domingo, 5 de abril de 2020

Crença ou ciência de eu sou?



De todo canto chega o riso e a lagrima
Parecendo-nos que somos feitos de dualidades
Alegria e tristeza, sombra e luz, riso e lagrima, tantos ais e ufanias!
Dia e noite e segue vida.

No porto das ilusões, noutra na claridade da verdade
Sondando a intimidade, percebendo valores nobres e penúrias
Respondendo a quem pergunta: o que será do amanhã?
Ora, acompanha-nos a dualidade.

O ser bom ou mau como escolha
O recolher o que se semeia, isso é quase uma dualidade
Ter felicidade ou ser felicidade, o que mais lhe importa?
Fato é, que hoje estamos no que nos fizemos ontem nas dualidades

Mas isso é destino indesviável?
Ora indesviável é somente vida que segue
Vez nos aplausos silenciosos de almas afins
Noutros nos berros de ódio das discordâncias insanas.

Afinal sendo únicos temos graus de intensidade em nossas escolhas
No campo da verdade, no silencio de uma prece, e há os que nunca pedem ou oram!
Naquele que não crê em nada, tem elementos  a serem descobertos dualidades a serem expostas
De onde vim é certo para onde vou, eis aí uma  dualidade qual não se desvia a consciência.

Na verdade crente ou não no após aqui e agora, seria logico que viemos de algum ponto?
No ponto que descobrimos consciência, iniciam-se as perguntas em nascente dualidade
Vim e vou, estou e sou, creio não creio, vejo e sou cego, tremulo e sou rijo, preso anseio libertação 
Estou aqui ate quando? Se pensar no corpo por um instante, na alma até a consumação dos séculos, por aqui em dualidade com o espirito de verdade para ser cada vez melhor.

Pera ai! Quem sou eu? Uma dualidade em conflito? Ser celeste prisioneiro do agreste?
De onde vim finalmente esta exposto e para onde vou permitir-se-á que entenda?
Ora a ciência exata do que sou se me foge, como avaliar o presente que tenho ou o futuro como anseio?
- Respiro, vejo a luz e a noite escura, vagalumeio pelas sombras piscando minha essência
Sou a paz na desventura, o esforço na boa vontade de cumprir as leis inscritas
Elas me pedem, melhor impõe, que eu construa a minha paz, mas para mantê-la
Preciso ela compartilhar sempre, com tudo que me chega, lagrima ou riso, luz ou sombra

Afinal não são coisas novas, estou no presente exercitando confundir meu lado sombra com minha essência luminosa, vinda do ponto inicial, onde foi dito “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”

Isso não é uma questão de crença, sim de ciência de eu sou!

Namaste



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Antonio Carlos Tardivelli