Desde que sedento indo a fonte
para que me sinta saciado, feliz encontro no que procuro, mais que esperava
encontrar por fato. Esse ser que me consola, como se a tudo visse sem que lhe
conte nada, dá-me sentir-me amado por isso estou aqui. Ouçam-me os que quiserem
ouvir.
Na leitura de nós mesmos, muitos
momentos de pobreza, onde recebida a vida conseguimos a proeza de barrar seu fluxo,
querendo deter-nos em algum canto escuro, onde a sós conosco, passamos a releitura
de nossas vitorias, sedentos por compreender enquanto nosso ser reclama que
necessitamos acender a chama.
Aquela que retém em si as
virtudes, não as pretensas, sim as que se faz uso e com um grau de frequência que
as torna natural, e de nossa essência este manifesto sereno. Não há vida que
assim não seja, ver a luz que é dentre as próprias sombras, lutar par ir além,
superar seus medos, dar-se o direito que a todos se concede, numa vida de
eternos presentes.
O que sou agora? Estou aqui! Qual
a tua sede? Não será igual a minha ou um tanto semelhante? Tu sim, que aqui
chegas como se buscasses e quanto procure a luz fora, essas palavras vão assim
como fazem comigo, em um mergulho nas memorias que vão surgindo e uma enorme,
enorme saudade de Jesus.
E cada vez que nos encontramos
com ele, saciando-nos e seguindo em frente, no seu reino de amor, somos
instrumentalizados e nem nos damos conta disso, nas ações de vida vão tomando
rumo em nossas atitudes, conceitos de verdade e espirito, o que nos cabe
individualmente na auto realização do que coloca o Cristo em nosso coração.
Como assim? Nunca me encontrei
com ele! Ah te encontraste sim! Desde as nebulosas que deram formato a orbe
terrena ele já era ele em sua gloria e luz não passageira, e nós um sentimento
presente em seu coração nunca ausente da vontade do eterno, fixado em um ponto
de grandeza que somente por nossa natureza, mergulhando nela, transcendentes em
nossos pensamentos e sentimentos conseguimos arranhar no entendimento.
A quatro e meio bilhões de anos já
era o que é agora, fonte de luz, divina aurora para todas as almas sofridas que
o buscam como fonte de água viva, de certo
que é provedor de alegrias, de reconfortos, de conquistas, porque nos instrumentaliza
por vezes sem que o saibamos, como a agua que sorvemos, saciados e felizes nos
pomos na continuidade do tempo.
Assim se dá no seu reino de amor
e nos revela que a origem esta no eterno, que a terra é o campo escola onde vamos
amadurecer no auto reconhecimento, dá-nos de graça, e nossa essência então se
movimenta nos deveres de quem sabe, “ a quem muito foi dado, muito será pedido”
mas isso é fardo de leveza, porque em nós se apresentam, como principio de
virtudes, como as que tem Jesus em plenitude, querendo nos oferecer a vista
correta.
“Tudo o que eu faço podes fazer e
muito mais ainda”, então vamos sorvendo dele, que nos assiste, ampara, trabalha
nossa alma a perder de vista no tempo, por isso o reconhecemos quando e quanto
estamos com ele, desde na terra, a
quatro e meio bilhões de anos, já que hoje nos é morada escola, onde aprendemos
a nos amar por fato.
Dá-nos oh senhor, encontrar vossa
misericórdia nestes momentos quais nos angustiamos, mesmo sabendo de ti, muita
alma no nosso entorno chora, não há como ficarmos indiferentes, e como ainda
nos sentimos apequenados e pouco cientes das nossas possibilidades em plenitude
“tudo o que eu faço podeis fazer” te rogamos fonte divina pela cura de nossas
almas em meio a essa pandemia.
Que possamos sentir o que nos
cabe amar com todo o entendimento, não esperando para estar em patamar de mesma
perfeição que a tua, mestre amado, “sede perfeitos como vosso pai celestial é
perfeito”, sem esperar por fazer no pensar em tempo futuro, porque nos deste
agora para ser o teu reino também na terra, já que nos dizes ao coração quando
sorvemos de ti o alimento para nossas almas, “vós sois a luz do mundo e o sal
da terra”, ensina-nos em seu perfeito amor a despertar, por sua condução o amor
que podemos estar no presente, sendo a luz que somos no entendimento de agora,
com nossa alma, com todo nosso amor, Senhor.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli