domingo, 24 de maio de 2020

Repensar o que creio, o que sei.


Repensar amar.

Quando infantes na família, os primeiros amores aos quais dedicamos em vida. Outra esfera parecendo que nos educa, mostra quadros de felicidade e de infelicitudes e como que diz, eis os que seu amor como sal da terra deve tocar com ternura na tempera do serviço útil.

Bastaria isso, não fosse que para amar o outro é necessário dedicar amor a si, como disse um mestre amoroso, ama a ti mesmo e deste ponto de amor que somos, parte de nós que é divina, imortal em sua perfeição criada, tem por norte amar como o mestre de Nazaré ensina.

Seu ensino entanto, é de rebuscar-nos no tanto que estamos realizando hoje, não nos ameaça amedrontando com punições severas, até porque quem não ama fixa tempo na indiferença que adoece a própria alma, já que para ser amor necessita doutro ser amor para compor-se, em desapego de si, oferecer vida num quadro de risos fartos de alegrias.

É no dia a dia, nas manhas como essa, quando nossas almas despertas no corpo, que é como um templo de adoração ao supremo amor, e este amor divino coloca a diretriz em nossa essência, e nossa consciência já que desperta pelo sublime ensino, só tem um caminho, exercitar essa força interior maior ate que a fé, que cura já que quem ama curador de si.

Cala a chaga da indiferença, eleva a bondade a ser generosidade extrema, convoca o verbo para servir esclarecendo, toma posse de si para realizar na fé que pensa e age a um caminho qual trilha consciente, oferecendo tanto quanto aceito, referencial de ser amor por fatos na multiplicidade das ações.

Fato do abraço dado quando se reúne duas almas ou mais quando necessário, junto a humanidade por vezes distante de ser humana, mergulhada nas chagas da impiedade, o amor entanto não se omite, dá-se, falando a linguagem de alma para almas, o visitar o verbo, “no principio era o verbo e verbo estava com Deus, e o verbo era Deus”, e depois saudar todas as almas com o absorvido dele, sublimando o próprio entendimento para que em se elevando traga outros no rastro de luz que deixe.


Já que amar é força onde a alma se abriga, se renova, se purifica, ate que chegue ao patamar de não reconhecer a si fora desta lei divina, tomando-a por natural comprometimento, já que sua diretriz diz faz ao outro o que queres que seja feito a ti, e quanto ame, já sinta que precisa renovar o próprio entendimento, nem todos recebem o santo oferecimento, muitos há que não o desejam, outros que não compreendam, doentes da alma que não anseiam o talho rude e dolorido, de abandonar os conceitos de homens envelhecidos, que cultivaram medos, inseguranças, entre outras barreiras que se auto impõe, e não deixam que flua o divino amor que é .

Sim meus amores, a humanidade foi e é benção divina, a pena porque sofra é que não se reconhece em seu amor, confina-o, restringi-o, ou ate ignora o que é por fato, pois o filho no divino ato criativo, das almas, que ocupam corpos por um tempo, por dois tempos, por três gerações para recolher o fruto de suas ações, vejam se quiserem ver, o que vem do amor de Deus é amor, logo todos os seres reunidos desejando adorar o criador, na forma, ou templo chamado corpo precisam repensar o que é ser amar.

Por nossa conta sentimos que amamos um tanto quanto pensamos no que somos, amor a si que busca compreender-se, e quanto consiga amplia sua vista para que em se amando coloque seu ser a serviço do amor ao outro, sua essência assim determina desde os rudimentos nas primevas descobertas do ser sobre si mesmo.

É como um ir e vir a origem para espalhar o beneficio de quem sabe, saber ate acima da fé, pois a fé como força impulsiona da direção do saber  amar-se, e o ato  maior a si é reconhecer-se, e quanto descubra que se é amor retoma a conexão com aquele que disse seja, seja meu amor aos meus amores que te coloco a frente.

O que pede seu amor então, preciso me amar um tanto mais, rever meu entendimento por ser amor, rebuscar na fonte o que preciso ainda para ser a expressão divina em perfeição, já que “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” diz que é possível, ir a fonte recolher o que nos falta para ser a expressão mais alta do amor de Deus, como resposta aos que buscam repensar o que seja amar.

E repensar é mais uma porta posta a nossa livre escolha.

Isso é amor, a mim que desejo estar em ti, já que ele nos torna um só, como o Pai em mim e em ti.

Namaste




Um comentário:

  1. compartilhem todo os textos que desejarem somos os autores de todos eles e autorizamos a utilização

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Antonio Carlos Tardivelli