quarta-feira, 22 de abril de 2020

11) De coração para coração.





Apenas tomando a  iniciativa de recomeçar a cada dia, com a consciência de que será na somatória das experiencias com o outro, que se somara a minha alma em sua imortalidade valores indispensáveis; a que reúna em mim perolas preciosas, movimentos onde em nossas consciências fomos um e por outra, onde no campo filosófico divergimos em algum ponto, em muitos pontos, em todos os pontos entanto, nos aceitamos como nós estamos, isto é princípio de virtude em nossa alma.

Na aceitação estabelecemos outras disposições intimas que clareiam nosso caminhar, nos tolerando em muitas situações, já que nelas algumas vezes ou todas as vezes, nosso ego nos impele para em algum tom de agressividade, qual nos permitimos sentir, estarmos como donos da verdade não nos ocorrendo que somente chegamos ao ponto que estamos com a participação de outras almas, que nos ampararam enquanto serviam sem esperar retorno, dando assim contribuição amorosa, semeando de coração para coração com todas as forças de alma.

Nos permitindo sentir a verdade encontrada no outro, entendendo na dinâmica de vida que todos  somos seres únicos, e que se postos a descrever um mesmo quadro, o faremos  imprimindo pelo que vemos o que sentimos e, quanto chegamos ao campo dos sentimentos, enobrecidos, amorosos, receptivos, adotando postura de ser verdadeiros para conosco na condução de vida, nosso olhar movimentando por força intima sentira a beleza circundante, aquela que no quadro posto a nossa sensibilidade, e de forma construtiva instruindo nossa fala, esta será por certo de louvores a beleza.

Por efeito do louvor encontrando eco nos que se nos assemelham comporemos nas descritivas segundo nosso arbítrio em entendimento assertivas profundas sobre a própria existência já que a luz intima desperta pela beleza, como se indagasse, aquele que concebeu, gerou os elementos que compõe os quadros de vida, e a própria vida pensante e atuante, não o fez para que tudo o que pensamos e sentimos se perca em vazio existencial, concluímos por nossa conta já que inscrito em nossa essência, desde o primeiro momento onde essa vontade a nosso ver suprema quis nossa existência.

Neste ponto já divagamos por tantos conceitos filosóficos e de ciência em nos mesmos, concluindo a beleza de  ser e ao quadro oferecido, nossa vista se expande e percebemos além do quadro de um instante, os desdobramentos em nossa consciência, ampliado o alcance, formatamos conceitos e reservamos para vista a posteriori, compondo um tesouro inigualável, único, porque almas únicas e riquíssimas, mesmo não tendo a vista de nos mesmos na sua integralidade, já que essa, se conquista no correr da existência e sabemos, o que se soma como tesouros na alma são elementos de um reino qual somos chamados a participar, na carne e fora dela.

Neste reino, de coração para coração, colocamos as molduras do entendimento sobre o quadro oferecendo a vista dos elementos reunidos por nossas vivencias, tomando como verdade nossa imortalidade de almas, de onde retiramos todo medo, toda insegurança, toda vacilação frente aos desafios de vidas. Somamos, intervindo nas situações por vezes sentidas aflitivas, com as virtudes de alma que vamos somando na convivência pacifica, volitamos com nossos corpos espirituais as paragens do pensamento sublimado e trazemos a descritiva do quadro diante de nós, lições ocultas ao vulgo, nos instruindo com o que somos inspirados  a dizer sobre o fato de viver!

A feliz idade então acontece em profusão, somos   felizes já que caminhamos rumando para o sentir a nos mesmos, sermos os mestres de nós, já que humildes, em postura de aprendizes de vida, sentindo o universo e como mestres que irradiam seu pensar no seu sentir, pensamos Deus, supremo e, nós supremados passiveis de perfeito entendimento dos propósitos do eterno com relação a nossa jornada neste campo de vida.

Concluindo de coração para coração a morte não existe, pois em abraço do eterno só existe vida

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli