Aqui Jaz

Não quero trazer conhecimento, isso já se encontra nos livros

Quero a liberdade de pensar como quem age porque em verdade é isso o pensamento

Algo de ação que provoca reação e junto vem o bem ou o mal do que se pensa

Mas já que sou poeta do bem, logo tento todo bem que possa e se recebo almas

Que elas sejam assim também, postas ao entendimento de todo sentimento expresso

Pois quando surgem as palavras que são fruto de pensamentos há quem leia!

E já que qual leia pensa já está posto o efeito cuja causa é construção em pensamentos.

Se assim não fosse os filósofos não teriam vida e os pensadores seriam estatuas sem vigor entristecidas.

E como encontro vida no fervilhar das ideias que surgem por vezes espontâneas, já que vida.

Que sejam espontâneos todos os manifestos de minha alma, ate porque vai a tua que lê. E quando o fazes em teus pensamentos surgem os efeitos, vezes em concordância noutras onde se situam medos os mais ocultos, porque nem tudo o que está para ser visto é prazeroso, por vezes e não poucas não queremos ver o que realmente somos, mas é a vida, feita de valores que por vezes ocultamos com nossos medos.

Noutras ocasiões como livres pensadores que estamos vamos dando vazão a esse campo intimo rico,  em mim, do meu ponto de vista, em ti se queres ver a maravilha que é ser, pensante repleto de sentimentos mesmo os mais desencontrados as vezes, ora no cume da alegria e paz outra nem tanto e de tantos altos e baixos acima e abaixo quanto nos colocamos vamos enrijecendo no campo das experiencias nosso espirito, tido por mim, como imortal espirito, não fosse assim onde estaria a perfeição da criação?

Como se tudo pudéssemos ocultar em uma lapide com os dizeres aqui Jaz....

Assim que é!

De certo que os que não sonham dirão que é delírio.

Entanto qual poeta não delira em seu sonho um pouco?

Por vezes até muito beirando a insanidade

Mas os sãos o que oferecem ao mundo? Suas razões? Imposições?

Ara são estas razões que tornam o mundo uma panaceia em valores desencontrados

De espíritos superiores, mas a quem ou a que superam há quem possa medir com acerto?

Quem afirma saber tudo, por certo encontrará a limitação dos seus saberes

Então diante disso quem está apto a julgar o delírio de um poeta?

Ninguém, dirá a razão mais lucida, alguém surgira dirão os sonhadores.

Entretanto os sonhadores são poetas natos, logo deliram junto! Ou não?

Ao poeta e ao poema não existem superiores ou inferiores

Existem apenas almas... que se lasque quem pensa que é delírio!

Que não sonhe quem não ousa ver além do próprio umbigo!

E se por ventura a vida for um sonho vadio ah eu terei vivido!

Sou um conto que não termina, sempre há algo a ser dito, sentido, sonhado.

É assim que é!