No porto da esperança.
Onde os olhares mergulham na querência de que o outro esteja
junto, compreendendo.
Quanto olhe a si mesmo, encontra os ajustes de vista e se
estrutura algo que não se rompe, feito de verdade.
Quando nele, a leveza que provoca muita vez dá-se o nome de
felicidade, mesmo sendo de momento
Neste porto em fé que pense, credita-se ao divino tudo e a
si o que lhe alcança em feitos necessários.
Não se fecha o olhar para o que se deve, porque entende que
esperança é construção consequente
Se não tem todas as respostas tem muitas das perguntas, e se
rebusca com constância
Analisa parte a parte de tudo o que vive, ouve-se
profundamente, se transforma em suas querências
É como se ajustasse a vista para o ponto que está, e por
outra onde seu desejo o leva a considerar alcance O quanto quer o que sonha, o que almeja, o quanto caminha
para conquistar, pois não espera a esperança vai. Ativo vai de encontro, sabe que lhe espera, age enquanto
procura ajustar-se, constrói-se em alento
É para si enquanto seu labor dedica-se em amor, e
desdobra-se confinando seus medos a nada
Não se esvazia, sempre se preenche dividindo o que soma, eis
o barco que leva quem sonha
Já que estar só não completa plenamente,
compartilha o que conquista mesmo a dura pena
É o amor que se traduz em ações conscientes do que se
esteja, e do quanto o próprio amor a si queira.
Porque neste porto em construção intima quando mais se dá
mais se tem por méritos diversos
E não há alegria maior que ser no que se sente, um presente,
algo ofertado sem que haja desejo de retorno
Depois pela vista justa se transporta ao próprio futuro
observando sua trajetória. Em tantos momentos de esperança, compartilhou o que estava,
mesmo não sendo o tudo necessário foi alento. E no conjunto das vistas quais se vê, não transigindo nos
deveres quais lhe cabem, olha-se mais uma vez
E no porto da esperança abre-se uma janela imensa diante da
sua imortalidade de alma. O campo é vasto, as dores são muitas e via de regra resultados
de inconsequências, como apenas ama e não julga esta alma que se torna grande,
ampara apenas, ajuda quais se ajudam.
Por norte pode se dizer que copia o modelo e guia. Sabe porque
intui que é certo ser o caminho a verdade e a vida como ele é. Ninguém lhe tira seu amor por ele, porque por ama-lo um dia
ele diz em seu próprio tom de amor. Com sua própria voz em manifesto justo. Eu sou Jesus a quem amas.
Por fim, se encontra no princípio em ser quem ampara-se no
trato de trabalhos justos, sem medos ou barreiras , atende por ordem do cordeiro
a qual peça assistência, como se atingida a angelitude, prestativo e em tal
afinidade com o divino amigo, que no silencio do seu olhar capta o que lhe cabe,
e segue contribuindo junto a messe que imensa, não se perguntando quanto faça, apenas
ama o trabalho que o mestre lhe confia
Torna-se porto de esperança.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli