sexta-feira, 10 de abril de 2020

1) Voo peregrino


Já que nascemos mergulhados em luz divina, tomamos as diretivas inscritas para que os primeiros passos sejam dados, depois como se soubéssemos o caminho, entretemos nosso espirito em jornada interminável. Longe de ser desalentadora ela se apresenta repleta de desafios, como se tivéssemos metas a alcançar fixadas no psiquismo.

Viajamos ao passado mais recente, reclamando segundo nossas urgências, nem sempre as mais racionais e acertadas pois, no ímpeto impulsivo vezes perdemos a posse do melhor discernimento, entretanto, por uma força, a vida sempre prossegue e vamos adotando tanto quanto ela nos eduque, por estarmos abertos a isso, diretrizes que se renovam e damos a isso a nominação de evolução.

Tratamos de elementos que nos entristecem, entanto, com as disposições após o entendimento, de que não podemos repetir o mesmo feito, quando equivoco, nós nos perdoamos, a vida segue na dinâmica estabelecida a consciência do espirito, tanto quanto mais compreenda, mas responsabilidade por seus próprios atos, comportamentos, nos sentimentos que gera, ou seja nós nos construímos belos usando dos tesouros do amor do eterno postos em nós!

Vivenciando em cada presente o trato da alma, somando ações nobres tanto quanto se possa e entenda, em cada um deles procurando redimir-nos quanto necessário e ir além, gerar por ações e pensamentos situações novas, onde se promove como fruto do aprendizado uma instrução transmitida, de tal forma que toque o coração de outro favorecendo compreensão de vida  passando assim a ser obras do nosso amor.

Vamos aos poucos congregando com outros ou em ações solo, determinando na roupagem física ou fora dela desdobrados, a ação consciente no bem a ser realizado, adotando como postura natural de alma, na busca do aprimoramento das percepções e entrega, aqueles outros peregrinos tão errantes como nós em nosso voo ascensivo.

Nossa diretiva é o amor, como força universica que reúne almas peregrinas, buscantes do beneficio a ser realizado, não nos desviamos dos deveres quais as experiencias neste voo de ser propicia, nos pequenos gestos de compreensão de vida, na dinâmica de estar amigo construtivo de bondade que queremos seja natural expressão, sem que alguém precise pedir diante de suas necessidades, como peregrinos visitamos a nos mesmos para encontrar elementos de serviço ao outro.

Esse outro que se encontra em humanidade, perdido em suas vaidades, acomodado como se esperasse as benesses do mais alto conceito de vida, sem que labore nenhum esforço deslocando-se do estagio presente para o futuro venturoso do peregrino mais consciente, de si, do outro, do entorno como elementos educativos, e em nossa intimidade, construindo-nos por verdade em seres  mais luminosos, isso na pratica do amor se determina, por vontade em verdade.

Essa viagem para dentro, qual se rebusca em sua essência, tomando ciência dos deveres com relação a si mesmo diante da vida, na roupagem física, fora dela nas paragens vibracionais de ser somente espirito, vivendo o que diz ser como feito, e no uso das palavras, torna testemunho vivo de que nada acaba, so muda a paisagem onde se atua em voos mais e mais belos, isso porque, no amor divino como somos estado em procura ou reencontro, adotamos seus princípios desde nossa alma, vemos os que dividem conosco os movimentos de adoração ao eterno, nas obras nossas compartilhadas, frutos do reconhecimento de que, onde a bondade divina nos situa juntos, chegada a hora, oferecemos o que temos, o que reunimos, despertamos, tomando na roupagem física nos presentes tantos, como alma peregrina trazendo seus encantos.

Os detalhes do auto encontro predominam, precisamos nos achar primeiro despertando as potencialidades adormecidas, na sequência de vida qual autores de historias que serão contas de alegria na vista promissora de qual laboramos com zelo, tornando fato além das palavras, e também por elas, já que a alma se enobrece em suas manifestações de vida, multiplicamos os bens investindo dedicação as realizações mais nobres, de pequeno porte inicialmente, na exemplificação para que outros ponderem como é bom ser peregrino consciente.

De que a mansuetude na terra so acontece de dentro para fora e que se todos se tornem mansos e humildes de coração, no campo visto por somente espíritos, imortais, a egrégora criada juntos, preenche de luz todas as nossas sombras, e nossa consolação é enquanto ação, do ponto de partida das disposições em nos inscritas pelo eterno, ao das realizações nos movimentos presentes, pois as sementes semeadas pelo divino em nossos corações, germinam ,florescentes na estação de ser beleza  e perfumes de alma que se aperceba depois, nos frutos em alegrias, que pudemos espalhar por nossa conta de tesouros em nossas almas,  porque na história de uma alma peregrina contam sim os feitos grandiosos ou pequenos na diretiva do amor que se sublima.

Nos sendo dada a vida por empréstimo no transito por um corpo, veste que transfiguramos irradiantes nas condições íntimas que evoluem sempre, da condição de espíritos simples e ignorantes para posições meritórias dos que se esclarecem e mais que compreendem o que se lhe foi inscrito na essência, como que instrumentalização para que a vida flua, a alma se alegre quanto compreenda a ação do eterno em si e por consequente ação de si no seio da humanidade.

De certo alma peregrina, que chegou na leitura de nossas almas ate aqui, prossegue a nossa historia de vida, afinal somos a terra boa onde as sementes do semeador o Cristo, germinam, produzem frutos, alimentam nossas almas e outras por via de consequência de que sendo luz do mundo e sal da terra, a nossa volta como arvore aconchegante, recebemos as almas, pássaros dos céus, gravamos suas noções de vida, repartimos como contribuição espalhando tudo o que de graça recebemos, e percebemos de dentro para fora ligados a arvore de vida, o Cristo, como galhos em quais sua divina essência deposita os benefícios do amor a toda alma que procura.

Neste momento foi a nossa e também a sua?

Por hoje é isso

Emmanuel de Jheosua



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Antonio Carlos Tardivelli