terça-feira, 21 de agosto de 2018

Predições, que se cumpra.


Mundo de imensidade.

No verso que hoje depomos, da vida que há em nós uma imensidade de histórias vividas nunca a sós.

Na luz e nas sombras sempre companhias sonoras, trazendo a luz do dia, da alma que chora dela que ri quanto conta de si
Lembranças há que nos traga lagrimas saudosas, noutras a esperança que se foi torna como lição aprendida, de vida que era anseio, de encontro no caminho do meio das respostas que se tornaram feitos

Feitos de amor na dor ou de amor no próprio amor, das palavras que produziram efeitos daquelas que se fragmentaram como o pó e foram para o esquecimento.
Trataram apenas um momento e quando do movimento lucido, já que tudo o que se produz nos torna, as sombras foram diminuindo e na paz que se foi construindo, a história agora é outra, a ser construída, constituída de paz e alegrias.

Há cegos que pensam ver e depois descobrem em ser, um grande vazio a preencher, já que a imensidade de tempos em tempos desperta na necessidade de ser, melhor, mais acima, mais lucides que ensina a ver a imensidade, dos feitos bem feitos, mal feitos, e se somou apenas sombras no sentimento há que se haver dado conta a si mesmo da falta que fazem os acertos.
Neste ano ainda muito será separado no coletivo, para justo aprumo do que está desviado dos propósitos divinos de vida, em harmonia, em paz que ensina os valores da paz que eleva, porque convivida, doada, contribuída

Três dias de sombra, a mais atroz a mais profunda predito esta que se cumpra, mas o acesso a imensidade ensina de que segue mais a frente e acima aquele que não rasteja na lama dos egoístas ensejos, do juntar o vazio no peito, do tramar com o principado deste mundo, com as próprias sombras em abraços de ódios juntados.

É justo o salario do justo, assim como o que se planta se recolhe, diante da imensidade do tempo, não colhe frutos doces aqueles intrépidos, impulsivos vorazes que deram a vida as marcas da dor fraticida, de jovens rebentos ainda em vida quando poderiam por ter posses, construir algo de bom, que seja vida convivida, doada, contribuída acrescentando mais vida!

O tempo corre na imensidade e por verdade tudo se reúne a preencher a alma em sua jornada, os desajustes, os egoísmos, as sombras quais se cultive quando a luz reclama posse se não dispõe a alma vadiante, ociosa senão de negrumes em sua história imensa dor vai sentir da falta de amor!
Daqueles momentos que apenas juntou o que não tem posse, tem empréstimo, dirá por sua própria vista de si mesmo, que misérrimo estou diante da imensa luz!

Doutros quando viciosa orgulhosa e vazia talhou diante de si um roteiro de dor, nos reajustes, porque não colhe alegria aquele que supõe-se de um tempo em via de vida que é momento diante da imensidade de tempo; como é viciosa e só pensa que ter é posse e não tem a si mesma ampliando as próprias sombras por efeitos de ações, pasma diante de si mesma recolhe os espinhos que ferem, pois para que os espinhos não firam seria preciso a leveza do amor que não tem, com  ser flor!

Ao bruto não faz sentido o perfume nem a vista do belo, enxerga em seu ego, trata por seu o outro quando sua própria alma cobra e não tem mais o corpo, chora compulsivo pelo tempo devido ao que planta, se o trigo recolhe trigo, se o joio se torna sufoco pois para nada serve senão para ser ao fogo!
Claro que aquele que não vê não se importa, gélida alma sem sentimentos que enobreçam jornadeia por justo caminho onde a aflição será fruto, não por punição imérita porque tudo que se constrói é nosso abrigo, se de paz, a alegria de ter feitos de paz, se de inquietação e medos porque não veem construída no tempo a dureza de coração em sentimentos de posse do outro não tendo a si mesmo!

Não é discorrer filosófico filhinho, na terra que ensina, são fatos aprisionados em letras para o espirito que busca ser luz, há que encontre na alma buscante de si mesma o salário do auto encontro diante da imensidade de vidas, portanto no que profetizo se cumpre, porque a base da profecia é a lei enquanto educa a vista

Porem o amor ensina que a dor que lancine resgata a própria alma no tempo de Deus que é sempre. De resto na imensidade é lei por verdade e vida, em que não terminando o que é, faltando tijolos para a construção, há que se retomar o trato de ser irmão.

Conquanto venham os anjos selecionando o joio do trigo um posto ao fogo outro no celeiro do aprisco do cristo, onde os herdeiros, mansos cordeiros em verdade e espirito, que na terra recebendo a Jerusalém celestial cantarão hosanas aos céus, bendito o que vem em nome do Senhor!

Assim seja, assim é.




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Antonio Carlos Tardivelli