Apenas tomando a iniciativa de recomeçar a cada dia, com a consciência
de que será na somatória das experiencias com o outro, que se somara a minha alma
em sua imortalidade valores indispensáveis; a que reúna em mim perolas preciosas,
movimentos onde em nossas consciências fomos um e por outra, onde no campo filosófico
divergimos em algum ponto, em muitos pontos, em todos os pontos entanto, nos
aceitamos como nós estamos, isto é princípio de virtude em nossa alma.
Na aceitação estabelecemos outras
disposições intimas que clareiam nosso caminhar, nos tolerando em muitas situações,
já que nelas algumas vezes ou todas as vezes, nosso ego nos impele para em
algum tom de agressividade, qual nos permitimos sentir, estarmos como donos da
verdade não nos ocorrendo que somente chegamos ao ponto que estamos com a participação
de outras almas, que nos ampararam enquanto serviam sem esperar retorno, dando assim
contribuição amorosa, semeando de coração para coração com todas as forças de
alma.
Nos permitindo sentir a verdade
encontrada no outro, entendendo na dinâmica de vida que todos somos seres únicos, e que se postos a descrever
um mesmo quadro, o faremos imprimindo
pelo que vemos o que sentimos e, quanto chegamos ao campo dos sentimentos,
enobrecidos, amorosos, receptivos, adotando postura de ser verdadeiros para conosco
na condução de vida, nosso olhar movimentando por força intima sentira a beleza
circundante, aquela que no quadro posto a nossa sensibilidade, e de forma
construtiva instruindo nossa fala, esta será por certo de louvores a beleza.
Por efeito do louvor encontrando
eco nos que se nos assemelham comporemos nas descritivas segundo nosso arbítrio
em entendimento assertivas profundas sobre a própria existência já que a luz
intima desperta pela beleza, como se indagasse, aquele que concebeu, gerou os
elementos que compõe os quadros de vida, e a própria vida pensante e atuante, não
o fez para que tudo o que pensamos e sentimos se perca em vazio existencial, concluímos
por nossa conta já que inscrito em nossa essência, desde o primeiro momento
onde essa vontade a nosso ver suprema quis nossa existência.
Neste ponto já divagamos por
tantos conceitos filosóficos e de ciência em nos mesmos, concluindo a beleza
de ser e ao quadro oferecido, nossa
vista se expande e percebemos além do quadro de um instante, os desdobramentos
em nossa consciência, ampliado o alcance, formatamos conceitos e reservamos
para vista a posteriori, compondo um tesouro inigualável, único, porque almas únicas
e riquíssimas, mesmo não tendo a vista de nos mesmos na sua integralidade, já que
essa, se conquista no correr da existência e sabemos, o que se soma como
tesouros na alma são elementos de um reino qual somos chamados a participar, na
carne e fora dela.
Neste reino, de coração para coração,
colocamos as molduras do entendimento sobre o quadro oferecendo a vista dos elementos
reunidos por nossas vivencias, tomando como verdade nossa imortalidade de
almas, de onde retiramos todo medo, toda insegurança, toda vacilação frente aos
desafios de vidas. Somamos, intervindo nas situações por vezes sentidas aflitivas,
com as virtudes de alma que vamos somando na convivência pacifica, volitamos
com nossos corpos espirituais as paragens do pensamento sublimado e trazemos a
descritiva do quadro diante de nós, lições ocultas ao vulgo, nos instruindo com
o que somos inspirados a dizer sobre o
fato de viver!
A feliz idade então acontece em
profusão, somos felizes já que
caminhamos rumando para o sentir a nos mesmos, sermos os mestres de nós, já que
humildes, em postura de aprendizes de vida, sentindo o universo e como mestres
que irradiam seu pensar no seu sentir, pensamos Deus, supremo e, nós supremados
passiveis de perfeito entendimento dos propósitos do eterno com relação a nossa
jornada neste campo de vida.
Concluindo de coração para coração
a morte não existe, pois em abraço do eterno só existe vida
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli