sábado, 18 de agosto de 2018

Participação por afeto


Por certo indagas.

Donde vim já que penso no que vejo e sinto no que vivo algo que é belo e tem sombras. No ponto de minha procura como se eu fosse mais do que sinto, penso, percebo e o anseio de encontrar-me pleno não me deixa, é como um suave incomodamento que se opõe a paradas prolongadas inativo de mim mesmo.

Se percebi a algum tempo somente a forma, fora dela, pasmo constatei que continuo! Em contínuo ato de ser o que sinto e peno no que percebo do incomodo que ainda responde em mim e ao mesmo tempo indaga, e agora José? O que fazes de ti mesmo sem um corpo, tão pesado como eu que arrastando um farto incomodo, já que supunhas que a morte te ceivando a vida mergulharias no silencio em ti mesmo!

Por certo indagarão todos diante de si mesmos quanto a vida passe e perceba que apenas existe vida e por ser viva a consciência que cobra insistente, que fazes nas fases de ti mesmo?

O encontro com precisas respostas vão ao decorrer do tempo encontrando porto de maior lucides, se no transito estiveste com poderes de saberes nos quais fizeste escolhas arbitrarias colocando jugo pesado no outro com conceitos pouco lúcidos, embasados pelo ego insistente que reclama posse de razão sem tê-la, de certo que o incomodo já que vives atuante em ti mesmo noutro plano, reverás o teu engano é certo, como o brilho da estrela aquecente da terra onde chove e refresca justos e injustos!

O ciclo da eterna vida se renova em vosso espirito porque é lei indesviável do Pai eterno. Fica para traz em entendimento qual não usa a oportunidade que se lhe apresente por verdade, de entreter luta constante com as próprias sobras das sombras do primitivo estagio, rude, onde para se ter virtude é necessário entrar no reino do cordeiro pela porta estreita dos renascimentos!

O ciclo de um orbe oscila dentro da imensidade, desde que da forma a beleza no equilíbrio, em si reserva com propriedade o divino, almas que pensam, que sentem, que agem e produzem em suas idas e vidas constantes o processo de multiplicação dos corpos e do entendimento, que necessário é por fato renascer, como disse por verdade o cordeiro de Deus que  tira os equívocos daqueles que buscam sentir o caminho do amar divino, encontram-se, no rumo do celeste abrigo para que em se situando lúcidos de si mesmos, percebam que o divino talha o  diamante que prepara no bruto, na fornalha do tempo, como uma pedra preciosa e de ideal valor quando plena, seja assim lapidada para refletir em toda intensidade a luz do altíssimo provedor de vida!

De beleza única, pensam sentem no que pensam, pois, pensar é vida, e sentir enquanto escolhas lucidas porque do ponto menor ao mais elevado em consciência, questiona-se, o que estão, para um ponto onde o anseio dormente desperte a razão, do porque esta onde se encontra, indagante de o que há além do tumulo! Ou se cale silencioso, mas descubra pasmo, como eu, que aqui estou a repetir insistente, já que sou gente morta e viva além do que se concebe no campo transitório onde vivi, agi, pensei, senti. Não sou um morto já que continuo com o pequeno incomodo que me faz esperança de porvir venturoso, já que sinto agora por verdade que o trato de mim mesmo não para pela eterna idade em espirito e verdade.

Viajo pelos campos em felicidade observante que a misericórdia do pai  tanto premia com a vista exuberante como oferece águas espelhadas onde enxergamos o que estamos no que sentimos, em pensantes que continuam o projeto de ir mais acima e mais à frente, objetivando já que nos sentimos seres pensantes sem um corpo a arrastar, vendo com os olhos da alma como somos vistos e conhecidos, em campo onde não existem segredos ocultos aquele insistente que labora em si mesmo, todos os presentes como dadivas celestes!

Gratidão, divina consciência de Deus nas alturas e aos seus prepostos postos ao trato da terra rude e bruta que ainda sou no que sinto que estou, para que floresça e frutifique em belos e verdejantes campos, para os abrigos tantos na misericórdia, no trato do que penso no que vejo! Sentindo no que estou por fato vivo e, como aprendiz do eterno amor penso que tenho que caminhar pela luz que indica direção, o Cristo! Para que eu seja no que esteja amor do Cristo porque não sou mais eu que vivo!

Por certo indagas quem sois? De minha alma te respondo com toda verdade que sei no que sinto e vejo de mim mesmo, sou uma legião! Muitas personalidades reunidas! E por verdade que me inspiro depois de tantas existências no campo transitório, renascente da água e do espirito para por principio estar no reino prometido!

Os nomes quais tivemos em tantos feitos elevados e rasteiros se nos apresenta fútil expressão do ego, que já deixamos para uma perfeita integração nos ditames de vida que se renova renascente, a cada prova existente, porque penso e sinto no que penso o que faço de mim mesmo enquanto a fala, vai sendo escrita por Cristo que vive em mim em outras consciências que aqui chegam e se reúnem operosas em seus pensares, nos saberes, e com caridosa oferta se oferecem como consolação aqueles que se encontram no período de transição, entre o que era e o que é feito pelo cordeiro de Deus em nossas almas.

Por ser verdade tendo como testemunhas a terra e o céu, universo pulsante em miríades de moradas pela misericórdia do altíssimo, aqui e agora me apresento.

Artur, que foi João, que esteve Paulo em tantas obras, que sentiu Maria em sua história, que optou por seguir o Cristo pescando homens...Em meu próprio ser gratidão eu sinto eis o céu que vos ofereço como abrigo!

A entrada é franca, o pensar indesviável além mais além em muita vida!

Na projeção do eterno abrigo, sob as asas do altíssimo abriga meu espirito.
Por hoje esta o escrito em tua alma para que penses, sintas, e ames tanto quanto entendas.
Porque Deus não quer senão o máximo do vosso entendimento.

Namaste












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Antonio Carlos Tardivelli