quinta-feira, 16 de abril de 2020

7) Na transição pandêmica... (irmã caridade)


7) Preocupações
Antes de nos ocuparmos com elementos futuros sentimos, seja oportuno considerar as possibilidades tantas do presente que nos é dado vivenciar, se a dificuldade avulta o enfrentamento racional e o tanto mais lucido quanto se possa a resposta adequada a nosso ver para o cuidado da gleba intima.

Somamos valores preciosos no auto enfrentamento dentro do campo das nossas limitações, já que, superando a cada uma com firme determinação, as aquisições de espirito vão se fixando na pessoa nova e transformada, mais forte, mais corajosa, mais lucida nos seus fazeres quanto aos seus deveres frente a vida.

O filho que se reconheça devedor na grande obra de ser filho prestimoso, respeitoso aqueles que lhe ofereceram o veiculo físico, trata-se nas atitudes ponderadas, repletas de sentimentos filiais nobres, de responder na convivência com as atitudes em coerência com os pedidos de sua alma na relação filial equilibrada, somos todos almas necessitadas umas das outras na estrada ascensiva, forçoso reconhecer o valor dos companheiros que ombreiam conosco no mesmo tempo presente, cada um, embrenhado nas lutas interiores indesviáveis em beneficio ao próprio crescimento.

Aquele que possa ser o amigo esperado quanto nossas inquietações determinem desconforto, este percebido por aquele que exercita seu amor ao outro, amar é perceber nas necessidades do caminho as oportunidades em ser útil, realizando na pratica aos outros o que por atenção e carinho gostaríamos de receber por nossa conta nestes momentos aflitivos.

Caminhar pois com o Cristo, elevando nossa postura diante da vida, não é outro senão o caminho de reencontros sucessivos com nossas necessidades, saldos devedores com nossa própria humanidade, cabendo entre os deveres para conosco mesmo o exercício para além das palavras e com elas, na composição das expressões de fé e bom animo que nos eleva sempre que nos tornamos auxiliares com os outros, já que vemos diante de nós a continuidade da existência para além do tempo em um corpo, onde transitamos, como irmãos nós todos, é como estivéssemos todos em uma mesma nave espacial, que a vista racional e lucida torna essa ideia palpável, a qualquer grau em discernimento, já que estamos vivos e atuantes no organismo vivo qual chamamos terra.

Das nossas necessidades mutuas o farto campo da existência propicia no tempo adequado, com o socorro das forças interiores que nos move ao trato do trabalho, ocupando-nos de lavrar a terra sem nos esquecermos dos valores preciosos despertados pela atividade de manutenção da vida física, tudo neste campo vivencial se entrelaça, os valores e os deveres, já que o que planta sabe que na outra ponta outro do fruto do seu trato a terra se alimenta, por outra o que recebe esse fruto de amor pois todo trabalho tem fruto de amor, acrescenta as suas vivencias os cuidados da gratidão pela vista que tenha do caminho feito e de todos que contribuíram para que aquele alimento fosse posto a sua mesa.

Esses valores reflexivos trazidos a tona evidenciam outro cuidado que vai sendo realizado na pratica diária, a lei do trabalho instituída pelo eterno traz suas ramificações onde o espirito imortal pratica valores transcendentes, quais vão sendo somados como aquisições, e que não se perdem, na verdade nesta somatória de presentes oferecidos pelo eterno, com a inteligência sendo fustigada por elementos que a desenvolvem, a compreensão e a aceitação da própria existência como alma imortal se fixa e a resultante deste trabalho de amor que é fruto da auto aceitação e da atenção a si fazem germinar outras possibilidades em faculdades desta mesma alma, que mais se eleva, mais compreende a si mesma, mais méritos acumula no exercício pratico da lei de amor, com todo o entendimento quanto nos impõe a lei para nosso próprio benefício.

Das nuances desta nossa fala  compondo a compreensão que dispomos, como modesta contribuição de nossa parte para vossa caminhada de alma imortal, precisa os labores internos como uma escada ascensiva, onde ocupar-se da esperança aos vindouros tempos constrói agora a ponderação equilibrada, os temores diante das provas são naturais barreiras que nos incitam a superação em nós mesmos, os valores adquiridos em uma fé que pensa veem com os frutos do entendimento de que sendo o eterno o amor supremo, tudo neste encadeamento de situações de provas e ou expiações tem um proposito grandioso e benéfico a toda alma vivente.

Os seres dos reinos recebem as atenções  devidas segundo suas necessidades, aquele que aplica o amor aos nossos irmãozinhos menores, os animais de  estimação por exemplo, estão no exercício mesmo que rudimentar do amor sublimado mais a frente, em reconhecido apreço pelo eterno doador de vida, pois amor que seja fato é reconhecidamente fruto de cuidados pelas almas em si mesmas.

Nada floresce e da frutos no jardim terreno sem que seja fruto da lei que nos impulsiona mais a frente e mais acima nos trabalhos construtivos de nós mesmos, ocupar-nos, portanto, de preocupações porquê? Se tudo o que temos por ponderado questionamento reflexivo é pensamento do divino a nosso benefício, e ele o eterno amor nos tem todo tempo em atenção precisa, tanto que nos prove das necessidades a nosso espirito e ao mesmo tempo a instrumentalização a que todos consigam realizar as aquisições de espirito.

Aos pais os deveres paternais e maternais, aos filhos os filiais, no contexto da reunião das almas o auxilio mutuo e amoroso no caminho educativo, já que todos temos algo do amor divino a oferecer ao outro
Que este amor divino, recebido do sopro da criação do eterno, se torne radiante estrela na composição dos nossos pensamentos, sentimentos, ações em vida

Por hoje é isso

Temos todos a imortalidade, se contarmos o tempo, teremos a nosso raciocínio começo e fim, quando focados na imortalidade fundamento preciso do reinado do Cristo, vemos na nossa tela mental, que jamais cessa o amor de Deus por nós.

Ele sendo nosso principio e o porto por nosso abrigo seguro. Portanto as preocupações sejam dos nossos deveres no presente que nos é dado, em tudo mais aceitemos o amor paternal de nosso criador que de todos nós cuida e prove nossas necessidades.

Namaste
Irmã caridade




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Antonio Carlos Tardivelli