A posse de mim mesmo.
Para que
seja forte e nada me afete minha alma transcende o agora
A magoa
fecho a porta, confino a que seja nada
Troco pelo
amor que sinto, nada mais me fere, eu enfim vivo, a vida prossegue.
Nas palavras
a quem leia, parece tarefa fácil o auto enfrentamento
Porem na
vida as lições são lentas para que se fixem por inteiro
Na posse de
eu sou não quero magoa já ser amor
Não me
engano entanto, existem os opostos dentro de mim conflitando
Decido o que
recolho, oro por quem oro, minha misericórdia é minha
Sou o ator
principal de minha história, tudo é pertence a Deus.
E os
pertences dele me comovem em mim, já que nem todos compreendem o que estou.
Há aqueles
que dirão é desarvorado tudo o que tem não tem nexo
Posse de mim
mesmo eu tenho, por isso os que tem posse independem do que os outros estejam
em seus desejos
Se estão meus
agressores, em suas sutilezas, agradeço, já que não tenho mais essas deficiências
Julgo a mim
e de como levo o meu jugo, de como sigo aquele que mais ama em silencio
Calei o ego,
deixei no passado os aprisionamentos, me perdoei enquanto me amei um tanto
E já que
tenho posse e meu ser não desaparece da minha face, a vida segue
O que fica
em mim é o que levo, sou um ser amor, por isso sou leve como a pena esvoaçante
a brisa suave que sopra
Nas vertigens
das alturas meu espirito se aquieta, vou mansamente viajando entre as estações
vibracionais
Nada me
afeta, e quando o faz não permanece, tenho plena liberdade de escolher o que
sinto
E cada um
dos seres viventes, escolhem sempre, mesmo aqueles ainda inconscientes de si
mesmos.
Trato a
veneranda figura do outro na exata expressão qual me entendo, o que estou será
alcançado por outros
Se a mim foi
dado descobrir-me, no tempo do outro ele irá se ver, quiçá se lembre de mim e
sorria
Estarei no
seu sorriso, no seu encantamento, que antes de ser a si foi meu desejo
Já que sou
amor e não reservo espaço algum para magoas permanentes
Não que seja
insensível ou um anjo celestial, apenas compreendo, é justo o que sentes?
Sim! É justo
porque escolhes, mesmo sem posse consciente de si mesmo!
Porque
quando a consciência chega você apenas ama em seu silêncio
Os ruídos agressivos
da incompreensão alheia, estão com quem vibraciona nesta faixa
Em mim
determino que escolho o que sinto, e no leme de minha história, a vida segue.
A única conquista
que tem peso é o que se leva, quero levar meu ser amor as alturas mais sublimes
Olhar a
terra, escolher estar nela, ser aquela que produz frutos sazonais ou de época certa
por determinação divina
Consequente da
posse de mim mesmo que me foi dada pelo altíssimo
Quando por
sua vontade quis que eu do ponto de vista físico no universo um nada
Dele que me
tornou eu sou uma centelha de si, se me quiseres compreender, um tudo para ele,
o eterno amor.
Entendes se não
fores prisioneiro de sentimentos rasteiros, egoicos, que somente meu amor
entende e te aceita
E te alerta
levas o que fazes para que um dia tendo posse de si mesmo compreendas
Eu sou o
ponto de amor que passou em sua vida, desapeguei-me de ti e me libertei por
isso
Perdoei antes
de saber-me amor, agora apenas amo, apenas amo.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli