividas em temores, que em excesso denota fé frágil no provedor de vida e em si
mesma, já que feito perfeito do eterno, feita a sua imagem e semelhança!
Assim amado filho, fica nosso pensamento junto de vos sobre
os dois pontos, veja entretanto que muitos há ligados a esses, por ex gratidão
quando se expressa é puro amor divino e quanto se aprofunde outras vertentes vibracionais
da essência divina se manifestam ligadas a gratidão.
Se queres ser luz seja grato, se queres ficar na sombra
tenha medos além da conta.
É sempre em decorrência do livre arbítrio que se reúne tesouros
na alma.
Antonio Carlos
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Antonio Carlos Tardivelli