domingo, 10 de maio de 2020

Anjos celestiais, mães.


Saudando espíritos nobres

Tratadas por mães essas almas recebem os seres a elas confiadas, por impressão reservada na minha própria alma e que por semelhança todos se integram, depois do primeiro grito, conduzidos ao regaço do abraço, ouvimos o ser celestial posto a terra enquanto ávidos, famintos, buscamos o seio para receber o colostro.

Durante toda existência nos sentimos amparados por esse ser celeste, mesmo que não nos diga nada, mesmo que nos tenha deixado aos cuidados de outros, a trazemos em nós, pois no período gestativo, foi a primeira mestra ao nosso espirito, em muitas condições, por vezes, de penúria material e as inseguranças que isso acarreta, resistiu aos apelos para o aborto, por isso, por nos ter oferecido a oportunidade de estar aqui, nossa eterna gratidão!

Por saudação, peço permissão para intervir na narrativa, as mães queridas, anjos na terra, sustentação ao nosso animo nos momentos mais complicados, desde a nota baixa na escola cujo receio da reprovação nos fazia tremer as pernas, nos animava com um” você é muito inteligente” embora muitas vezes em nossas lutas para absorver o que nos era ensinado, nos sentíamos aquém desta afirmativa materna.

Por justiça, quanto dissemos durante a vida que a amamos além deste dia, pois assim como nos amparou amamentando nas primeiras horas, a vida segue seu curso, crescemos e somos chamados a lhe respeitar os parâmetros de entendimento, vezes mais simples do que a nossa complexidade na compreensão dos fatos da vida, respeitar, porque o anjo nos recorda de elementos primários, e por  ser anjo exaustivamente repete para se fixe, já que se alastrou o nosso entendimento para outras direções, não teríamos vista sobre a profundidade do ensino, sem passar pelos rudimentos da gratidão.

Essas almas generosas que nosso coração acolheu em si e dentro do seu ventre já trazíamos em diferente estagio vibracional nosso ser conflitante pois trouxemos valores retidos na nossa alma, não nascemos no momento do parto, nos é desconhecido o exato ponto, mas não foi o corpo que nos deu alma vivente, isso veio do eterno, quando? O eterno sabe a nós entanto concede o anjo que nos acolhe para que tenhamos mais uma lição de vida.

Rogamos por ti e por todas as santas mães postas a terra, entendemos tomando por empréstimo a significação parabólica dos evangelhos, desde a criação, que quando o eterno fez o homem e a mulher, dado força a um para que amparasse o outro, na mulher ocultou o anjo que se expressaria na dor do parto, por alegria, do ser divino doado por empréstimo, nós seus filhos, assim a significância dos céus na terra tem o nome para entrar neste universo, Mãe.

Que ora por nós antes de nascermos, de certo pedindo um filho com saúde, mas se lhe aprecemos amiúde com alguma deformação diz, com a mesma voz melodiosa, repleta de luz, meu filho! E desde nossas provas ou expiações seu amparo é a força que nos torna vitoriosos no caminho das nossas aspirações de espíritos imortais.

Fica assim na irradiação deste ponto de luz, nosso amor a todas as mães da terra, não importa a cor, a etnia, desde o paupérrimo barraco ao palácio suntuoso, estas nos recebem para as lições de vida.
Nossa gratidão silenciosa e o aplauso ruidoso em nossas melhores vibrações de amor na vida, com uma única palavra entretemos a mais lida prece elevada aos céus.

Mãe, mãe, mãe.
Namaste




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Antonio Carlos Tardivelli