quarta-feira, 3 de julho de 2019

Em tudo que escrevemos com espirito e verdade


O voo.

Para os que se deleitam com o conto na poesia, ou por outra apreciando tudo o que com sua própria jornada se assemelha, nosso encontro rotineiro sem enfado por nossa parte, nas palavras quais a historia vai acomodando tempo transcorrido, como fosse um riso onde a alma canta seu conto, sua vista de si mesma e de tudo o que perceba nas alturas quando como um pássaro voa, ou nas profundezas da alma que conta de suas sombras, ou das que se aperceba quando a maldade deixa a luz da essência. Afastando-se de Deus.

Entre um ponto e outro, de luz e sombra, é a nossa que faz história não  a de outros seres, porque estamos nós no voo solo, embora nos pareça, influenciadores doutros, uma multidão como choque de personalidades orbita na nossa própria intimidade e por conta disso, muito engano no roteiro discernitivo, o que é meu, o que é teu, o que podemos realizar juntos, diríamos que somos uma legião em nós mesmos de outros tempos onde fizemos história, cuja memoria a generosa divindade não nos permite lembrar de todo. Chocaria se anjos ou não anjos.

Entretanto, não voamos com nossas asas imaginativas? Aproximando-nos cada vez mais da verdade que trazemos dentro, as  asas com suas penas ordenadas, desde a origem onde o provedor de vida afirma nossa existência, seja, o pássaro que canta historias de amor, seja a lembrança que surge de outros tempos e use o melhor atributo de tua alma, já que tens no toque de própria história, voos do passado de tua alma. Não sabes quando Deus disse seja a partir de agora, uma infinidade de presentes. Isso por si só não é uma maravilha?

Esses presentes passam a ser o voo solo, de canto de alegrias pois quem ama prevê o futuro que guarda, Deus, aos seu filhos, passamos pelas tempestades  do caminho e, em tudo vemos na forma a beleza criativa do ser supremo, e se olhamos, nas penas somadas que compõe o ser divino, nossa história, agregados da perseverança no bem, virtudes diversas no campo qual estejamos por escolha, vem como composição de nós mesmos de outras eras, não nos lembramos se fomos virtuosos no tempo que precede a ligação com o corpo, já que somos seres espirituais em um voo ascendente. Apesar da gente, de nossas escolhas infelizes, feitas no campo da inocência ou imprudência frente a vida, as oportunidades dos presentes nos afetam na direção de melhores escolhas sempre. É a compaixão de Deus se compadecendo de nós!

O amor então compõe com a asa da sabedoria, latente ou expressa pelo acessar na própria alma, na latência porque somos criados pelo supremo e deste modo a sua semelhança feitos, trazemos em nós mesmos um campo infinito de luz a ser ampliada em seu alcance, não que faremos por nós mesmos, Deus que tudo fez, age no amor que somos e vamos descobrindo pouco a pouco, o que viemos realizar na terra, a nosso favor sempre, pois o bem que ressurge nas expressões de nossa alma, antes, é condução do divino provedor de vida, durante, por nossa escolha a ele e sua vontade soberana sobre a nossa, nos dobramos, e depois já que no amor e na sabedoria assemelhados singramos os espaços nas condições permitidas, trazemos nossa historia de vida, e cantamos no texto poetizado as melhores vistas em verdade e espirito.

Assim é estabelecido o voo de nossas almas juntas agora, porque ao poeta é dado o sonho de ser que parece delírio, a quais vivam se limitando e constrangendo a força interna que clama por voos ascendentes, depois da escrita, no encontro com outras almas, voos com novos adjetivos de historia agregados de lembranças antigas, ou ímpetos de relacionar nas expressões de vida tantas semelhanças ressurgem pressurosos.

Quem nos lê viaja por nossa luz e sombra como sua, sendo em sua própria luz o entendimento que seduz, e identifica as próprias sombras e quando no tanto que as sinta e se esclarece, a essência divina vibra, voa alto e toda ela dissipa.

Se olhas a mim tal qual sou no que estou, vês a ti em muitas das nossas semelhanças, a maior delas é a nossa origem comum, Deus.

Namaste  





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Antonio Carlos Tardivelli