sexta-feira, 17 de abril de 2020

8) Por hoje é isso


A brevidade.
Da vida que parece instante quanto passa
Olhando a ela o muito que não se fez e queria fosse diferente
Não se volta a mesma ação ou inação, se recolhe os efeitos!

Descobrimos cedo ou tarde que essa lição nos diz respeito.
Por brevidade menor ainda, quanto se saiba ou se credite na imortalidade
Não do corpo isso é fato, é o instrumento do breve instante do espirito na carne

Por mais que longa que seja sua estada, chega o momento da partida, como foi o de chegada
Volta pra casa! Crentes ou não na sua imortalidade de alma, levando sua bagagem imediata
Caráter, quanto o tenha cultivado, ética quanto a tenha aplicado entre outros tantos labores preciosos
É sempre um investimento futuro o presente dado, a consciência dele é o diferencial em alegria ou arrependimento.

Os que aproveitam o pouco, quanto não mais farão em auto realizações
Quando diante de si em sua imortalidade de alma, e quão serão doloridos os ais da inercia
Da irresponsabilidade, do egoísmo que quer a si somente, no trânsito dos presentes recebidos
Fica nosso passado assim disposto, como olhássemos por uma janela medindo nossos feitos
O quadro que vemos são as ações que nossa consciência avalia acerto e erro recolhendo os efeitos
No tanto em um como em no outro, pouco acerto, as rogativas por misericórdia ao eterno
Pois a miséria também é cultivo e é preciso muitos esforços para ser totalmente indiferente a si mesmo

E a riqueza enobrecida pelo desprendimento volta-se em seus efeitos tomando de paz interna
Maior lucides de um e outro nas avaliações dos presentes recebidos, e o plantio que realizou neles.
Tudo isso em ambiente onde se sinta alegria ou por nos constatarmos deficientes, inquietações presentes

Não posso mudar o que já foi feito? A chance de vida termina com o desligamento do corpo?
Ah minha alma, continuara a questionar meu ser, será que posso vencer nesta batalha?
Ora, o que nos deu a mortalha também fez a vida experimentada e as duas vigiam nossa estada
Aguardando cada uma sua hora, o que fica na terra é o pó da composição do corpo
O que parte, ser pensante que avalia cada instante, seus acertos e enganos é o sobrevivente!
Aquele que suplicara ao universo nova chance, novo instante, um recomeço
Tanto nas ações do amor se foi pouco, quanto nos enganos se foram muitos

Um e outro necessita do trato, para que seja conquista lucida de uma via favorecendo seu prosseguimento feliz
Porque felicidade a nós é um lago de águas cristalinas, onde mais e mais colocamos nossas vivencias sem turvá-la

Haveremos um dia de abandonar o lamaçal das impropriedades em religião verdadeira?
e neste religare com que base reiniciaremos nosso histórico, querendo transformar-nos?
Ou na quietude dos presentes recolhidos egoisticamente esperando que os céus nos concedam ganhos iméritos?

Torna-se indesviável permitir que o anjo traga seu manifesto de ternura educando a vista futura
Vigilância e autoria do amor mais profundo que por efeito traga paz e quietude interna
Para os próximos deveres “pois a quem muito foi dado muito será pedido”

O quanto tens a ti mesmo é a medida justa, ao vosso discernimento a indagar-se
Na brevidade em um corpo ou na imortalidade de tua alma.
Conceda-te entender o que trazemos, já estás plenamente instrumentalizado a isso.

Por hoje é isso

Irmã caridade. Namaste




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Antonio Carlos Tardivelli