terça-feira, 14 de abril de 2020

5) A grande família


Quando a lagrima for a única companheira na sinuosa estada entre seus sentimentos, que conflitam indagando a causa de sofrimentos, e tua alma encontrar o cômodo onde conversas com o divino, escuta um tanto a ti mesmo, já que, de posse de si, sabes que o eterno ouve, percebe o que levas em sentimentos, reconhece seus valores que foram e são agora, aqueles outros que necessitam que te resgates a ti mesmo, quando por medo, afastas dos teus pensamentos a confiança inabalada.

Não nos falta no campo das experiencias, sempre que nossas forças vacilam oscilantes para os sentimentos agressivos, aqueles alertas disparados pela nossa percepção de espirito, em nossa essência a instrumentalização de vida, vida que se renova em provas e expiações, onde se vê um vale escuro e sem vida, observando com os olhos da alma pontos  luminosos se deslocam desde as sombras mais  espessas. É o espirito gerado pelo eterno em seus deslocamentos concenciais, na fé que pensa, sabe que Deus é amor, logo a dor do medo que passa frente a luz divina, posta como chama a ser acesa no imo de cada alma, encontra-se com um reinado de amor por sua melhor compreensão de vida.

Quando oscilante, desajusta a confiança plena, já que nossas inseguranças se apresentam sufocantes, ainda sentindo que no campo passageiro que nos prova o espirito em sua grandeza, está confinada a existência e depois que passe o tempo, e na veste corpórea todos contam até chegar a hora, e assim como se apresentou ao campo transitório, com um sentimento de solidão, pois, mesmo gerados no útero com um gêmeo, ainda assim o quarto do nosso recolhimento para as lições de vida se apresenta diante do nosso discernimento, um tanto solitário ensejando o nosso movimento diante de vida.

Depois deste olhar profundo como em um espelho, onde nos vemos, passamos por sentir e tratar nosso campo intimo em evolução da compreensão, não estamos a sós constatamos, companheiros ombreiam conosco em lutas semelhantes, sentido medo, entanto confrontando no equilíbrio da coragem, toda situação inquietante, tomamos ciência por buscar em nossa origem, o toque do amor supremo quanto nos fez amor em princípio , como quando no campo acendendo fogo, todos os elementos prontos e  a disposição do melhor discernimento, bastando o movimento da vontade num sopro persistente, reunindo galhos secos, para que o calor reconfortante nos aqueça na prova em qual o eterno sujeita nosso espirito.

Corremos na direção de algo, como se o saber de que o poder de alcançar está intrínseco, visitamos as forças intimas medindo as possibilidades realizativas, perseveramos e na observância destes cuidados, a semente posta pelo Cristo, germina, toma forma, irradia no trato da compreensão precisa, qual a melhor postura frente a grande família. Sim, nossa humanidade, se refaz, se recompõe, se ajusta as novas situações de vida, nossa inteligência como semente do divino posta, trata as possibilidades onde realizamos nosso historio de vida, escolhendo ser nosso melhor sentimento de amor em toda obra.

E quanto mais almas olhando para uma mesma diretiva intima, caminhando juntos amparados e amparando, compreendendo o momento e servindo como arautos da verdade, o mundo na viagem na nau terra, se ilumina, trata da esperança verdadeira, com base firmada na rocha onde não se abala frente aos medos, inseguranças, e tantos pontos considerados desalentadores, que nos provam por outra nossos íntimos valores, se temos a coragem por mais escura    e inquietante que seja o espaço entre uma prova e outra, administramos o que esta fora com nossos conteúdos internos trabalhados, usados como bandeira se nosso próximo necessite de referência!

Caminhamos assim a um porto comum, pois todo espirito manifesto vem por vontade do eterno, a sondar os valores das escolas onde foi situado, e a existência é repleta de oportunidades aos corações receptivos, tudo bem, podemos escolher vacilar, nos deixar aprisionar entre as sombras do medo, melhor por vermos que a nada leva a não ser que teremos que repetir a prova se não superarmos acendendo a chama que o Cristo aguarda seja acesa, e repetir é ato de misericórdia, “nenhuma das ovelhas a mim dadas se fará perdida” com o toque da minha alma assim disposta a lei de amor no coração do mestre.

No tempo de Deus, nossa grande família se aprimora, vencemos os percalços do caminho, todas as provas as mais duras ou as mais brandas, cada experiencia nos acrescenta o espirito de perseverança, de coragem, de insistência na busca da compreensão do eterno amor que nos fez ser amor.

Entanto para ser amor na terra, é preciso compartilhar a luz que temos com nossa família que viaja na nau terra pelo infinito gerado pelo eterno, sendo o sal desta terra, corajosos, audaciosos, indo no infinito amor de Deus onde muitos jamais ousaram, sendo plenos

Por hoje é assim, grande família, que nos abracemos em amor verdadeiro, permitindo que o eterno sonde o que estamos porque é certo quando sondados por ele, mais se nos acrescenta a compreensão do seu amor por nós.

Namaste  

irmã caridade 





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Antonio Carlos Tardivelli