quarta-feira, 31 de julho de 2019

Lideranças de conflitos.


Lideranças conflituosas.

Por modelo e guia, Jesus, e a nossa vista sobre sua liderança, já que se coloca como irmão maior e amigo, ao nosso lado condutor amoroso, nele nos espelhando, é certo que nosso caminhar só possa ser secundado em atitudes e comportamentos em semelhança a sua trajetória, já que discípulos nos sentimos e ansiamos por proximidade, porque tanto Deus é senhor dos vivos como ele o Cristo, é condutor de nossas almas.

Feito o preambulo dissertativo, para que tenhamos um norte diretivo nos propósitos firmados, via de regra questionaremos nosso íntimo, sobre elementos de conflitos que nos incomodem, com o proposito firme de autotransformação, se pouco amorosos em nossos manifestos, essa descoberta nos movimentara em função da necessidade de ajuste ao modelo e guia. Amoroso sempre.

Na terra onde os conflitos egoicos são de certa forma, não combatidos pelas ações pacientes e perseverantes de compreensão mutua, são inevitáveis os equívocos na vida de relação, uma liderança a nosso ver, não é aquela que diz façamos assim, sim, aquela que faz exemplificando e quando dita normas diretivas com o fito de liderar para melhor direção a seu ver, antes auto aplica, sentindo em si os efeitos de acerto ou engano, inquirindo-se profundamente se iria querer ser conduzido ou liderado da forma que propõe a outras consciências,  segue formando conceito a si mesmo, se de acordo com o modelo qual pretende ser discípulo, amigo, aquele que recebe o ensino e o aplica nas minucias conflituosas.

De certo que a naturalidade das divergências são caminho aprimorativo para vivencia em fraternidade, já que temos por norte o modelo e guia da nossa humanidade, o que importa tendo esse norte, não conflitar com nossa consciência, outrossim colocar face a face frente a razão, e se mantemos o caminhar juntos ou se a melhor opção seja multiplicar o bem apreendido com o cordeiro, em outro núcleo de atividades fraternas. Há que se multiplicar o bem pela exemplificação voluntaria, essa se torna uma naturalidade na alma que faz a opção com verdade e vida em seguir o divino condutor.

Portanto não é o principal ter uma determinada nominação, os ismos religiosos diversos multiplicados pelas disposições humanas conflituosas, que indique a possibilidade de religiosidade no espirito humano, a essência da lei esta disseminada em toda parte, Deus é único, o condutor da humanidade o Cristo seu verbo, e todos estamos sob sua condução segura, os desvios vem por conta do orgulho e egoísmo, reunidos nas diversas oportunidades de renascimento da agua e do espirito, para chegarmos, a consciência do reino dos céus em nós mesmos.

Então fica a pergunta que não quer calar, permitimos que esse reino se desenvolva no campo de nossas exemplificações? Ou calamos essa força divina egoicamente, onde por pretensa liderança de outras almas somos autores e lideres somente em situações equivocadas, condução de liderança como cegos, em caminhadas rumo aos abismos depressivos de tristezas reunidas pelas escolhas infelizes, que foram formadas em nossos feitos e por efeito é da lei, nos retorna para ajustes diretivos e por vezes nos choca a dor do retorno.

Estar neste reino é reunir em nossa intimidade na elevação de nos mesmos, pois foi dito pela boca sagrada do cordeiro, “vigiai e orai” e neste item da lei de auto amor, se congregam as forças da alma para os propósitos mais sublimes, portanto, nos momentos em lideranças conflituosas, talvez o cultivo do silencio observando o serviço a ser realizado, seja a atitude mais apropriada enquanto vivencia, o que  aprende em auto aplicações precisas, nunca dizemos ao outro faça assim porque é o certo e único caminho para a verdade, sim, nos atribuímos o exercício da verdade para que se fixe em nós e seja natural manifestação frente a vida, entretanto, para tanto, há que se reconhecer o que é a verdade!

Assim, por certo meditando nas atribuições dos deveres no serviço fraternal, discordemos sempre fraternalmente, nos impondo postura amorosa e lastreada pela compreensão dos limites nossos e por certo do outro, limites esses que muitas vezes são os grandes geradores de conflitos e de infiltrações de seres sombrios.

Que haja amor entre os seguidores do Cristo, pois essa é a derradeira afirmativa do ser amor Jesus, “serão reconhecidos os meus discípulos por muito se amarem”
E nos deu como mandamento de convivência, “que nos amemos uns aos outros como ele nos tem amado”, verbo divino, que reuniu os princípios inteligentes criados por Deus, chamando-os de seus filhos, encarnando entre nós no vale escuro e sofrido da encarnação do espirito, entre nossas angustias e dores, para nos dizer que é nosso amigo, e se quisermos podemos ser amigos dele, para tanto, nos convida a nos fazer uns aos outros na mesma tonalidade de amor desprendido dele que nos coloca de forma intensa e verdadeira, quando crucificado, perdoando incondicionalmente toda crueldade que foi usada para com ele.

Façamos nós o mesmo frente aos conflitos egoicos, já que o seguimos.

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli