sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vida eterna.


              Quando há vida.
Quando a chuva cai à terra tu te alegras com a vista e o frescor que traz amainando se o sufocante calor percebes, por justo constato tu abençoas a água que cai à terra pois teu conhecimento lhe informa e como que de imediato tu o acessas, e um sentimento de gratidão te ocupa o discernir, como se visses no quadro todo, a planta germinante, os pássaros em festa, o sacolejar festivo das folhas das arvores em dança frenética, o riso dos rios que correm mais ruidosos se os tem por perto ou no vosso ver pelo mental agora.

Quando há vida os ciclos para que ela seja mantida ativa se renova, nos presentes que te são oferecidos, oportunidades, obra do acaso? Impossível! O acaso não poderia reunir tanta maravilha, promover pensamentos, sentimentos, e só percebes o campo manifesto da beleza em quadro abrangente em uma das moradas celestes do divino provedor de vida!

Ah se ousasses medir a existência por medida correta, tu que não crês na eterna vida, que ficas rodando pelas passagens do nascer e renascer no transito de um corpo, enquanto algo em ti reclama nunca por obra do acaso, surgiu com consciência de si mesmo para plenifica-la em todos os sentidos vossos, não ditamos nada por feitio do acaso, tudo está na vida pela vista de nossas almas em imortal ensejo de manifestos. Ora, no princípio na simplicidade, olhando tudo abismado e por razão divina em si as perguntas surgem!

No frio descobres o calor do fogo quando incendiada a mata, foi obra do acaso? Não vos parece que o provedor todo amor despertou aos filhos no orbe terrícola a intima necessidade de buscar calor? Tendo assim o mérito da manutenção da própria existência no físico que o abriga! Não trouxe a ele a urgência de reunir-se em grupos familiares para em que se auxiliando mutuamente todos avançassem? Até que pudessem se abrigar no todos somos um! Julgas ainda em vossa dependência de clareza lucida ao contato com outras almas ainda tudo obra do acaso?

Que morte existe constatas, mas corpo devolvido em seus elementos a mãe terra é tudo o que te concede tua crença do acaso? Como o acaso poderia promover o ser que pensa? Como e porque viriam a proximidade dos seres outros seres que não crês porque não vês, sendo estes capazes em seu amor de te envolver e inspirar novos caminhos de entendimento! Ou creditas a tua humanidade a reunião dos elementos materiais e a capacidade de em os movimentando com inteligência, serdes capazes de trazer ao campo da tecnologia os avanços presentes!

Ah! quem dispôs os elementos para que os encontrasse e por eles tratasses vosso discernimento que algo há em vida que precede o que entendes por vossa, que nada mais é do que o elemento espirito ou alma qual queiras nominar, que preexistia em Deus e que pós existirá, em um caminho progressivo de melhor entendimento sobre sua história, trajetória que o onipotente senhor da vida traçou para que encontrasses em ti mesmo a maior de suas maravilhas. Vosso espirito imortal!

Compreendas por teu esforço o que seja a fala nossa, aos poucos, se vosso primeiro contato consigo mesmo com um tanto de maior profundidade em qual se confunde em teu pensares, como isso pode se dar? Já que deixo o corpo isso todo ser há de constatar e para onde vai o princípio que gerenciou a vida do corpo, essa maravilha de sistemas em consciência colocada por reviver sempre em presença do altíssimo, que tudo sabe, tudo conhece e não desvia seus saberes divinos das individualidades imortais que coloca vida!

É hora da separação do joio e do trigo, quantos não se confundem com essa fala do cordeiro, se enganam em proliferados ensinos equivocados, quando estes propõe a mentes ainda embrionárias em seu manifesto, que haverá um tempo de recolher o que semeou  a terra, e veem nisso um fim não um meio, veja terra como teu ser espiritual individualizado e imortal, o que tens em ti mesmo que te reconheces em teus impulsionamentos elevados, ou que se elevam, não foste criança em entendimento e onde estas agora com aquilo que já entendes de nossa fala?

De onde vieste senão do pai eterno a correr no campo das experiências transitórias, construindo história de ti mesmo! Reunindo em ti trigo e joio para ser separados porquê cresceram juntos em ti e aí se faz o sentido em espirito de verdade, o joio é tua sombra o trigo tua luz!

E o Cristo? Ah o Cristo tudo preenche de amor, e não jogara ao fogo senão as vossas sobras de sombras inconsequentes! Não temais! Oh não temais, o amor vai preencher de luz a terra e o joio (Sobras de vossas inconsequências, vossos pecados, serão por resgate do trigo postos a serem consumidos! Não pela violência dos elementos que em vossos saberes limitados ainda entendem que o amor divino condena a suplicio eterno os filhos que gera para a luz da plenitude que se alcança em estágios diversos, onde o espirito que anima um corpo toma posse de si mesmo!

Imagine um imã próximo a limalhas ferrosas, a vida do cordeiro é a essência que atrai aqueles que essência do Pai, laborada internamente para que germine, cresça, floresça e de frutos abundantes por si mesma! Ampliando a luz que é na simbologia abstrata do trigo que alimenta, e que o divino enviado recolhe no seleiro onde atuam como anjos enviados dos céus! Nada obra do acaso, tempo no qual se apresenta é já é agora para que entendas, para em que observante em hora própria, recolha a si o Cristo, as almas laboriosas, como o imã atrai as limalhas ferrosas!

E que será do porvir? Me indagas... Veja por ti mesmo, quando o pai terreno tem amor o que dá aos filhos? Educação, exemplos edificantes, alimento, correção de rumo nos entendimentos, profissão para que se aprimore pelo trabalho, entre outras coisas necessárias aquele cujo corpo foi  depositário de si mesmo em ínfima partícula, que do ponto onde se une ao feminino, torna-se corpo que manifesta espirito!

Como tu! Que escreve o que ditamos no silencio de tua alma, para que procedas com verdade assumindo vossa imortalidade, entendes separando os elementos?

Quanto mais não dará ao espirito imortal que cria o Pai amantíssimo! Ou ainda crês no apregoar dos enganos de um fogo inclemente pela eternidade, enquanto Deus, que é amor supremo, infinito bem, observa ouvinte dos gemidos de dores sua criação em sofrimentos eternos, não contraria vossa simples razão esse absurdo, quando comparas que vós que sois maus dás boas coisas aos vossos filhos! Quanto mais dará ao trigo no reconforto de oferecer por verdade, o cordeiro que vem a vós em sua gloria, eterna jornada tuas onde possam tratar com amor tudo dentro, em manifestações de ser o amor do Pai onde nos coloque o espirito!

Entendes pouco de nossa fala? Acesse tua vista de alma e compreenderás profundamente indo além das palavras.

Espirito de verdade em no servo de todos, Nicodemos.


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Antonio Carlos Tardivelli