quarta-feira, 13 de maio de 2020

Com todo nosso amor, Senhor!


Alimento para a alma

Desde que sedento indo a fonte para que me sinta saciado, feliz encontro no que procuro, mais que esperava encontrar por fato. Esse ser que me consola, como se a tudo visse sem que lhe conte nada, dá-me sentir-me amado por isso estou aqui. Ouçam-me os que quiserem ouvir.

Na leitura de nós mesmos, muitos momentos de pobreza, onde recebida a vida conseguimos a proeza de barrar seu fluxo, querendo deter-nos em algum canto escuro, onde a sós conosco, passamos a releitura de nossas vitorias, sedentos por compreender enquanto nosso ser reclama que necessitamos acender a chama.

Aquela que retém em si as virtudes, não as pretensas, sim as que se faz uso e com um grau de frequência que as torna natural, e de nossa essência este manifesto sereno. Não há vida que assim não seja, ver a luz que é dentre as próprias sombras, lutar par ir além, superar seus medos, dar-se o direito que a todos se concede, numa vida de eternos presentes.

O que sou agora? Estou aqui! Qual a tua sede? Não será igual a minha ou um tanto semelhante? Tu sim, que aqui chegas como se buscasses e quanto procure a luz fora, essas palavras vão assim como fazem comigo, em um mergulho nas memorias que vão surgindo e uma enorme, enorme saudade de Jesus.

E cada vez que nos encontramos com ele, saciando-nos e seguindo em frente, no seu reino de amor, somos instrumentalizados e nem nos damos conta disso, nas ações de vida vão tomando rumo em nossas atitudes, conceitos de verdade e espirito, o que nos cabe individualmente na auto realização do que coloca o Cristo em nosso coração.

Como assim? Nunca me encontrei com ele! Ah te encontraste sim! Desde as nebulosas que deram formato a orbe terrena ele já era ele em sua gloria e luz não passageira, e nós um sentimento presente em seu coração nunca ausente da vontade do eterno, fixado em um ponto de grandeza que somente por nossa natureza, mergulhando nela, transcendentes em nossos pensamentos e sentimentos conseguimos arranhar no entendimento.

A quatro e meio bilhões de anos já era o que é agora, fonte de luz, divina aurora para todas as almas sofridas que o buscam  como fonte de água viva, de certo que é provedor de alegrias, de reconfortos, de conquistas, porque nos instrumentaliza por vezes sem que o saibamos, como a agua que sorvemos, saciados e felizes nos pomos na continuidade do tempo.

Assim se dá no seu reino de amor e nos revela que a origem esta no eterno, que a terra é o campo escola onde vamos amadurecer no auto reconhecimento, dá-nos de graça, e nossa essência então se movimenta nos deveres de quem sabe, “ a quem muito foi dado, muito será pedido” mas isso é fardo de leveza, porque em nós se apresentam, como principio de virtudes, como as que tem Jesus em plenitude, querendo nos oferecer a vista correta.

“Tudo o que eu faço podes fazer e muito mais ainda”, então vamos sorvendo dele, que nos assiste, ampara, trabalha nossa alma a perder de vista no tempo, por isso o reconhecemos quando e quanto estamos com ele,  desde na terra, a quatro e meio bilhões de anos, já que hoje nos é morada escola, onde aprendemos a nos amar por fato.

Dá-nos oh senhor, encontrar vossa misericórdia nestes momentos quais nos angustiamos, mesmo sabendo de ti, muita alma no nosso entorno chora, não há como ficarmos indiferentes, e como ainda nos sentimos apequenados e pouco cientes das nossas possibilidades em plenitude “tudo o que eu faço podeis fazer” te rogamos fonte divina pela cura de nossas almas em meio a essa pandemia.

Que possamos sentir o que nos cabe amar com todo o entendimento, não esperando para estar em patamar de mesma perfeição que a tua, mestre amado, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito”, sem esperar por fazer no pensar em tempo futuro, porque nos deste agora para ser o teu reino também na terra, já que nos dizes ao coração quando sorvemos de ti o alimento para nossas almas, “vós sois a luz do mundo e o sal da terra”, ensina-nos em seu perfeito amor a despertar, por sua condução o amor que podemos estar no presente, sendo a luz que somos no entendimento de agora, com nossa alma, com todo nosso amor, Senhor.

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli