Tratadas por mães essas almas
recebem os seres a elas confiadas, por impressão reservada na minha própria alma
e que por semelhança todos se integram, depois do primeiro grito, conduzidos ao
regaço do abraço, ouvimos o ser celestial posto a terra enquanto ávidos,
famintos, buscamos o seio para receber o colostro.
Durante toda existência nos sentimos
amparados por esse ser celeste, mesmo que não nos diga nada, mesmo que nos
tenha deixado aos cuidados de outros, a trazemos em nós, pois no período gestativo,
foi a primeira mestra ao nosso espirito, em muitas condições, por vezes, de penúria
material e as inseguranças que isso acarreta, resistiu aos apelos para o
aborto, por isso, por nos ter oferecido a oportunidade de estar aqui, nossa eterna
gratidão!
Por saudação, peço permissão para
intervir na narrativa, as mães queridas, anjos na terra, sustentação ao nosso
animo nos momentos mais complicados, desde a nota baixa na escola cujo receio
da reprovação nos fazia tremer as pernas, nos animava com um” você é muito
inteligente” embora muitas vezes em nossas lutas para absorver o que nos era
ensinado, nos sentíamos aquém desta afirmativa materna.
Por justiça, quanto dissemos
durante a vida que a amamos além deste dia, pois assim como nos amparou
amamentando nas primeiras horas, a vida segue seu curso, crescemos e somos
chamados a lhe respeitar os parâmetros de entendimento, vezes mais simples do
que a nossa complexidade na compreensão dos fatos da vida, respeitar, porque o
anjo nos recorda de elementos primários, e por
ser anjo exaustivamente repete para se fixe, já que se alastrou o nosso
entendimento para outras direções, não teríamos vista sobre a profundidade do
ensino, sem passar pelos rudimentos da gratidão.
Essas almas generosas que nosso coração
acolheu em si e dentro do seu ventre já trazíamos em diferente estagio
vibracional nosso ser conflitante pois trouxemos valores retidos na nossa alma,
não nascemos no momento do parto, nos é desconhecido o exato ponto, mas não foi
o corpo que nos deu alma vivente, isso veio do eterno, quando? O eterno sabe a
nós entanto concede o anjo que nos acolhe para que tenhamos mais uma lição de
vida.
Rogamos por ti e por todas as
santas mães postas a terra, entendemos tomando por empréstimo a significação parabólica
dos evangelhos, desde a criação, que quando o eterno fez o homem e a mulher,
dado força a um para que amparasse o outro, na mulher ocultou o anjo que se
expressaria na dor do parto, por alegria, do ser divino doado por empréstimo,
nós seus filhos, assim a significância dos céus na terra tem o nome para entrar
neste universo, Mãe.
Que ora por nós antes de nascermos,
de certo pedindo um filho com saúde, mas se lhe aprecemos amiúde com alguma deformação
diz, com a mesma voz melodiosa, repleta de luz, meu filho! E desde nossas
provas ou expiações seu amparo é a força que nos torna vitoriosos no caminho
das nossas aspirações de espíritos imortais.
Fica assim na irradiação deste
ponto de luz, nosso amor a todas as mães da terra, não importa a cor, a etnia,
desde o paupérrimo barraco ao palácio suntuoso, estas nos recebem para as lições
de vida.
Nossa gratidão silenciosa e o
aplauso ruidoso em nossas melhores vibrações de amor na vida, com uma única palavra
entretemos a mais lida prece elevada aos céus.
Mãe, mãe, mãe.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli