quarta-feira, 15 de abril de 2020

6) A alma fala



Desde o monte Tabor, onde o ser amor de imedivel intensidade corporificou seu ser celeste, vibracionando densamente para que o pudéssemos perceber e crer ou não nas suas falas, porque é assim que o amor age, convida, demonstra, mostra os pros e os contra, racionaliza o que pode transferir de conhecimentos aos do entorno, e vai além, no caso do Cristo, teceu as leis divinas para que as entendêssemos, em parábolas, de onde somente com boa vontade e esforço, para que somemos meritórias posturas,  já que olhando para elas, estabelecemos uma conexão com essas leis inscritas em nós.

Não foi o humilde e grandioso missionário que veio para redenção da humana idade, para mostrar seu poder transfigurado, nem para que víssemos a beleza luminosa de si e de seus visitantes ilustres em sua gloria, sim para fixar um ensino esclarecedor, quando a alma fala, ela acessa sua historia mais sublime, lembramo-nos das ações produtivas no bem fixadas em nós pelos exercícios, Moisés e Elias, traziam em suas almas seus históricos, de beleza e virtudes e para nós fica a certeza de que nossas almas seguirão em sua imortalidade, em jornadas vezes nos redimindo noutras nos reconstruindo despertando as riquezas divinas postas em sementes em nossa essência.

De certo que nossa alma também pode falar dos nossos desalentos, se desatentos valorizamos muito nossas sombras em medos, chegando a desesperança, e o que pior, contagiamos o meio qual nos foi dado existir nas nossas manifestações de almas, com elementos nocivos ao bem geral, a harmonia, ao equilíbrio, mudamos isso internamente fixando nossos saberes predispostos em nossas almas, de outras idas e vindas para o transito em um corpo, no amor que é a base divina em nossa essência.

Fazendo isso, tudo no nosso entorno será tido como certo, nada fora do lugar, os movimentos tempestivos serão barrados quando nos cheguem pela harmoniosa auto pacificação exercitada, as pandemias, os carmas coletivos, os arrebatamentos para as dimensões espirituais de onde viemos passam a ter um caráter natural e como levamos o que de nós nos fizemos, nos acertos e enganos, chegamos ao tribunal divino com as contas certas de luz e sombra que está em nosso histórico e a nossa consciência libertada pois fizemos nossos melhores feitos nos presentes dados.

Dimensionar essa conversa com nossa alma é bastante salutar a nosso ver, é onde reavaliamos o histórico de ser no estar presente as situações de vida, aquelas que estão sendo trabalhadas e outras nas quais já conseguimos fixar como virtudes, lembrando o Tabor, por sequência de existência depois da temporariedade, encontramos nos tesouros em virtudes que tivemos alocado no exercício de convivência, as alegrias maiores com os feitos mais enobrecidos, onde a renuncia calou o egoísmo, onde a auto pacificação nos momentos de provações coletivas conseguimos manter nossa serenidade e portanto serenos no que nos foi possível nos tornamos  pacificadores!

Deixando o corpo provativo físico sem o pânico ou medos infundados, lembrando do Tabor onde o Cristo chamou a si três almas em transito e duas do seu reino de amor, para fixar o ensinamento que a vida prossegue na imortalidade de nossas almas, frente a seu reino de amor, onde por fixarmos tesouros quais nos  indicou o caminho para cultivar em nós, em semelhança, nos reencontraremos com aqueles que amamos e que nos amam nos  acompanhando como Moisés e Elias, respondendo ao chamado do Cristo.

Não chamamos nós de certa forma como almas a outras almas queridas, que dividiram conosco a estada nesta dimensionalidade, não temos saudades dos pais que se foram? Dos filhos amados? Dos amigos verdadeiros que a nós muita vez nos parece que foram tão cedo, e por vezes a misericórdia divina nos permite no sono reparador onde refazemos o físico e o psíquico manter a continuidade do amor em encontros  espirituais tão reais, que quando despertamos para a continuidade da nossa tarefa no corpo, sentimos um refazimento em nós mesmos do animo, da coragem, a saudade quando fora para o descanso diminui tomando lugar uma aceitação asserenada.

Nossa alma fala de verdade, comum a todos os que tiverem acesso a essa conversa diária, não buscamos a notoriedade, basta-nos os serviços que o Cristo nos permita, estabelecer essas conexões de vidas, de histórias mais longas, estágios em sabedoria compartilhada, o estabelecimento racional de nossas ainda tantas limitações, por outra o esforço em supera-las todas, para chegar ao momento onde poderemos estar diante dele, com o coração aberto, sincero e verdadeiro, humilde pois nossas aquisições são poucas,  mas diante de sua divina presença preenchidos por sua compreensão e amor , a esperança no seu reino para nós todos se faz presente como uma realidade realizável!

Traremos ainda no correr do tempo, na carne ou fora dela, as experiencias desde a pentecostes! Aqueles que ousarem e se permitirem penetrar profundamente em sua própria história, sob o acompanhamento amoroso de seus espíritos familiares, despertando a consciência que a isso clama, poderemos nos permitir trocar nesta vivencia, tantos elementos dos aprendizados que realizamos, e por juízo sujeitos a razão que os analise, na vista da imortalidade que trazemos por divino sopro para que, cresçamos mais e juntos como um só.

E sendo reconhecidos como discípulos do cordeiro de Deus por muito, muito nos amarmos uns aos outros na vida e para além dela na imortalidade de nossas almas.
Amor esse que pode ser transmitido também por palavras, instrumentos de toque, das energias que movimentamos em nossos melhores sentimentos, tomando as fazes de nossa existência como referencias reflexivas, trocando nossas experiencias, sem receio, sem medos, recebendo e doando, amando e servindo no campo oferecido pelo eterno amor De Deus.

Hoje como dantes no Pentecostes, já foi e será por fato no futuro que escolhemos. Amar com o máximo do nosso entendimento

Por hoje é isso, namaste.

Irmã caridade






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Antonio Carlos Tardivelli