quarta-feira, 3 de abril de 2019

Nos porquês em vidas.



Segue a vida
A natureza é prodiga em belezas e a alma atenta com ela aprende em seus ensinos que mostra por fatos o que traz em si, é da natureza humana sentir, quando desperta a alma esse sentir se amplia não fica no fato presente, viaja pelas razões e porquês de tudo, de passado e futuro, o sol nasce e não apenas a luz inunda a percepção física, a alma lê na luz que se faz refletir em tons diversos, extasiada pergunta e descobre os porquês da vida, do tempo, da luz, do sentimento que se trata porque sim! Ela trata a alma com amplos conhecimentos e de si em sentimentos.

Seguindo a vida depois do primeiro momento que teve sequência e mesmo o simples vai tomando corpo complexo, mais entende, mais age, interage, confabula, segreda suas descobertas quando as torna importantes ao outro, como seu desejo de provocar com sua alegria a do outro, num claro manifesto de que a vida para que seja lida é um continuo escrever e acrescentar elementos, quais nos torna o que formamos, belos no transito, excelentes amigos, pacificadores depois de nos pacificarmos entretendo nossa alma em valores que vão tomando corpo em transcendência, éramos simples em nosso entender de vida porque nos pedia pouco ate nos perguntarmos porque a luz do dia se divide em muitas cores!

E depois do primeiro porque não pararam mais de surgir outros, e como que uma voz bem lá no fundo segredando tudo o que esta em torno, dentro de nós no que somos, e por nossa vista em alegria plena de consciência de que estamos em transito como que sacerdotes do templo corpo ,a gerenciar a vida que se manifesta em dias que jamais são iguais aos outros, em um descobrimos a ternura de uma mãe acalentando os primeiros passos, não demora e a alma se encanta de outros olhares vezes estampando algo novo, um relance de brilho com energias que tratam novos pensares, novos saberes das almas que cantam sua história em vibrações que se se sente, serenas, vezes conflituosas e por ser assim formatam os presentes com tantos elementos fora e dentro parecendo que estão dispostas a interagir  tomando-os por nossos quando divididos, compartilhadas as percepções, crença, busca de encontrar os porquês, responder a todos eles  ao tempo certo de ser, vai tomando corpo um tesouro que se reúne em discernimento justo.

Tanto que no próximo momento já que outro diremos que não somos como dantes fomos, já estamos noutro tempo que nos mostra outros elementos, vezes nos contando no histórico de nossas almas as aquisições mais antigas que surgem nos imprevistos impulsos parecendo que estavam pendentes querendo ser manifestados novamente, quando disciplinamos a impulsividade trazendo junto dela a logica da lucides, o que nos torna no leme um pouco mais do momento porvindouro já que somos os autores e atores no palco da vida, tratando cada presente em manifesto do que estamos, passado o movimento onde transmutamos por exemplo nossas dores em alegrias já vemos nas fases do crescimento elementos novos como que se atraíssemos e vibrássemos dentro do que segue a vida, como uma via que não se vê o final da história.

Chegando ao entendimento já que segue a vida em outro momento, já não sendo como dantes  o que nos aguarda é algo que não se explica, pois o que claro é, somente a continuidade de vida, e por historia contada que aparente só acontece fora, dizem que o espirito jamais morre só deixa o templo que cuida, já se pensou no que se torna, encara o que é indesviável com serena aceitação, assim como a sequência dos momentos, que se nasce e morre, dos olhares em seus brilhos, da natureza exuberante, seria uma inutilidade se não tivesse propósitos mais amplos do que passar feito um momento de sombra e de luz extasiantes, porque no transitar o sol se reflete em tantas cores e quanto se oculte o manto negro mostra outro horizonte, entre ausência do reflexo solar movimentando  cores, pequenos pontos de luz indicam que algo mais existe e insiste a despertar porquês!

Não somente aqueles que se tenta por explicação fora sim os movimentos dos sentimentos que tornam a alma viva na sequencia de seus momentos, um após outro passa entretendo sempre novos elementos, embora se confunda porque por vezes tanto se assemelham o que diferencia entretanto é o olhar posto que se indaga sem cessar o conto de sua história, do porque existe o agora? Porque o passado importa no que virá depois de um dia atrás do outro, da sequência no relógio ritmado até que o coração pare de repente e se sinta o peso do corpo ausente e tomado por leveza inexplicável se pergunte no que sou o que estou agora?

Parece agora que me tento, sequencia de feitos quais me lembro, impulsos que surgem que precisam disciplinamento, porquês e brilhos novos nos olhares em felicidade por ter chegado no lugar como se destinado esteja, ser no próximo badalo do tempo que se conta num tempo onde não mais se conte tempo. É o ponto de estar em ser o que fui feito e o que de minha alma fiz em todos os momentos que já são passado não são mais o que me fiz  sou o agora no que estou e mais feliz porque a vida segue como se distante ainda estivesse do marco de chegada,  o interessante nesta estrada é o renovar constante, onde era muito ignorante hoje sou menos, onde era muito simples hoje sou mais  sábio, onde nada sabia hoje não tenho tempo mais para o medo do escuro no desconhecimento pois ouso sempre preencher de luz acesa dentro em busca de mim mesmo como se a vida fosse um eterno descobrir-se.

Um tempo de sonhos que se realiza, dos contos que e conta cantando, de versos rimados movimentos em vida, de amores e desamores marcantes, tudo dito de instantes agora e do passado mais distante parecendo ate que tudo volta para ser refeito de uma maneira diferente ate que a alma se tome por luz imensa, agindo e sentindo como se soubesse tudo mesmo estando diante de um outro infinito a sua frente.

Talvez sem o corpo mais pesado, noutro mais sutilizado como uma tênue nuvem esvoaçante olhando para terra de muito alto em suas cores luzes e odores e nos pontos movimentantes como pequenos vermes a superfície se surpreenda ainda porque alguns destes parecem levitar junto ao mesmo ponto olhando o que fomos no ponto que estaremos juntos um dia, pois a vida segue repetindo tempo ate que seja  completude dentro do tempo que não conta mais tempo, pois existe o sempre, milênios para se formar a terra e antes dela o que era, não como agora estamos pertence o passado dela em sua natureza e a nossa dos seres criados pensantes será de nossa historia que vida segue adiante amparados em sonhos volitantes.

Ah alma tua vida segue adiante sem que possas ver onde termina, e nisso está a beleza de por ser verdade a vida é como essa prosa nossa, tem começo, tem meio, tratos de elementos renovados alguns de nosso passado comum, algo só nosso, mas não encontramos em nossas almas o final de nossa história.

Algo divino e belo nos espera mais a frente nela.

Namaste




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli