terça-feira, 2 de abril de 2019

Por ciência de minha alma ser como a tua

                                     A alma e seus saberes.

Desde que nos tomamos em nossa consciência de estar em um corpo, convivendo com ele e seus desejos quase nos confundindo com as diversas intensidades, vezes primitivas como se retivéssemos um animal ainda com os básicos instintos, até que por força de seus saberes a alma que gerencia o corpo, que cuida, que impõe limites aos desejos pois sabe e de onde veio esse saber, que tudo posso mas nem tudo me convém ?

No domínio de seus primitivos saberes ela segue uma trajetória sempre ascensiva ate o ponto em si mesma que se compreende como ponto na terra, mas em perfeição divina. Quanto tempo entre as eras ela indaga do ponto onde disse exista até agora? E já que não foi ela qual disse exista quem foi que fez a maravilha agora?

O presente parece a ela algo que foi pensado e repensado e tornado fato pois não existe o acaso, só na condição mental diminuta que não se mede em sua própria procura, apenas passa a sentir seus medos do escuro, aos fantasmas que por muito ou pouco alimentaram a imaginação infante ou ainda as pobres almas que sem se enxergarem por inteiro nem se indagarem que foi que me fez assim presente e para onde irá toda experiencia qual se chama de passado.

 O passado é vida que se foi em presentes que formatam o agora, se existe o frio e o escuro no correr do tempo, quando criança deitando ao chão, pois desde lá pergunta minha alma nunca em amargura sempre pasmo diante de tudo o que esta no entorno dela, qual é o significado da vida frente a imensidade de pontos luminosos aos quais chamamos estrelas?

Porque existo entre elas e ao olhar para mim só me vejo no que sinto em uma forma que se cansa de ser forma e envelhece em sua história, e ainda por pouco pasmo eu existo! Qual me fez que aguarda o correr do tempo e que possui domínio sobre o futuro, que deu para que eu o encontre e saiba, porque só me parece que minha alma reúne remontando seus saberes para que como riqueza que não se transfere, não se transfigura senão em mais luz e discernimento do que esteja hoje, e já fui criança quantas vezes?

Quantos calçados furados ou pés descalços correndo pelos campos em febril felicidade, criança só ri não tem maldades! Maldades..., pobres almas que retém em si tal negritude pois aos seus próprios feitos quais se aprisione toma por efeito presentes nem tão felizes, nem tão lúcidos, nem acessando integralmente os saberes que por venturas tenha vivido desde o ultimo berço que se ocupe, pois a alma ah a alma esta tem diante de si por meus saberes a imortalidade. É criação perfeita da verdade.

Um reino de só amor se em amar esteja isso é tudo uma questão de sintonia, de verdade que se ocupe, de luz na aceitação de vida que se eterniza desde quando só quem disse seja sabe, e em muitas mentes ainda ocupadas com o ter sabe nada ter pois tudo deixa menos ser, isso não se transfere a não ser que torne em sentimentos que se doa, mesmo assim sente e não pode impor o que é por fato, nem convencer que o outro veja por sua vista este vê segundo entenda-se em sua procura de vida, até porque parece a minha alma que as outras são como eu em um caminho solitário a descobrir-se, tem que passar pelo estreito caminho das experiências como quem insiste no encontro da verdade que seja.

Pode parecer averno a quem não tenha ciência de ser céu, onde nos saberes da alma reconhece que há em vida algo mais do que o pensamento alcança, como fosse composto de uma parte o infinito dentro e fora, pois no macro vive o micro, no pequeno o grande se torna tudo nisso há gerente de domínio! Que é Deus? Senão a inteligência suprema e a causa primaria de todas as coisas, e como se nos esperasse mais à frente, diz minha alma em seus saberes, nos mostrando em presentes por onde devemos ir para estarmos nele um dia após o outro em incontáveis alegrias!

Sim há quem diga que não crê no que minha alma diz eu sei! Ponto onde não se viola a escolha de ser o que esteja em seus saberes, pois não dada a entreter vazios minha alma é conduzida pelo que vejo no que sinto, e a trato com ternura para que se me retorne em suas vistas equilíbrio e paz em qual se abrigue, posto que a paz é um ponto de chegada depois de provada a coragem e a perseverança em encontra-la, não nos parece feito de momento, de desejo sim de soma de todo feito onde olhando a si em seu deveres todo bem possível é no que se deu nos presentes repetidos vida após vida em espirito e verdade!

Criança ainda diante da compreensão do infinito fico a pensar no passo a dar em vida pois os saberes de minha alma compreendem e com calma que esta é uma experiencia repetida, tanto tentei que pude entreter com quadros que desejei pintar com letras o que vês em ti de forma quântica. Nada me pertence do que tens em ti mas sei entanto que por tanto que vivi nossas historias se assemelham, jornadeiros do infinito do ponto de partida ao ponto de chegada e o tempo do percurso é o da imortalidade da alma.

E há escolha enquanto viva, já fui primitivo em meus desejos mais intensos, desterrei meus conflitos conflitando em mim mesmo entre a luz e sombra que guardo por experiencias, retomo a cada passo um ser melhorado do antes fui e tomo o peso  ou a leveza feito pena, sigo em frente vivendo agora sem lamentos ou choros compulsivos, andei por muitos caminhos, tropecei, me enganei, depois me vi por inteiro como se levasse como ponto infinito, dentro e fora mais e mais compreendendo o que sou .
Uma alma em seus saberes e seus sonhos ainda infantes pois estou diante do meu infinito trajeto com antes e no presente que trago canto e poesia em tantos contos que em muito não encontra porto em  outro coração que não se coroe com os saberes da própria alma em sua busca de ser o que se torna, paz por minha procura, alegria por cada encontro, serena pois sabe a pena que o que não sabe hoje nos presentes repetidos que se somam ao infinito chega de onde nunca soube ter saído!

Deus nos guarde, nos console, nos fortaleça e por sorte mas não acaso nos encontremos nele em alguma historia nossa que se torne conto que pode não interessar senão a nós, pouco importa, se o porto de partida é Ele e para chegar nele é preciso somente pensar e no mesmo instante estar na sua presença. Isso é saber de minha alma não para que creias, crenças são partes individuais de cada trajetória rumo aos saberes da alma tal qual aquela grandiosa em seus saberes “podeis fazer tudo o que eu faço e muito mais”

Bastaria a minha ter tanto amor, mas estou caminho, só existe um caminho e dentro de mim que persigo encontrar-me novamente com o que disse quando disse:

Eu sou teu Deus. 

E soube então que sou do seu aprisco. Não para que te convença, mas é impossível a minha alma não dar seu testemunho, pelo que sei por fato quer creias ou não, o que é não deixa de ser por qualquer crença que meça outras, o que é apenas é por ciência de minha alma!

Namaste










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Antonio Carlos Tardivelli