segunda-feira, 18 de maio de 2020

Presente o céu em nossa alma.


Por justa medida, meditas sobre tuas ações e teu ser responde onde há acerto e erro, onde no auto amor prevalecem medidas para ampliar o alcance, são tomadas por vossa individualidade, após consentimento do eterno que ilumina o caminho, instrui, ampara, e toma para si a direção efetiva, já que as palavras que transmites, tocam outras individualidades.

De certo que sujeito a lei, vosso espirito sempre há de ponderar, amparado pelo eterno, seguirei em movimento de pacificação, da minha própria alma e por moderação a outras em semelhante jornada, o despertar por vezes é caminho estreito, dolorido e que necessita por essa razão do pleno conhecimento que só o eterno detém.

Revela suas disposições e diretivas, quando a porta da cidadela diz, entre nela, abrimos, portanto, a porta obedecente a essa determinação precisa, com a certeza fundamentada na alma, reconhecemos o amor do eterno na voz sublime, completa de amor, em grau de inteligência suprema e sem outros questionamentos seguimos depois de entrar para os desdobramentos indesviáveis.

Quando se reconhece a origem, sempre a alma se encontra nesta diretriz sublimada, sabendo que foi antes minha alma, já que reconheci a voz sublime em meio a noite fria de inverno, onde se postou a frente do lar, deitado ao chão para ser assistido, quando a voz no outro extremo, no aparente vazio fez estremecer meu espirito em jubilo imedivel!

Encontrado ali o pleno sentido de “Eu e meu pai somos um só”, exultante pela recordação promovida a alma buscante, em situar-se sempre no amparo da vontade condutora de vida, Deus, e entrar por essa porta faz com que a necessidade de renovação e multiplicação dos bens internos seja de tal forma indesviável, pois é a porta de vida por onde se entra para ser aquele que nasce ou renasce manifestando sua transformação em evolução, em homem renovado.

O tempo no templo corpóreo segue seu curso, e as escolhas são realizadas, a adoração no altar da vida passa a ser escolhida por uma espécie de mestre interno já que: “ podeis fazer tudo o que faço e muito mais”, vamos optando por reunir tesouros imperecíveis, vista mais clarificada se amamos pouco, ampliar o alcance da ação reconforto e instrução através de nossas manifestações passa a ser imperativo em nossa existência.

Sem expectar aceitação completa, aceitando o fardo que o saber no imperativo da lei foi posto, de leveza quando há rogativa para que se consiga completar cada tarefa, no correr dos instantes onde nossa personalidade atuante busca a utilidade dos ensinos, já que absorvidos em praticas beneficentes, não há desvios fáceis, tudo nos indica a direção do máximo esforço com o máximo entendimento já adquirido.

Olhamos a nossa humanidade sentindo nossas carências nela, já que nela e tudo nela está em nós, o realizável agora nos detalhes minúsculos aparentemente, estabelece a racional ascensão na compreensão do  seja vida em adoração perfeita, não necessitando de púlpitos repletos de beleza aparente, e de líderes em quais sua fala expresse direção, sob uma arvore, tendo almas que nos escutem, passamos a compartilhar nossos conceitos, lideres por direito e determinação de seguir o único mestre que instrui no amor para sermos este seu amor no mundo.

Agua viva que depois de sorve-la a sede desaparece por inteiro, tomamos por consciência o abrir da porta da cidadela entrando por ela, nos ajustando as tarefas oferecidas para nos humanizarmos e nos passos deste tratar por ser amor em todo ato, mesmo que ninguém possa ter a nós como notado, o olhar que tudo vê nos indica que estamos sendo acompanhados, e quanto for necessário o eterno interfere no caminho por novas instruções de rumo, afinal sabe de nós, dos presentes que nos oferece e mais a frente o que nos tornamos em obediência e adoração onde nos situe. No palácio ou no abrigo para o inverno, o inverno passa e o eterno oferece então a primavera e seus perfumes, as cores tantas em alegrias, a alma exultante que agradece por cada dia.

Presente dos céus para nossas almas

namaste





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Antonio Carlos Tardivelli