Mundo de imensidade.
Na luz e nas sombras sempre
companhias sonoras, trazendo a luz do dia, da alma que chora dela que ri quanto
conta de si
Lembranças há que nos traga lagrimas
saudosas, noutras a esperança que se foi torna como lição aprendida, de vida
que era anseio, de encontro no caminho do meio das respostas que se tornaram
feitos
Feitos de amor na dor ou de amor
no próprio amor, das palavras que produziram efeitos daquelas que se
fragmentaram como o pó e foram para o esquecimento.
Trataram apenas um momento e quando
do movimento lucido, já que tudo o que se produz nos torna, as sombras foram diminuindo
e na paz que se foi construindo, a história agora é outra, a ser construída, constituída
de paz e alegrias.
Há cegos que pensam ver e depois
descobrem em ser, um grande vazio a preencher, já que a imensidade de tempos em
tempos desperta na necessidade de ser, melhor, mais acima, mais lucides que
ensina a ver a imensidade, dos feitos bem feitos, mal feitos, e se somou apenas
sombras no sentimento há que se haver dado conta a si mesmo da falta que fazem
os acertos.
Neste ano ainda muito será
separado no coletivo, para justo aprumo do que está desviado dos propósitos divinos
de vida, em harmonia, em paz que ensina os valores da paz que eleva, porque
convivida, doada, contribuída
Três dias de sombra, a mais atroz
a mais profunda predito esta que se cumpra, mas o acesso a imensidade ensina de
que segue mais a frente e acima aquele que não rasteja na lama dos egoístas ensejos,
do juntar o vazio no peito, do tramar com o principado deste mundo, com as próprias
sombras em abraços de ódios juntados.
É justo o salario do justo, assim
como o que se planta se recolhe, diante da imensidade do tempo, não colhe frutos
doces aqueles intrépidos, impulsivos vorazes que deram a vida as marcas da dor
fraticida, de jovens rebentos ainda em vida quando poderiam por ter posses,
construir algo de bom, que seja vida convivida, doada, contribuída
acrescentando mais vida!
O tempo corre na imensidade e por
verdade tudo se reúne a preencher a alma em sua jornada, os desajustes, os egoísmos,
as sombras quais se cultive quando a luz reclama posse se não dispõe a alma
vadiante, ociosa senão de negrumes em sua história imensa dor vai sentir da
falta de amor!
Daqueles momentos que apenas
juntou o que não tem posse, tem empréstimo, dirá por sua própria vista de si
mesmo, que misérrimo estou diante da imensa luz!
Doutros quando viciosa orgulhosa
e vazia talhou diante de si um roteiro de dor, nos reajustes, porque não colhe
alegria aquele que supõe-se de um tempo em via de vida que é momento diante da
imensidade de tempo; como é viciosa e só pensa que ter é posse e não tem a si
mesma ampliando as próprias sombras por efeitos de ações, pasma diante de si
mesma recolhe os espinhos que ferem, pois para que os espinhos não firam seria
preciso a leveza do amor que não tem, com
ser flor!
Ao bruto não faz sentido o
perfume nem a vista do belo, enxerga em seu ego, trata por seu o outro quando
sua própria alma cobra e não tem mais o corpo, chora compulsivo pelo tempo
devido ao que planta, se o trigo recolhe trigo, se o joio se torna sufoco pois
para nada serve senão para ser ao fogo!
Claro que aquele que não vê não se
importa, gélida alma sem sentimentos que enobreçam jornadeia por justo caminho
onde a aflição será fruto, não por punição imérita porque tudo que se constrói é
nosso abrigo, se de paz, a alegria de ter feitos de paz, se de inquietação e medos
porque não veem construída no tempo a dureza de coração em sentimentos de posse
do outro não tendo a si mesmo!
Não é discorrer filosófico
filhinho, na terra que ensina, são fatos aprisionados em letras para o espirito
que busca ser luz, há que encontre na alma buscante de si mesma o salário do auto
encontro diante da imensidade de vidas, portanto no que profetizo se cumpre,
porque a base da profecia é a lei enquanto educa a vista
Porem o amor ensina que a dor que
lancine resgata a própria alma no tempo de Deus que é sempre. De resto na imensidade
é lei por verdade e vida, em que não terminando o que é, faltando tijolos para
a construção, há que se retomar o trato de ser irmão.
Conquanto venham os anjos selecionando
o joio do trigo um posto ao fogo outro no celeiro do aprisco do cristo, onde os
herdeiros, mansos cordeiros em verdade e espirito, que na terra recebendo a Jerusalém
celestial cantarão hosanas aos céus, bendito o que vem em nome do Senhor!
Assim seja, assim é.
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Antonio Carlos Tardivelli