Sinta ouça fale escreva
Na ordem das coisas serenas,
sinta a harmonia que há na natureza, na tua que te faz pensante e por tantos
instantes ouves o que te é dito, falas o que pensas do que sentes e escreves
neste mundo de tantos pontos dispersos.
Algumas mentes já um tanto laboriosas quando
ouvem logo falam do conteúdo das ideias segundo os princípios que abraçam, as
vezes até escrevem o que sentem como tu, que se ouve e em meio as vozes da tua
alma onde inserimos a nossa fala e tu separas o que te serve na velocidade do vosso
pensar e vosso sentir, porque fala quando
de alma para alma toma uma conotação abrangente e única.
O sentir é tornar-se o outro em
si mesmo, o ouvir, não se trata de audição física no conjunto de sons que formatam
ideias, sim as próprias ideias como se sussurradas em fala de alma para alma,
ou se preferir de espirito para espirito, ai se vai tomando forma a escrita,
e quando lida, se com a alma lida, ela absorve e acrescenta seus valores e no
quadro que pinta uma outro torna em contornos diversos,
Ao descrever a flor, nuances luminosas podem deixar de ser percebida por um olhar pouco atento, outro olhando para a mesma flor lhe faz justa vista a sua beleza, noutro ponto se poeta for a descreve com ardor lembrando de um rosto amado que sorriria se lhe fosse ofertada, a flor nas mãos enquanto a alma irradiante toca outra alma com algo além da beleza da flor e isso só tem quem sente, quem se ouve, há quem fale outro escreve e os quadros se formam para a vista, se o magneto nas palavras seja forte há uma conexão de almas.
Ao descrever a flor, nuances luminosas podem deixar de ser percebida por um olhar pouco atento, outro olhando para a mesma flor lhe faz justa vista a sua beleza, noutro ponto se poeta for a descreve com ardor lembrando de um rosto amado que sorriria se lhe fosse ofertada, a flor nas mãos enquanto a alma irradiante toca outra alma com algo além da beleza da flor e isso só tem quem sente, quem se ouve, há quem fale outro escreve e os quadros se formam para a vista, se o magneto nas palavras seja forte há uma conexão de almas.
Nos quadros pois de sentir no que
se veja há um campo a ser sondado por quem pinte os quadros quanto diga, por
falar, por escrever por ouvir o que se sente, essa fala de alma só uma outra
alma entende. Veja o quadro que vai tomando forma não no que esta escrito, sim
no inscrito por obra tua, tu que pensas e penetras em um campo onde almas
sentem, pensam em suas falas, dedicam-se a estudar o próprio ser que palpitante
vive no estar agora, noutra esfera, pois se assim não fosse como pintar quadros
que possam trazer a vida e que ela prossegue além da vida em nossa historia que
vai sendo construída pelo estar no ser que pensa, no que sente e age ate com
palavras que diga ou escreva.
É sempre um dizer de nós que estamos
no que somos sem os laureis da gloria senão aqueles de pintar os quadros que
entenda no que sinta e oferecer a vista como a rosa nas mãos, para que outro a
descreva segundo sinta e veja no que há para ver em si, as palavras são apenas o
veiculo onde se insere espirito, e por via de que todos são de mesma origem e
em diversos estágios discernitivos se encontram sobre si, de certo que veem um
quadro completo de luz ou se mirem nas sombras, algo acontece enquanto
descrevam para si o que sentem na velocidade do pensamento, pensei na rosa como
quadro que todos conhecem, quanto do olhar que vê e analisa o que sente e
pensa, concebe sobre si assim como olha a rosa?
Um universo de possibilidades se
abre para aquele que mergulha em sua própria essência, se escreve pouco importa
a autoria, porque sente quanto do quadro insere do seu próprio ser e quanto
absorve das mentes que se dirigem ao mesmo ponto, de encontro, consigo que se
ame e se integre no amor que o outro é! Simples e ao mesmo tempo complexo em
sua infinitude.
Desde cedo ouvindo minha natureza
que por ser divino ponto posto no universo absorve os quadros do que sinto e
penso e focado na tarefa que todo poeta tem apenas gero quadros com autores invisíveis,
se te tomas por temores, quando lês uma boa obra que fale de algo que te toque
a sensibilidade esta a ouvir um espirito dedicado a escrever sobre o tema,
outro é o teu que lê o que esta fora com base no que carregas dentro de ser,
isso é lei indesviável sempre há espirito e onde não o tenha por manifesto objetivo
só há silencio que não é o nada é somente silencio ate que alguém ruidoso em
seu espirito sinta no que pena e seu pensar se torne fala e quanto escreva
outra alma que lê quebra seu próprio silencio.
Já que eterna oh minha alma sintas
quanto amas e projete um futuro em obras cada vez mais santificadas, se hoje
silencias diante de uma rosa em extasiante expectação ela murcha perde a beleza
cai por terra como fosse derrotada a criação que a fez assim tão bela, o que se
oculta entanto é que outra por vezes ainda mais bela lhe ocupa o lugar e a alma
do poeta segue em seu cantar porque a alma sua também é assim, plena em belezas
porque se lhe esta na natureza ver além da forma e a beleza dar o valor preciso,
de quem pensa no que sente por isso a fala da alma no que escreve.
Se ouves, sentes, lês formando
seus próprios quadros entendes a fala se não volte ao principio das coisas que
te tocam o espirito, remova as traves, veja claramente a rosa que te tornas em
sutil beleza irradiante, posto que a maior beleza não esta fora sim em quem a percebe
por feito divino, rei da criação. Filho do homem. Ser divino.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli