Um poeta.
Dos sonhos que se tem em vidas, uns são utópicos outros são fatos
que se realizam
Se bem que a realização muita vez não é como se sonhava, a
expectativa é tamanha
E poeta de pouca letra fica a dever sentido aqueles que
buscam seus versos
O sonho é lindo enquanto as palavras consigam traduzir para
ser entendido.
E quanto se sinta o sonho que dos campos da alma, se a traz florida
Os perfumes dela são identificados nas imagens que retém nas
letras
Como a rosa que detém o olhar para que se sinta sua essência
que torna perfume
Quem as vê não importa diz a alma do poeta, por uma causa
justa
Cada alma sendo única e de rica contextura, trata os quadros
que veja segundo sinta
Então para essas almas as palavras não são apenas amontoado
de letras, possuem vida
A vida do poeta que vai ao cume e aos abismos, traz lume, e
suas sombras são as mais espessas há quem sinta isso como dor extrema, porque os quadros têm
que ser sentidos em vidas
E nas expressões quais detém de seu espirito, o que tem o
outro pode ser o quadro descrito
Ah, mas tem os que não querem ver, se feia a imagem que está no
texto é doutro ou da pagina ou do poeta que vê pouco, é louco.
Se belo pode ser perfume de sua própria alma e diante disso
do dilema de ser luz e sombra
O poeta conta de sua vista sobre a essência das almas que
chegam aos seus contos
Se a alma se aceita e constata sua origem pura, uma esperança
ativa os potenciais adormecidos
É como um anjo oculto vivendo no tempo em trânsito e descobrindo
o que tenha de virtudes
E dando as suas sombras o trato de ser luz para preenche-las,
ninguém vive a vista do outro ou a experiencia
Porem os poetas que sonham, pintam quadros que podem ser
vistos, sonhos em semelhança sentidos
E quando se olha para as imagens que se lhe aprisiona na página,
pode bem ser vivencia de quem as leia e sinta em si mesmo todas as belezas ou sombras a serem preenchidas
É o caminho do entendimento do que seja o reino dos céus desde
a terra
Já que estando também no poeta quanto ele sonha, quando vê
as almas todas em sublime enlevo
Vendo-se podem preencher de luz as lacunas onde só quem vive
tenta
Mas qual não queira olhar-se como ver suas carências?
Vai passando o trânsito de vida por um tempo sob o céu com
suas cores
Nem olha o céu de fora nem por isso sente o que existe
dentro, é como se não vivesse
Já que existir a todo ser é composto de alegrias, medos, superações,
intenções que se elevam ou fatos delas impensados que rebaixam tanto no caminho
do ego, que sinta o poeta que não vê seus quadros.
Fato é que todos tem em semelhante busca, iniciada a alma em
procura de si mesma
E quando se encontra no que veja e sinta, se apequenada
percebe que tem o infinito a sua frente
Porque o que passa é o corpo que envelhece e por mais antiga
que a alma seja sempre em seus quadros de vida Tenta ser querida por quem veja e sinta sua alegria, a sua tristeza,
toque outra para que sinta a dinâmica da existência que é um compartilhar constante.
Do lado que o amor toca suas sinfonias celestiais desde o
reino dos céus que se redescobre dentro
Nas luzes de generosa oferta que se traduz em atos, não nos
grandes ensinos, mas nos pequenos
Detalhes de ser na vida, o entendimento máximo que possa
para encontrar felicidade, senão agora, no que pensa e descobre onde se
apequena, e trata os detalhes como poeta que faz viagem e dentro encontra as
assertivas da alma.
Hoje sou bondade, mas posso ser mais ainda
Canto de alegria e solicitude, porvir de harmonia que não tenha
agora
Conto de vida nos detalhes que a compõe na humilde postura
de quem sabe que nada sabe
Porque diante da imensidade e olhando a si gerente de um microuniverso
de sistemas
O físico, o mental, o abstrato, o fato que toma por sua
vista que não é o corpo é a alma vivente imortal.
No celeste abrigo do pai supremo, e a impressão dos quadros
que o poeta tenta, já estão inscritos para que se descortinem a vista, já que o
reino reina nos campos de toda intimidade, o que varia é o grau de intensidade, qual a alma mergulha e se vê e se labora, porque o quadro mais belo a ser
pintado esta dentro sempre e não fora. o cinzel é a auto cura, determinação e a coragem
É a beleza nas atitudes serenas, o conto de alegria por
encontrar-se como um perfume compartilhado, tudo tendo em todos em semelhança
por sua única origem, Deus, a alma se agiganta quando se olha e se trata por
inteiro vivenciando o que torna quadro e pela vista do tempo, não termina, isso
anima, isso traz a poesia de que por mais antiga que seja a alma muitas virtudes
traz e quanto mais se eleve mas arrasta pelo exemplo do que se torna no que se
faz, porque se vejo o pai no filho que sou,
identifico não somente os sonhos de
venturas, mas as que realizo no que digo como poeta a vida e já que o reino
esta dentro, podem se comunicar em suas vistas todas as almas.
Dos quadros feito vistas de instantes, mas por outra, os
instantes compõe a eterna idade que seguindo em frente a alma mais se encontra,
mais se torna, mais se encanta de tudo o que se lhe apresenta a vista, ora no
corpo nos campos onde identifica suas carências e virtudes, e por outra diante
de si o infinito, sabe desde a muito por ser uma alma antiga, que quando tentar
ser poeta terá por força de caminhar junto, auto aplicando a sua vista no
aprimorar-se para que tudo que tente seja quadros de belezas lucidas quais se
veja como autor, que encontre outras almas que os sonhos tentem e tenham e não ainda
vistos e quanto se descortine o véu que embaça a vista, com clareza defina
poeta por seu amor a letra o que vê para que se descreva, o que sente para que
o outro sinta, o que entenda para que em vida explique.
Posto “diante de uma alma é apenas outra alma” (Carl Jung)
Namaste
poeta Antonio Carlos
Tardivelli
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Antonio Carlos Tardivelli