Uma janela aberta.
No universo as centelhas
luminosas, pequenas estrelas grandiosas, já que o que se vê na forma a
distancia tem um peso enorme, o que pode ser imenso, posto a distância pode ser
um ponto. Assim como nós nos imaginamos neste universo imenso, um ponto na
terra que viaja no infinito, tendo a nós como passageiros, e pouco
compreendemos essa viagem sideral.
Sem olhar para a janela para a
aferição de quanto vemos, no que sentimos que somos, o olhar para dentro pasma,
alegra ou se vemos somente sombras choramos para que o eterno nos livre deste lúgubre
aprisionamento, essa evocação de morte que fazemos pela fúria, pelo ódio, pelo egoísmo,
por tantos meios de tortura que nos impusemos, chegamos a culpar o eterno por
nossos próprios desvarios.
Olhando por ela, pela janela,
correndo o olhar imaginativo pelo universo infinito, quantas não serão as moradas
semelhantes a terra, a Gaia, ou como queiram chamar a escola educativa de
almas, parece tudo pronto e harmonioso no universo, e está! Entretanto nesta
divisa onde o ponto que sou pensa, se extasia, porque há tanto para ser visto,
meditado, concluído, mas nosso mental nos indica que toda uma existência no
corpo é pouco tempo, um momento da eternidade para o espirito buscante
insatisfeito.
Por outra, já me vi fora do
corpo, ai outra janela se abre, se me vi quando um morre o outro segue seus
estudos e aprendizados sobre si, que maravilha, não terminar a vida porque as vezes
tão mergulhados no ter esquecemos que a parte importante e maior é ser! Ser o ponto
deste infinito que olha pela janela vendo o interno que o abriga e fora a harmonia
posta pelo eterno.
Quando se abre a mesma janela mas
a distancia do corpo, outras cores,
outras luzes, mais intensas, o colorido parece ter vida própria, as
flores irradiam luz de cores quando tocadas pela estrela matutina, e em diamantadas
formas as gotículas do orvalho, refletindo e projetando as cores do arco ires,
em êxtase balbucio, Deus quanta beleza na natureza que puseste vida.
Nem nos apercebemos nesta viagem interplanetária
como passageiros que estamos olhando também para a profundidade de nós mesmos,
os sentimentos que surgem nos olhares trocados, na ternura que se impõe a voz
que pacifica almas, nas letras que trazem calma e ponderação, e mostram no silencio
das almas os ruídos de festas de alegrias que podem ser muito bem naturais nas expressões
de vida.
Em Gaia se aprende, se aplica, e
se desligado do templo onde reside o espirito, este que vê o corpo tido por empréstimo,
agradecendo a ele todo trato dado ao ponto, que tudo sente em volta e dentro,
indo na direção de nossa essência percebemos, um outro universo infinito,
imortal, falante, escrevente, inspirador, ruidoso em seu amor!
Nos acomodamos no assento, e
escrevemos do nosso sentimento, reunindo o que temos sido nesta viagem maravilhosa
cheia de percalços, dificuldades, angustias, inseguranças, pandemias, mas essa força
interna de centelha, vida de qual nos deu ser seres viventes, exulta, porque a
cada prova vencida fica a marca da virtude fixada, e esta nunca mais se perde
ou se distancia do autor, é o premio do eterno por seu labor.
Por agora é isso, namaste
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Antonio Carlos Tardivelli