sábado, 27 de abril de 2019

Por onde caminhas?


Em todo movimento

Desde um sonho e ao contar dos anos a história na incrível viagem que é existir, de um ponto desconhecido pela minha consciência a um outro em fé que pensa nos labores que me cabem diante da vida. Ela é contata em pequenos fragmentos de história vivenciada.

A história é aquela que não pode ser contada é do templo, na escrita do livro de vidas, e a frente passaram muitos seres cada um com sua ela viva e que por progressão continuada, o que antes foi é apenas uma composição do que se manifesta nos presentes que estão ou que virão.

Uns na carne, outros sem a carne e tudo somado em fatos vividos, para que? Senão para vos revelar se já não podes alcançar, que tratamos na jornada dos presentes de nossas almas vacilantes, muita vez adoecidas, mas os percalços no caminhar é apenas o fogo que dá tempera ao espirito e por tudo que se lhe cerque leva apenas as virtudes quais labora.

Assim todo movimento de estar na história se deu, se contou, a minha por 66 anos. E minha alma seguira em frente sempre posto que segundo minha fé que pensa a existência de minha alma foi antes do berço que me trouxe em um corpo e será depois que deixar esse templo dado aos meus cuidados.
A quem importa a grandeza, todos tem contos a dizer a um poema proseado, pois a vida que é fato faz de todos seres únicos, embora haja semelhanças consideráveis, as histórias são distintas, umas mais ricas outras misérrimas por questão de atitude frente a si mesmo como autor de sua história ai se encontra a liberdade de escolha entre a pratica de virtudes ou no fruto qual também em si se oculta, as sombras que agregas nas expressões de tua alma. Tu te tornas sombra ou luz já que a escola te ensina os valores de vida, tu escolhes como deseja tua casa, arejada e limpa ou repleta de agregados.

Já que dentro, em minhas minucias acho instantes de pura aventura, como esse mergulho que faço agora em mais conto que jamais será contado a não ser que seja meu escrito expresso em comportamentos e atitudes, ler o livro de minha existência só o cordeiro e mais ninguém é digno.
Noutros de comedimento, andar pausado, vezes cansado da viagem, nunca desistente! As estações vão se multiplicando na soma de valores em virtudes que não são transferíveis Em todo movimento, entretanto há que ser exemplo enquanto o inativo serve-se de egoísmo!

E o egoísta também tem movimento só que trevoso, agressivo, mal ama e mau não é amado? Por si mesmo não! Então se aprisiona numa espécie de revolta ao mundo em seu entorno odiando a si em sua história. Porém é ele que construiu as sombras que levou pelas estações de ser no estar presente. Aí surge pergunta que não quer calar, se podemos amar porque seguir caminho contrário desta ventura.

Onde abraço de ternura oferece a verdade que tenha, recobre-se de humildade para que mais se veja
Na verdade de quem ama a contar e a fazer sua história, não se tornam contos posto que seria necessário tantos anos quantos os vividos, porque ao abrigo dos momentos houve espirito de verdade olhando no seu entorno e em si mesmo em processo de escrever a historia mais importante, aquela de quem viaja como espirito por um templo, chamado corpo, realizando sua história de alma imortal que pensa, que encontra risos quando se lembra no que esteve antes de estar no agora.

Há que se respeitar todo guerreiro, cada um é único, e podem ser muitos a desejar ser um, em propósitos, em cultivo da gleba intima qual se torna responsável quanto mais lucides tenha sobre si nos seus presentes. Ora é um dar-se em ideais nobres, noutro é combater as próprias sombras fazendo com que reluza jubilosa a alma que procura construir-se, tijolo a tijolo submetendo o corpo a direção do espirito ou alma se assim quiseres

Depois em algum momento de sua imortalidade para e olha para sua obra, suas histórias, sua construção não mais a crença vazia que nada se lhe acrescenta esperando as benesses dos anjos nas obras que deveriam ser executadas pelo operador de vida, de sua própria vida, onde a instrumentalização dada pelo provedor de vidas se apresenta em uma espécie de formatação dos labores de outras,  no presente se diz mais consciente logo, pela sua liberdade de escolha suas jornadas são definidas pelo saberes de si que se acrescenta valores mais enobrecidos

É por fato o sequencial de toda história, desde os primeiros degraus como se subisse gradativamente em seu entendimento, ou como tivesse em si um mestre interno. Ninguém se torna mestre sem que se tenha dado o direito de buscar a sabedoria, se na pratica do amor se ampara, torna-se por seu labor o mestre de si mesmo e com a luz de sua alma influencia outras enquanto caminha dando formato a sua história percebes o quanto já deixaste para traz em lembranças? Eis a tua história diante de tua consciência, onde te abrigas ou te colocas ao relento porque o calor do amor é para quem ama e o frio nas angustias da alma é servidor de quem cultiva as próprias sombras.

Mudar o quadro qual te encontras é obra tua como base no que estas e que identificas as necessidades em tua história de vida em realizar mudanças, logo não és o mestre de si mesmo? Ou esperas as benesses daqueles que já tem em si um devotado amor, este amor não pode ser transferido pois é conquista individualizada, o que podes em teus desejos é ir reunindo tesouros celestes, virtudes, e tudo mais se lhe terá por acréscimo.

Inclusive a grande descoberta de que sois um ser amor e o que precisas é reunir em ti mesmo e desenvolver permitindo a germinação de fatores angelicais, a bondade, a temperança, a compreensão mais justa, a lucides para maiores acertos, o perseguir pelo caminho estreito a romper com um passado em débitos por tuas escolhas sombrias. Somando luz onde estejas, somando paz para que compartilhes, conhecimentos para instruir-se instruindo, sabedoria do amor para oferecer na medida certa, dando recebe, perdoando encontra o auto perdão. E quando pleno de ti mesmo encontra o ser amor que és e apenas segue contando historias do amor que sente que te transforma e ele por ser lei divina tu reconheces em ti mesmo, na necessidade de aplicar em vida e seguir nas estações do espirito, vez ou outra este para, revê seu passado e na somatória em pleno entendimento decide no agora a renovação que se lhe imponha o próprio discernimento.

Namaste







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Antonio Carlos Tardivelli