Por justa medida, meditas sobre
tuas ações e teu ser responde onde há acerto e erro, onde no auto amor prevalecem
medidas para ampliar o alcance, são tomadas por vossa individualidade, após
consentimento do eterno que ilumina o caminho, instrui, ampara, e toma para si
a direção efetiva, já que as palavras que transmites, tocam outras
individualidades.
De certo que sujeito a lei, vosso
espirito sempre há de ponderar, amparado pelo eterno, seguirei em movimento de pacificação,
da minha própria alma e por moderação a outras em semelhante jornada, o
despertar por vezes é caminho estreito, dolorido e que necessita por essa razão
do pleno conhecimento que só o eterno detém.
Revela suas disposições e
diretivas, quando a porta da cidadela diz, entre nela, abrimos, portanto, a porta
obedecente a essa determinação precisa, com a certeza fundamentada na alma, reconhecemos
o amor do eterno na voz sublime, completa de amor, em grau de inteligência suprema
e sem outros questionamentos seguimos depois de entrar para os desdobramentos indesviáveis.
Quando se reconhece a origem,
sempre a alma se encontra nesta diretriz sublimada, sabendo que foi antes minha
alma, já que reconheci a voz sublime em meio a noite fria de inverno, onde se
postou a frente do lar, deitado ao chão para ser assistido, quando a voz no
outro extremo, no aparente vazio fez estremecer meu espirito em jubilo
imedivel!
Encontrado ali o pleno sentido de
“Eu e meu pai somos um só”, exultante pela recordação promovida a alma buscante,
em situar-se sempre no amparo da vontade condutora de vida, Deus, e entrar por
essa porta faz com que a necessidade de renovação e multiplicação dos bens
internos seja de tal forma indesviável, pois é a porta de vida por onde se
entra para ser aquele que nasce ou renasce manifestando sua transformação em evolução,
em homem renovado.
O tempo no templo corpóreo segue
seu curso, e as escolhas são realizadas, a adoração no altar da vida passa a
ser escolhida por uma espécie de mestre interno já que: “ podeis fazer tudo o
que faço e muito mais”, vamos optando por reunir tesouros imperecíveis, vista
mais clarificada se amamos pouco, ampliar o alcance da ação reconforto e instrução
através de nossas manifestações passa a ser imperativo em nossa existência.
Sem expectar aceitação completa,
aceitando o fardo que o saber no imperativo da lei foi posto, de leveza quando há
rogativa para que se consiga completar cada tarefa, no correr dos instantes
onde nossa personalidade atuante busca a utilidade dos ensinos, já que
absorvidos em praticas beneficentes, não há desvios fáceis, tudo nos indica a direção
do máximo esforço com o máximo entendimento já adquirido.
Olhamos a nossa humanidade
sentindo nossas carências nela, já que nela e tudo nela está em nós, o realizável
agora nos detalhes minúsculos aparentemente, estabelece a racional ascensão na compreensão
do seja vida em adoração perfeita, não necessitando
de púlpitos repletos de beleza aparente, e de líderes em quais sua fala expresse
direção, sob uma arvore, tendo almas que nos escutem, passamos a compartilhar
nossos conceitos, lideres por direito e determinação de seguir o único mestre
que instrui no amor para sermos este seu amor no mundo.
Agua viva que depois de sorve-la
a sede desaparece por inteiro, tomamos por consciência o abrir da porta da
cidadela entrando por ela, nos ajustando as tarefas oferecidas para nos
humanizarmos e nos passos deste tratar por ser amor em todo ato, mesmo que ninguém
possa ter a nós como notado, o olhar que tudo vê nos indica que estamos sendo acompanhados,
e quanto for necessário o eterno interfere no caminho por novas instruções de
rumo, afinal sabe de nós, dos presentes que nos oferece e mais a frente o que
nos tornamos em obediência e adoração onde nos situe. No palácio ou no abrigo
para o inverno, o inverno passa e o eterno oferece então a primavera e seus
perfumes, as cores tantas em alegrias, a alma exultante que agradece por cada
dia.
Presente dos céus para nossas
almas
namaste
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Antonio Carlos Tardivelli