Porque está em mim, pensar e de
quem por amor sempre me ocupo, é da lei estando ou não a proximidade de sopro
trazer porque sinto ser e nisso minha alma busca a presença e nela se sente em
grau de intensidade que pode confundir em sua qualidade.
Na parte perfeita da lei posta,
meço os dizeres e eles são energias a busca da tua alma para que nela eu
mergulhe em sentimentos, como fosse afagando uma flor em sua frágil beleza, nos
dizeres não posso dar mais do que carinho e na medida certa para que não haja confusão
de destino, nem de destinatário, como força que surge em função da lei porque
ela em si é uma luz que acalenta, momento de pensar e ao mesmo tempo sorrir
pelo que sente.
Se me ocupas não te confundam
minhas palavras, um tosco poeta as tem em profusão, toco com as cordas de sentimentos
verdadeiros e profundos, como é profundo o pensar em vida, torna-la em letras e
motivar quem leia e seja toque pela mesma lei a sentir o que sente a pensar no
alcance desta lei que afaga, constrói a alma, dignifica a vida das unidades quais
se entrelaçam.
É um perder-se para encontrar-se,
é sair de si para estar no outro, é voz que canta na expressão mais profunda do
meu silencio na presença evocada sem que se macule por pureza de sentimentos,
diga todas as palavras e ao receptor seja ele qual for, acomoda-se na diretriz segura,
sentir é fato que não se oculta a consciência entanto oscila entre o entendimento
e seu próprio desejo que em sua vida esteja em igual intensidade .
Ora, é da lei que quem procura
ache e logo por ser da lei de amor o que sinto quem encontre e se deixe penetrar
pelas energias deste sentimento é porque procura com sua alma o mesmo que a
minha e quando há encontro no campo da lei que ensina, a vida preenche de
perfumes, as flores tomam como se emprestassem luz divina, sãos as mesmas flores
mas em meus amores elas tomam por empréstimo a forma como eu as vejo no que
sinto, e lhes digo, ah como são belas!
Pode, se te ocupas de mim que tanto
eu que esteja em ti te sufoque no que sinta, entanto se te felicita porque
limitar, deixar que o véu oculte o movimento que haja dentro, é dor se ao
abandono, triste sina se por força do que não sinta, em ti não encontre, mesmo que
a lei que ensina diga que é por ser da lei que sentes, te ocupes em sua trajetória
finita do que é infinito ser compondo liras. Claro que a maioria das almas não são
poetas, porque se assim fosse no amor a letra quem se perderia nos tantos
conflitos que ela gera tocando sem tocar, formando o corpo das emoções que
foram contidas em palavras que parecem
tuas, se na mesma lei te inseres com pureza de tua vista.
Sempre e somente será pecado não amar
pois a distância da compreensão de alma isso torna um grande vazio e nunca
neste silencio negro do não amor há calma,
a lucides, há esperança de que no toque deste amor feito criança tu te
encontres em mim que te ofereço nesta forma de dobrar a esquina sem me esquecer
das flores do jardim em vossa casa. Aquelas que perfumam e tratam almas, outras
tantas que seu colorido acalenta tanto sonho muito antigo. Nos reencontros mais
festivos, naqueles outros que os olhares tímidos se cruzam e de repente estão a
contar num recontar de histórias muito antigas, sem memorias precisas senão esse
toque magico da lei que ensina. Que o amor o verdadeiro é eterno contar do
tempo!
Se me tomas por teu cuidado em
alma que de mim se encanta, esse encanto é teu por tua necessidade de extrair
suas verdades e com elas na construção de vossos sentimentos se preencher de
luz todos os teus momentos, o amor não é meu porque se o sentes é teu ao mundo,
e se toca o meu com seus perfumes
trazendo um vibracionar carinhoso nas expressões de teus pensares estes, que me
envias quando lendo minha alma pareçam falas da tua que se ocupas de mim em
teus pensamentos.
Então assim tomo por empréstimo
uma vida paralela a minha e é por êxtase que se me ocupa vida, não um doentio
que me leve a paixão sem freios, mas uma brisa que é toque, que encanta enquanto
conta para minha alma de si mesma e compreenda que esteja, se cala, silencia,
sente então a presença da lei em seus intensos e doces manjares cuja felicidade
só tem quem de amor se alimente.
Me ocupando dela, sem saber que tua
é a vibração que me alcança, haja em mim silencio para escutar a fala da tua
alma que de mim se ocupa, e possa entender sua fala compreender o alcance do que
perfumas e me sinta por assim ser ocupante e ocupado, por tanto que eu possa ser
em verdadeiros atos, síntese da lei de amor que faz como que o amor seja nosso
eterno feito.
Seja como luz do dia que aquieta
nossas sombras, seja toque que não toca senão as fibras mais ternas em nossos
acordes de alma, e sejamos assim palavras que se somam por lei sempre divina,
amar que seja ser amor que ensina.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli