O corpo físico, redundância é
falar que o deixamos, mas o que deixa o corpo senão aquele que foi criado a
imagem e semelhança do divino, pensamos que é o corpo, mas este é apenas a projeção do feito
imortal pelo eterno.
Essa ciência de si mesmo eleva,
enquanto a barbárie impera por egoística postura naquele que pensa que a perfeição
criada está na projeção do espirito para forma corporal, sintam, trazemos
reconhecimento transcende, já que falamos das individualidades feita únicas embora
semelhantes.
De um mesmo principio divino,
para que todos alcancem o mesmo ponto de completude, o que hoje é bruto, egoísta,
pode não ser mais neste orbe, planeta que pelo amor do Cristo se inicia a regeneração,
será em outro, primitivo tão quanto sejam densas as vibrações do espirito. Ah,
mas não são todos de uma mesma fonte, como assim, uns permanecem outros são
exilados da terra dos mansos e pacíficos?
Vamos então ilustrar com uma história,
dois filhos de um que se chamava Adão, Caim
e Abel seu irmão, os dois de fonte divina em seu histórico de essência, tudo em
si reluzia, podiam ser generosos ou egoístas, bondosos ou oferecendo a vista tendências
em instintos primitivos, reconhecidos, embora sejam parâmetros instrutivos, metáforas
como o início da humanidade, sempre por ser criação perfeita, dotada de livre arbítrio
podem alcançar o anjo dentro das leis divinas. Não fosse assim o mal feito seria
eterno suplicio.
Um mata o corpo doutro, como se vê
diuturnamente nas fontes informativas, interrompida a trajetória no corpo por
pesar em pensar que tudo termina, em verdade segue um campo de continuidade de
vida, restando aos autores das ações os efeitos, não fora, mas em sua
intimidade que reclama dos mal feitos, que são em verdade afastamento arbitrado
da lei de amor que é vida.
O juiz é severo porque é divino,
sente que deve resgatar na forma o que fez de si, quem mata, tirando vida, que
nem sempre necessita de arma cortante, compromete a si mesmo frente a si mesmo,
porque é indesviável essa vista, na perfeição criada, não existe a morte,
existe o banho de vida que os presentes oferecem, para bons e maus filhos da
divindade criadora, para que se escolha como se queira sentir no momento
sequente, geralmente atribui-se a divindade quanto se sofra, sem pesar que
desde o principio de vida que nos foi dada escolhemos estar no amor que é lei
ou estar fora da lei como semeadura a nós mesmos.
Estar Caim ou estar Abel. Na crueldade
de fonte egoica ou na inocência que mesmo recebendo a violência, segue a vida
porque para o espirito é dado não ter fim!
A vitima e o opressor, como em
tantas situações podemos ter agido, sem matar o corpo de alguém, tirando por espalhar
medo e desanimo sua esperança, dizendo morrerás e ninguém mais lembrará de ti,
pó és, tudo acaba! Ledo engano de qual não se sente, não se vê integralmente,
criança ainda, a terra, entretanto, já está posta para um preparo a um outro
grau de madureza, só o bem é um eterno ensejo o mal é a sombra que será preenchida
pela luz de dentro que é de fonte divina!
Isso so se chega com o porto consciente,
de onde vim para estar aqui, o que sou? O corpo que se decompõe? Claro que é inconsistente
a determinancia que vida esta circunscrita ao corpo, se bem que deixando para
traz o físico, outra forma mais sutilizada vai ser veiculo de manifesto do
espirito, mas isso é historia para quem procura, “quem procura acha” não é
conto do imaginário de dois poetas que estão por hora ligados pelo mesmo amor a
letra compondo a canção do amor que tem por vida.
Entendemos juntos Antonio e eu Emmanuel
que a vida prossegue sempre para o espirito que é imortal, somos os dois prova
inconteste, para quem queira ver, porque ver também é uma ação de escolha, pode-se
ficar no êxtase da beleza da flor e seu perfume, entanto se vai o espirito
mais além em sua consciência de si
mesmo, identifica a ação do pensar de Deus, em si e no seu entorno, a beleza e
o perfume toma então uma nova significação em gratidão pelo tanto recebido.
Por hoje é isso, se te serve
porque buscas, procurando encontra, se pedes recebes no teu movimento de vida,
a existência tem uma dinâmica própria, apropriada ao nível de consciência que
vai evoluindo em compreensão de si frente ao universo.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli