sábado, 11 de abril de 2020

2) O Ramo da oliveira.


Por principio, observantes da natureza, qualidades percebemos no campo comum as plantas, a riqueza de detalhes na composição dos elementos, uma força se quisermos dizer assim, movimentou e continua movimentando cada elemento do reino vegetal para que traga características próprias, apropriadas ao serviço aos reinos superiores.

Pensando na primeira semente da oliveira, que veio marcar presença, produzida que foi pelo pensamento do incriado, observemos os detalhes, suas propriedades curativas, o beneficio que traz por sua natureza, desde que germina, circula pelos ramos desde a raiz, qualidades especiais, energias tomadas em sua essência para que no labor humano suja o azeite circulante de suas entranhas.

A lembrança nos chega as dez virgens, as previdentes e as indiferentes, quanto a si e ao noivo que chega, nosso caso de amor com o Cristo nos remete a buscar o entendimento de que tudo tem um objetivo dentro do amor divino, um proposito de amor, a primeira semente gerada por ele, depois coloca na terra para que produza a cem por um, mais até, capacita trabalhadores incansáveis, que se alimentam delas espalhando por sua vez as sementes que surgiram no primeiro  ramo maduro o suficiente ,  que ele mesmo tratou das nuances, do germinar, crescer, tomar ramos dadivosos tendo em si os frutos, que nada mais  são que as resultantes do amor divino.

Na previdência, aguardando o nosso amado, reunimos esperanças, fé que pense, atividades pra entreter nossa espera, produzindo frutos de bondade e tolerância, e na seiva que de nossa essência brota generosa, na composição do corpo, pensado pelo incriado em suas minucias para que seja uma rama da arvore viva, a nosso saber o Cristo. Para o campo do nosso entendimento, como fossemos uma semente onde tudo esta inscrito, e de um fluido universal retiramos os elementos construtivos para que dá irradiação do divino em nós “criemos o homem nossa imagem e semelhança “oferecendo assim a oportuna idade em manifestações de espirito, em templo de nossa gerencia chamado corpo.

Ao amado que chega, reservado esta o azeite das virtudes mais enobrecidas o azeite posto na candeia que ilumina de dentro para fora em vibração serena, pratica no campo da convivência, sendo amorosos, práticos e atuantes no amor com o máximo do nosso entendimento, gerando pensamentos iluminativos para os melhores sentimentos, esperança ativa sempre floresce nossa alma e perfumada, aguarda a chegada do noivo que vem e não tarda.

A imprevidência, coloca nos sentidos prazerosos o foco de suas existências, as paixões, a sensualidade exacerbada, no descontrole como uma carruagem sem freios, sem condução segura, e quando alertada a alma dos seus excessos, argumenta intempestiva que a vida é dela, por certo que nossa existência passou a nos pertencer em parte quando o divino expressou seja, por outra, neste caminho desde a simplicidade e ignorância existe todo um histórico de escolhas, enquanto circula em nós o azeite das nossas experiencias anteriores, na essência divina, que para ter utilidade dentro das leis promovidas, o uso do livre arbítrio,   para as aquisições maiores se apresenta sempre.

Aguardar a chegada do noivo, significa para nós no campo das nossas escolhas, reunir azeite em boas obras para que a sua chegada alegrando nossa existência, possamos sob sua condução amorosa, oferecer a vida em novos passos, novas responsabilidades, mais crescimento, mais instrumentalizações a trato em trabalhos justos “meu pai trabalha todo tempo e eu também” nós por outra estacionamos muita vez na ociosidade, e esta faz  com que tarde em nós o campo das virtudes mais nobres, azeite necessário para vibracionalmente tratarmos nosso espirito em estágios mais elevados de consciência, essência de valores para o próximo estagio regenerativo, nos preparando para esferas mais elevadas do  pensamento sempre ativo.

Não termina com a chegada do noivo que se apresenta as dez virgens, em verdade apenas começa em estagio de trabalho operoso, sempre presente em nossas existências, trabalho esse que necessita da maturação dos frutos, pois  semeadura que o Cristo fez e faz em nossos corações nos conduz a auto realizações, se escolhemos realizar o amor como parte do nosso histórico de vida, o azeite, nosso histórico, que nos prepara vibracionalmente para receber as tarefas novas dentro do imenso amor de  Jheosua, nos imporá necessário movimento, precisamos entrar com ele nas atividades que nos colocara e já que o escolhemos como modelo e guia, tomamos o fardo que nos oferece, seguimo-lo quase fosse como uma prece repleta de gratidão.

E chegamos nós, ramos da oliveira mais sagrada a oferecer em vida os frutos dos nossos labores. Que a paz se fixe em nossas almas, alimentada pela certeza dos caminhos venturosos que nos aguardam após a chegada do nosso amado, e entrando nos nossos corações, experimentando estagio de plenitude, compreendendo que é dando que se recebe, abracemos os trabalhos redentores, recomeçando pelas pequenas responsabilidades, aquelas relativas a nos mesmos e uma vez maturados sirvamos com mais trabalho, mais dedicação, mais amorosidade

namaste





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Antonio Carlos Tardivelli