terça-feira, 16 de julho de 2019

Apenas amo, simples assim!


A posse de mim mesmo.   

Para que seja forte e nada me afete minha alma transcende o agora
A magoa fecho a porta, confino a que seja nada
Troco pelo amor que sinto, nada mais me fere, eu enfim vivo, a vida prossegue.
Nas palavras a quem leia, parece tarefa fácil o auto enfrentamento
Porem na vida as lições são lentas para que se fixem por inteiro
Na posse de eu sou não quero magoa já ser amor
Não me engano entanto, existem os opostos dentro de mim conflitando
Decido o que recolho, oro por quem oro, minha misericórdia é minha
Sou o ator principal de minha história, tudo é pertence a Deus.
E os pertences dele me comovem em mim, já que nem todos compreendem o que estou.
Há aqueles que dirão é desarvorado tudo o que tem não tem nexo
Posse de mim mesmo eu tenho, por isso os que tem posse independem do que os outros estejam em seus desejos
Se estão meus agressores, em suas sutilezas, agradeço, já que não tenho mais essas deficiências
Julgo a mim e de como levo o meu jugo, de como sigo aquele que mais ama em silencio
Calei o ego, deixei no passado os aprisionamentos, me perdoei enquanto me amei um tanto
E já que tenho posse e meu ser não desaparece da minha face, a vida segue
O que fica em mim é o que levo, sou um ser amor, por isso sou leve como a pena esvoaçante a brisa suave que sopra
Nas vertigens das alturas meu espirito se aquieta, vou mansamente viajando entre as estações vibracionais
Nada me afeta, e quando o faz não permanece, tenho plena liberdade de escolher o que sinto
E cada um dos seres viventes, escolhem sempre, mesmo aqueles ainda inconscientes de si mesmos.
Trato a veneranda figura do outro na exata expressão qual me entendo, o que estou será alcançado por outros
Se a mim foi dado descobrir-me, no tempo do outro ele irá se ver, quiçá se lembre de mim e sorria
Estarei no seu sorriso, no seu encantamento, que antes de ser a si foi meu desejo
Já que sou amor e não reservo espaço algum para magoas permanentes
Não que seja insensível ou um anjo celestial, apenas compreendo, é justo o que sentes?
Sim! É justo porque escolhes, mesmo sem posse consciente de si mesmo!
Porque quando a consciência chega você apenas ama em seu silêncio
Os ruídos agressivos da incompreensão alheia, estão com quem vibraciona nesta faixa
Em mim determino que escolho o que sinto, e no leme de minha história, a vida segue.
A única conquista que tem peso é o que se leva, quero levar meu ser amor as alturas mais sublimes
Olhar a terra, escolher estar nela, ser aquela que produz frutos sazonais ou de época certa por determinação divina
Consequente da posse de mim mesmo que me foi dada pelo altíssimo
Quando por sua vontade quis que eu do ponto de vista físico no universo um nada
Dele que me tornou eu sou uma centelha de si, se me quiseres compreender, um tudo para ele, o eterno amor.
Entendes se não fores prisioneiro de sentimentos rasteiros, egoicos, que somente meu amor entende e te aceita
E te alerta levas o que fazes para que um dia tendo posse de si mesmo compreendas
Eu sou o ponto de amor que passou em sua vida, desapeguei-me de ti e me libertei por isso
Perdoei antes de saber-me amor, agora apenas amo, apenas amo.
Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli