Quando infantes na família, os
primeiros amores aos quais dedicamos em vida. Outra esfera parecendo que nos
educa, mostra quadros de felicidade e de infelicitudes e como que diz, eis os
que seu amor como sal da terra deve tocar com ternura na tempera do serviço útil.
Bastaria isso, não fosse que para
amar o outro é necessário dedicar amor a si, como disse um mestre amoroso, ama
a ti mesmo e deste ponto de amor que somos, parte de nós que é divina, imortal
em sua perfeição criada, tem por norte amar como o mestre de Nazaré ensina.
Seu ensino entanto, é de
rebuscar-nos no tanto que estamos realizando hoje, não nos ameaça amedrontando
com punições severas, até porque quem não ama fixa tempo na indiferença que adoece a própria alma, já que
para ser amor necessita doutro ser amor para compor-se, em desapego de si, oferecer vida num
quadro de risos fartos de alegrias.
É no dia a dia, nas manhas como
essa, quando nossas almas despertas no corpo, que é como um templo de adoração ao
supremo amor, e este amor divino coloca a diretriz em nossa essência, e nossa consciência
já que desperta pelo sublime ensino, só tem um caminho, exercitar essa força
interior maior ate que a fé, que cura já que quem ama curador de si.
Cala a chaga da indiferença,
eleva a bondade a ser generosidade extrema, convoca o verbo para servir esclarecendo,
toma posse de si para realizar na fé que pensa e age a um caminho qual trilha
consciente, oferecendo tanto quanto aceito, referencial de ser amor por fatos na multiplicidade das ações.
Fato do abraço dado quando se reúne
duas almas ou mais quando necessário, junto a humanidade por vezes distante de
ser humana, mergulhada nas chagas da impiedade, o amor entanto não se omite,
dá-se, falando a linguagem de alma para almas, o visitar o verbo, “no principio
era o verbo e verbo estava com Deus, e o verbo era Deus”, e depois saudar todas
as almas com o absorvido dele, sublimando o próprio entendimento para que em se
elevando traga outros no rastro de luz que deixe.
Já que amar é força onde a alma
se abriga, se renova, se purifica, ate que chegue ao patamar de não reconhecer
a si fora desta lei divina, tomando-a por natural comprometimento, já que sua
diretriz diz faz ao outro o que queres que seja feito a ti, e quanto ame, já sinta que precisa renovar o próprio entendimento, nem todos recebem o santo oferecimento,
muitos há que não o desejam, outros que não compreendam, doentes da alma que não
anseiam o talho rude e dolorido, de abandonar os conceitos de homens
envelhecidos, que cultivaram medos, inseguranças, entre outras barreiras que se
auto impõe, e não deixam que flua o divino amor que é .
Sim meus amores, a humanidade foi
e é benção divina, a pena porque sofra é que não se reconhece em seu amor,
confina-o, restringi-o, ou ate ignora o que é por fato, pois o filho no divino
ato criativo, das almas, que ocupam corpos por um tempo, por dois tempos, por três
gerações para recolher o fruto de suas ações, vejam se quiserem ver, o que vem
do amor de Deus é amor, logo todos os seres reunidos desejando adorar o
criador, na forma, ou templo chamado corpo precisam repensar o que é ser amar.
Por nossa conta sentimos que
amamos um tanto quanto pensamos no que somos, amor a si que busca compreender-se,
e quanto consiga amplia sua vista para que em se amando coloque seu ser a
serviço do amor ao outro, sua essência assim determina desde os rudimentos nas
primevas descobertas do ser sobre si mesmo.
É como um ir e vir a origem para
espalhar o beneficio de quem sabe, saber ate acima da fé, pois a fé como força
impulsiona da direção do saber amar-se, e o ato maior a si é reconhecer-se, e
quanto descubra que se é amor retoma a conexão com aquele que disse seja, seja
meu amor aos meus amores que te coloco a frente.
O que pede seu amor então,
preciso me amar um tanto mais, rever meu entendimento por ser amor, rebuscar na
fonte o que preciso ainda para ser a expressão divina em perfeição, já que “sede
perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” diz que é possível, ir a fonte
recolher o que nos falta para ser a expressão mais alta do amor de Deus, como
resposta aos que buscam repensar o que seja amar.
E repensar é mais uma porta posta a nossa livre escolha.
Isso é amor, a mim que desejo
estar em ti, já que ele nos torna um só, como o Pai em mim e em ti.
Namaste
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