Segue a vida
A natureza é prodiga em belezas e
a alma atenta com ela aprende em seus ensinos que mostra por fatos o que traz
em si, é da natureza humana sentir, quando desperta a alma esse sentir se amplia
não fica no fato presente, viaja pelas razões e porquês de tudo, de passado e futuro,
o sol nasce e não apenas a luz inunda a percepção física, a alma lê na luz que
se faz refletir em tons diversos, extasiada pergunta e descobre os porquês da
vida, do tempo, da luz, do sentimento que se trata porque sim! Ela trata a alma
com amplos conhecimentos e de si em sentimentos.
Seguindo a vida depois do
primeiro momento que teve sequência e mesmo o simples vai tomando corpo
complexo, mais entende, mais age, interage, confabula, segreda suas descobertas
quando as torna importantes ao outro, como seu desejo de provocar com sua
alegria a do outro, num claro manifesto de que a vida para que seja lida é um
continuo escrever e acrescentar elementos, quais nos torna o que formamos,
belos no transito, excelentes amigos, pacificadores depois de nos pacificarmos
entretendo nossa alma em valores que vão tomando corpo em transcendência, éramos
simples em nosso entender de vida porque nos pedia pouco ate nos perguntarmos
porque a luz do dia se divide em muitas cores!
E depois do primeiro porque não pararam
mais de surgir outros, e como que uma voz bem lá no fundo segredando tudo o que
esta em torno, dentro de nós no que somos, e por nossa vista em alegria plena
de consciência de que estamos em transito como que sacerdotes do templo corpo ,a
gerenciar a vida que se manifesta em dias que jamais são iguais aos outros, em
um descobrimos a ternura de uma mãe acalentando os primeiros passos, não demora
e a alma se encanta de outros olhares vezes estampando algo novo, um relance de
brilho com energias que tratam novos pensares, novos saberes das almas que cantam
sua história em vibrações que se se sente, serenas, vezes conflituosas e por
ser assim formatam os presentes com tantos elementos fora e dentro parecendo que
estão dispostas a interagir tomando-os
por nossos quando divididos, compartilhadas as percepções, crença, busca de
encontrar os porquês, responder a todos eles
ao tempo certo de ser, vai tomando corpo um tesouro que se reúne em
discernimento justo.
Tanto que no próximo momento já que
outro diremos que não somos como dantes fomos, já estamos noutro tempo que nos
mostra outros elementos, vezes nos contando no histórico de nossas almas as aquisições
mais antigas que surgem nos imprevistos impulsos parecendo que estavam pendentes
querendo ser manifestados novamente, quando disciplinamos a impulsividade trazendo
junto dela a logica da lucides, o que nos torna no leme um pouco mais do
momento porvindouro já que somos os autores e atores no palco da vida, tratando
cada presente em manifesto do que estamos, passado o movimento onde transmutamos
por exemplo nossas dores em alegrias já vemos nas fases do crescimento elementos
novos como que se atraíssemos e vibrássemos dentro do que segue a vida, como
uma via que não se vê o final da história.
Chegando ao entendimento já que
segue a vida em outro momento, já não sendo como dantes o que nos aguarda é algo que não se explica,
pois o que claro é, somente a continuidade de vida, e por historia contada que
aparente só acontece fora, dizem que o espirito jamais morre só deixa o templo
que cuida, já se pensou no que se torna, encara o que é indesviável com serena aceitação,
assim como a sequência dos momentos, que se nasce e morre, dos olhares em seus
brilhos, da natureza exuberante, seria uma inutilidade se não tivesse propósitos
mais amplos do que passar feito um momento de sombra e de luz extasiantes, porque
no transitar o sol se reflete em tantas cores e quanto se oculte o manto negro
mostra outro horizonte, entre ausência do reflexo solar movimentando cores, pequenos pontos de luz indicam que algo
mais existe e insiste a despertar porquês!
Não somente aqueles que se tenta
por explicação fora sim os movimentos dos sentimentos que tornam a alma viva na
sequencia de seus momentos, um após outro passa entretendo sempre novos
elementos, embora se confunda porque por vezes tanto se assemelham o que diferencia
entretanto é o olhar posto que se indaga sem cessar o conto de sua história, do
porque existe o agora? Porque o passado importa no que virá depois de um dia atrás
do outro, da sequência no relógio ritmado até que o coração pare de repente e
se sinta o peso do corpo ausente e tomado por leveza inexplicável se pergunte
no que sou o que estou agora?
Parece agora que me tento, sequencia
de feitos quais me lembro, impulsos que surgem que precisam disciplinamento, porquês
e brilhos novos nos olhares em felicidade por ter chegado no lugar como se destinado
esteja, ser no próximo badalo do tempo que se conta num tempo onde não mais se
conte tempo. É o ponto de estar em ser o que fui feito e o que de minha alma
fiz em todos os momentos que já são passado não são mais o que me fiz sou o agora no que estou e mais feliz porque a
vida segue como se distante ainda estivesse do marco de chegada, o interessante nesta estrada é o renovar
constante, onde era muito ignorante hoje sou menos, onde era muito simples hoje
sou mais sábio, onde nada sabia hoje não
tenho tempo mais para o medo do escuro no desconhecimento pois ouso sempre
preencher de luz acesa dentro em busca de mim mesmo como se a vida fosse um
eterno descobrir-se.
Um tempo de sonhos que se realiza,
dos contos que e conta cantando, de versos rimados movimentos em vida, de
amores e desamores marcantes, tudo dito de instantes agora e do passado mais distante
parecendo ate que tudo volta para ser refeito de uma maneira diferente ate que
a alma se tome por luz imensa, agindo e sentindo como se soubesse tudo mesmo
estando diante de um outro infinito a sua frente.
Talvez sem o corpo mais pesado,
noutro mais sutilizado como uma tênue nuvem esvoaçante olhando para terra de
muito alto em suas cores luzes e odores e nos pontos movimentantes como
pequenos vermes a superfície se surpreenda ainda porque alguns destes parecem
levitar junto ao mesmo ponto olhando o que fomos no ponto que estaremos juntos
um dia, pois a vida segue repetindo tempo ate que seja completude dentro do tempo que não conta mais
tempo, pois existe o sempre, milênios para se formar a terra e antes dela o que
era, não como agora estamos pertence o passado dela em sua natureza e a nossa
dos seres criados pensantes será de nossa historia que vida segue adiante
amparados em sonhos volitantes.
Ah alma tua vida segue adiante
sem que possas ver onde termina, e nisso está a beleza de por ser verdade a
vida é como essa prosa nossa, tem começo, tem meio, tratos de elementos renovados
alguns de nosso passado comum, algo só nosso, mas não encontramos em nossas
almas o final de nossa história.
Algo divino e belo nos espera
mais a frente nela.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli