quinta-feira, 4 de abril de 2019

Amar que amor ensina


É da lei, se me ocupas.

Porque está em mim, pensar e de quem por amor sempre me ocupo, é da lei estando ou não a proximidade de sopro trazer porque sinto ser e nisso minha alma busca a presença e nela se sente em grau de intensidade que pode confundir em sua qualidade.

Na parte perfeita da lei posta, meço os dizeres e eles são energias a busca da tua alma para que nela eu mergulhe em sentimentos, como fosse afagando uma flor em sua frágil beleza, nos dizeres não posso dar mais do que carinho e na medida certa para que não haja confusão de destino, nem de destinatário, como força que surge em função da lei porque ela em si é uma luz que acalenta, momento de pensar e ao mesmo tempo sorrir pelo que sente.

Se me ocupas não te confundam minhas palavras, um tosco poeta as tem em profusão, toco com as cordas de sentimentos verdadeiros e profundos, como é profundo o pensar em vida, torna-la em letras e motivar quem leia e seja toque pela mesma lei a sentir o que sente a pensar no alcance desta lei que afaga, constrói a alma, dignifica a vida das unidades quais se entrelaçam.

É um perder-se para encontrar-se, é sair de si para estar no outro, é voz que canta na expressão mais profunda do meu silencio na presença evocada sem que se macule por pureza de sentimentos, diga todas as palavras e ao receptor seja ele qual for, acomoda-se na diretriz segura, sentir é fato que não se oculta a consciência entanto oscila entre o entendimento e seu próprio desejo que em sua vida esteja em igual intensidade .

Ora, é da lei que quem procura ache e logo por ser da lei de amor o que sinto quem encontre e se deixe penetrar pelas energias deste sentimento é porque procura com sua alma o mesmo que a minha e quando há encontro no campo da lei que ensina, a vida preenche de perfumes, as flores tomam como se emprestassem luz divina, sãos as mesmas flores mas em meus amores elas tomam por empréstimo a forma como eu as vejo no que sinto, e lhes digo, ah como são belas!

Pode, se te ocupas de mim que tanto eu que esteja em ti te sufoque no que sinta, entanto se te felicita porque limitar, deixar que o véu oculte o movimento que haja dentro, é dor se ao abandono, triste sina se por força do que não sinta, em ti não encontre, mesmo que a lei que ensina diga que é por ser da lei que sentes, te ocupes em sua trajetória finita do que é infinito ser compondo liras. Claro que a maioria das almas não são poetas, porque se assim fosse no amor a letra quem se perderia nos tantos conflitos que ela gera tocando sem tocar, formando o corpo das emoções que foram contidas em palavras que parecem  tuas, se na mesma lei te inseres com pureza de tua vista.

Sempre e somente será pecado não amar pois a distância da compreensão de alma isso torna um grande vazio e nunca neste silencio negro do não amor  há calma, a lucides, há esperança de que no toque deste amor feito criança tu te encontres em mim que te ofereço nesta forma de dobrar a esquina sem me esquecer das flores do jardim em vossa casa. Aquelas que perfumam e tratam almas, outras tantas que seu colorido acalenta tanto sonho muito antigo. Nos reencontros mais festivos, naqueles outros que os olhares tímidos se cruzam e de repente estão a contar num recontar de histórias muito antigas, sem memorias precisas senão esse toque magico da lei que ensina. Que o amor o verdadeiro é eterno contar do tempo!

Se me tomas por teu cuidado em alma que de mim se encanta, esse encanto é teu por tua necessidade de extrair suas verdades e com elas na construção de vossos sentimentos se preencher de luz todos os teus momentos, o amor não é meu porque se o sentes é teu ao mundo, e se  toca o meu com seus perfumes trazendo um vibracionar carinhoso nas expressões de teus pensares estes, que me envias quando lendo minha alma pareçam falas da tua que se ocupas de mim em teus pensamentos.

Então assim tomo por empréstimo uma vida paralela a minha e é por êxtase que se me ocupa vida, não um doentio que me leve a paixão sem freios, mas uma brisa que é toque, que encanta enquanto conta para minha alma de si mesma e compreenda que esteja, se cala, silencia, sente então a presença da lei em seus intensos e doces manjares cuja felicidade só tem quem de amor se alimente.

Me ocupando dela, sem saber que tua é a vibração que me alcança, haja em mim silencio para escutar a fala da tua alma que de mim se ocupa, e possa entender sua fala compreender o alcance do que perfumas e me sinta por assim ser ocupante e ocupado, por tanto que eu possa ser em verdadeiros atos, síntese da lei de amor que faz como que o amor seja nosso eterno feito.

Seja como luz do dia que aquieta nossas sombras, seja toque que não toca senão as fibras mais ternas em nossos acordes de alma, e sejamos assim palavras que se somam por lei sempre divina, amar que seja ser amor que ensina.

Namaste





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Antonio Carlos Tardivelli