Em perfeita obra

Não duvides. Deus te assiste.

A macula na alma displicente que não faz uso das faculdades postas não ao acaso, sim diante da vista é a dúvida.

Bastaria claro, que medisse com sua razão, tudo no seu entorno para que, pelo que encontra fora, pudesse arguir que tal orquestração nunca foi obra do acaso, já que de tal forma a harmonia silenciosa impera, e que, os ruídos de almas pode ser sentido, percebido, analisado, já que sua influencia aos viventes, chamam equivocadamente de espíritos demoníacos ou de anjos do paraíso sem os parâmetros de entendimento de que nos universos ao toque da razão e de sentimentos somente existe vida. e nela passos sequentes e progressivos.

A vida dos maus pendores, das almas embrutecidas que opcionam pelas estadas tortuosas do egoísmo, depois de tanta sementeira sem propósitos nobres, argumentam que são vítimas, não autores de seus males presentes, ou aqueles que se devotam a sentimentos nobres, provados no campo objetivo, já que para que se fixe a virtude é preciso o exercício das faculdades mais belas na alma, entanto, diante do esforço pedido para vencer as inclinações inferiores, desistem de si mesmos, depois, sob o argumento vitimista creditam a providencia quão pesada é a cruz que levam.

Por esses quadros introdutórios a bem querência de Deus para seus filhos parece estar distante, e estes, prisioneiros em um circulo repetitivo, como no inferno de Dante se angustiam. Entanto uma força maior e de alcance não imaginado ou sentido, direciona favores previdentes, a todas as almas adoentadas, à duvida prova a fé se pense,  já que se multiplicam os presentes aos bons e aos maus filhos. A ferramenta para discernir está posta ao princípio inteligente. Os que vigiam e oram e os imprevidentes, que sentem os efeitos de serem atentos e ciosos dos deveres e por outra pela mesma lei aqueles que recolhem sua própria negligencia.

Reúne o senhor da vida, essas vidas em progressão de elevação consciencial, influenciado-se mutuamente, ao que vacila, o amparo do coração que se compadece, sendo autor de feitos em generosidade, ao que recebe, reconhece o beneficio e se esse lampejo de luz reascende sua chama divina posta internamente, credita ao divino, o servo que o atende, pois tudo, desde o faixe de luz restaurado depois da noite escura, que preenche todo espaço posto a vista, surpreende, com sua beleza no reflexo das cores ou dos odores que produzem a química no reino vegetal, a alma rejubila-se em seus esplendores e agradece ao ser invisível a si, mas que sente em sua obra majestosa.

Se podes sentir seres de convivência em graus de inteligência, como expoentes de lucides manifesta, e se paras para analisar o quadro de vida diante de si, o exemplo edificante de posturas de confiança e fé, no provedor, e em si mesmo, como fonte para verter as verdades mais profundas, absorverias ponderando, como fosse essa alma que exemplifica bondosamente seus pendores, algo para ser imitado ate que seja a si conquista de virtudes semelhantes.

Generosas criaturas tomam posse do corpo transitório, para receber e cuidar daqueles que a providencia confie, e o fazem no melhor esforço, cujo prêmio almejado é apenas o trabalho produtivo, regando a terra árida agressiva com a virtude da perseverança e confiança no divino, sabe-se instrumento desta força universal, se assim quiseres nominar Deus. E por essa vidência sobre si mesma dissipa as dúvidas, que atendem as almas que assim se postam, a dúvida também é fixação de uma escolha, sem razão é certo, depois que se compreende.

Quando se olha o quadro todo de uma vida no ponto de vista observativa, não se punindo pelos equívocos, toma ciência de que a culpa e o medo decorrente, paralisa, mas mudando as posturas que em verdade são plantios, transmuta-se a alma de adoentada para lucida dos favores divinos. E mesmo que seja assolada no campo das provas as mais rudes, nunca põe em dúvida que Deus assiste, ampara, favorece com benefícios tantos.

Passa então a abraçar o fardo leve do Cristo, já que este veio para nós almas adoentadas e aflitas, vezes por abertura de portas como as de perceber-se, estar vivo, ser e sentir-se existente, que maravilha saber-se alma imortal, a caminho de entender-se com o reino dos céus em si mesmas.

A criação é perfectível em seu entendimento, já que perfeito é o Pai de todos os universos, perfeita é sua obra em suas semelhanças.

Namaste