segunda-feira, 15 de julho de 2019

as venturas


Se por ventura.

Tomaste o corpo por empréstimo e nele o combate em si mesmo, de certo que tens história para em relato tratar de sua trajetória.

Um pouco neste caminho que gostaríamos de trazer ponderações agora.

A ventura de viver uma experiencia corpórea é para o espirito precioso bem onde reúne tesouros na alma e isso em pontos bem distintos, os dos sentimentos porque sentir a si foi o primeiro passo de muitos presentes, tratar no campo do conhecimento um segundo, unindo sentimentos e conhecimentos, trata-se em suas aquisições em dois pontos distintos, ciência e ignorância chegando assim ao umbral do autoconhecimento.
Quais as possíveis conquistas que tenho tido, virtudes que exponha de meu íntimo, fé que pensa? Cega que cerceia? Ego que se auto determina como quem já adquiriu tudo o que almejasse e por isso, senhor do seu orgulho, estaciona enquanto espirito!

As determinancias em nossas inclinações pode oferecer um quadro justo, no que estamos, já que na ventura de uma experiencia corpórea, tanto há acertos quantos forem os enganos, e via de regra sempre nos encontramos como aprendizes que somos de nós mesmos, refazendo alguma
trajetória onde sintamos que nos equivocamos.

Eis a ventura de estar no corpo, a misericórdia nos permite o esquecimento do nosso passado, mas os ajustes diretivos vem a tona dos nossos arquivos íntimos, nossas tendências instintivas e impulsivas, onde a razão nos situa como quem se observa, se aprova ou desaprova as próprias atitudes e escolhe o caminho que deseja, dos desejos nos primevos ainda com muito esforço, vencemos as  tendências primitivas, opcionamos por nos olhar com compaixão em consideração a nossa infância discernitiva, sobre nós mesmos, de onde viemos e para onde seguimos eis a maior questão que nos incomoda o espirito.
A cada passo entretanto fazemos história, se opcionamos por atitudes e pensamentos que nos tratam ao caminho de elevar o entendimento, de certo que o discernimento considera no correr do tempo, o ponto de partida, mesmo que distante o de chegada, intuímos que está  a nossa espera o próximo presente, nele focamos nossa atenção e ele passa reunindo as escolhas no campo da nossa consciência compondo assim nosso histórico.
Nas avaliações de nossas venturas, olhamos pela alegria, nos pontos de convivência onde nos harmonizamos com antigos adversários muitas vezes, o ver além da forma nos transporta para caminhos interessantes, já que não mais atribuímos aos outros, ao acaso, ou outra conotação egoíca, mas sim diante de um espelho, identificando o autor, o agente realizador, e o ceifador que enfim determina, se o que tem o alimenta e o reconforta, ou então avaliamos por justa vista o que fazemos de nós mesmos pesando equívocos, desvios de rota, nos afastando assim do pão divino.

namaste

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Antonio Carlos Tardivelli