domingo, 21 de abril de 2019

Do amor que se recebe


Em contos de alegrias.

Não se desfaz depois do encontro com o mais sublime, a alegria que ocupa a alma, a certeza de que a vida que se tem em tantos presentes seguiremos nela em frente, e o que nos espera já o sabemos, é um sentimento de paz extrema porque no pouco fomos fieis, como um conto de alegria que espalha por onde vai meu espirito em dosagens que se o coração se abra, faço entrada como meus contos de alegria.

Como assim então me conte algo de sua história, certa feita em prece qual minha alma parecia ver um quadro, de todas as dores e dificuldades humanas, sem posses importantes a não ser a fé que me movia no campo de uma luta sem igual, onde a auto superação se impunha e o fazer historia havia apenas começado.

 De todos os seres espirituais com quais pude ter contato mais direto o que mais me felicita é aquele cuja bondade vibrava em seu tom de voz que vinha a minha direita e ao buscar com o olhar aquele que falava, não pude ver é certo, mas pude sentir o mais sagrado naquele momento.
É como uma perola que não se pode passar adiante, só por testemunho que a vida prossegue para além do corpo, sagrado templo do nosso espirito, só por traçar em letras esse momento para mim  divino, já entro na mesma sintonia daquele momento muito educativo, aquele que amava tanto fala comigo e o que me mostra só na madureza entendi um tanto mais.

Me fornecia a maior riqueza que uma alma pode ter ao ser escolhida, ou sentir-se assim escolhida por esse saber. Já não era apenas crer era um marco no tempo de minha alma que se dizia nos contos que tentava, alegria para que a tristeza abandonasse o ser e fosse por ser marco de generosa oferta, a que pudesse por tantas vezes tecer o canto que mais me encanta, em alegrias, a voz foi reconhecida como se há muito já a tivesse ouvido, antes do princípio deste templo qual chamo corpo, como um grande amigo a demonstrar a minha modesta condição de espirito, que a vida prossegue para além de nossa vista e todo amar que podemos anotar no tempo de estar, desperta o ser que ama, apenas ama.

De tanta sorte ou sina que poeta me torno a cada passo que assim ensina, nos labores diários visitando quadros projetados, uns de elevada contextura outros mais materiais embora retesse de meu próprio espirito as tendências a serem aprimoradas, superadas, educadas, assim o riso foi tomando em virtude da esperança que a voz me dera, quanto a vida em suas expressões, embora por dentro ardesse nos íntimos e sequentes questionamentos, o que me dava a certeza e força de prosseguir sempre era o som da voz que ouvira onde havia alguém que não se via. E em minha alegria a reconhecera como se tivesse mergulhado em minha origem. Pura alegria!

É um conto de minha história não do imaginário porque havia dito em segredo já a tempos, diante do quadro dos sofrimentos que sentia e via na humana idade, era época do surgimento das tvs branco e preto, então era com minha alma que via, sentia, queria que renascesse o poeta e que tudo o que fosse dito em prosa e verso, tivesse o toque de esperança e alegria  é por meu desejo também agora, que te encontre oh alma que chora para que saibas que tudo passa, a alegria tem vez mas a tristeza como uma sombra surge as vezes para que ao nosso olhar corram os quadros da infância, da adolescência de tantos momentos vividos onde o espirito que pensa se coloca a serviço do senhor da vinha, onde e em quais condições esse determine.

Poeta eu fosse contaria meus momentos em movimentos de alegrias.
E seria paz que canta em silencio qual se confina a voz o canto o conto
Quem precisa das palavras quando a vibração serena que acalma se apresenta?

Só o poeta para contar de sua história um momento intensamente vivido.

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli