Por certo indagas.
Donde vim já que penso no que
vejo e sinto no que vivo algo que é belo e tem sombras. No ponto de minha
procura como se eu fosse mais do que sinto, penso, percebo e o anseio de
encontrar-me pleno não me deixa, é como um suave incomodamento que se opõe a
paradas prolongadas inativo de mim mesmo.
Se percebi a algum tempo somente
a forma, fora dela, pasmo constatei que continuo! Em contínuo ato de ser o que
sinto e peno no que percebo do incomodo que ainda responde em mim e ao mesmo tempo
indaga, e agora José? O que fazes de ti mesmo sem um corpo, tão pesado como eu
que arrastando um farto incomodo, já que supunhas que a morte te ceivando a
vida mergulharias no silencio em ti mesmo!
Por certo indagarão todos diante
de si mesmos quanto a vida passe e perceba que apenas existe vida e por ser
viva a consciência que cobra insistente, que fazes nas fases de ti mesmo?
O encontro com precisas respostas
vão ao decorrer do tempo encontrando porto de maior lucides, se no transito
estiveste com poderes de saberes nos quais fizeste escolhas arbitrarias colocando
jugo pesado no outro com conceitos pouco lúcidos, embasados pelo ego insistente
que reclama posse de razão sem tê-la, de certo que o incomodo já que vives atuante
em ti mesmo noutro plano, reverás o teu engano é certo, como o brilho da
estrela aquecente da terra onde chove e refresca justos e injustos!
O ciclo da eterna vida se renova
em vosso espirito porque é lei indesviável do Pai eterno. Fica para traz em
entendimento qual não usa a oportunidade que se lhe apresente por verdade, de
entreter luta constante com as próprias sobras das sombras do primitivo
estagio, rude, onde para se ter virtude é necessário entrar no reino do
cordeiro pela porta estreita dos renascimentos!
O ciclo de um orbe oscila dentro
da imensidade, desde que da forma a beleza no equilíbrio, em si reserva com propriedade
o divino, almas que pensam, que sentem, que agem e produzem em suas idas e
vidas constantes o processo de multiplicação dos corpos e do entendimento, que
necessário é por fato renascer, como disse por verdade o cordeiro de Deus
que tira os equívocos daqueles que
buscam sentir o caminho do amar divino, encontram-se, no rumo do celeste abrigo
para que em se situando lúcidos de si mesmos, percebam que o divino talha
o diamante que prepara no bruto, na
fornalha do tempo, como uma pedra preciosa e de ideal valor quando plena, seja
assim lapidada para refletir em toda intensidade a luz do altíssimo provedor de
vida!
De beleza única, pensam sentem no
que pensam, pois, pensar é vida, e sentir enquanto escolhas lucidas porque do
ponto menor ao mais elevado em consciência, questiona-se, o que estão, para um
ponto onde o anseio dormente desperte a razão, do porque esta onde se encontra,
indagante de o que há além do tumulo! Ou se cale silencioso, mas descubra
pasmo, como eu, que aqui estou a repetir insistente, já que sou gente morta e
viva além do que se concebe no campo transitório onde vivi, agi, pensei, senti.
Não sou um morto já que continuo com o pequeno incomodo que me faz esperança de
porvir venturoso, já que sinto agora por verdade que o trato de mim mesmo não para
pela eterna idade em espirito e verdade.
Viajo pelos campos em felicidade
observante que a misericórdia do pai tanto
premia com a vista exuberante como oferece águas espelhadas onde enxergamos o
que estamos no que sentimos, em pensantes que continuam o projeto de ir mais
acima e mais à frente, objetivando já que nos sentimos seres pensantes sem um
corpo a arrastar, vendo com os olhos da alma como somos vistos e conhecidos, em
campo onde não existem segredos ocultos aquele insistente que labora em si
mesmo, todos os presentes como dadivas celestes!
Gratidão, divina consciência de
Deus nas alturas e aos seus prepostos postos ao trato da terra rude e bruta que
ainda sou no que sinto que estou, para que floresça e frutifique em belos e
verdejantes campos, para os abrigos tantos na misericórdia, no trato do que
penso no que vejo! Sentindo no que estou por fato vivo e, como aprendiz do eterno
amor penso que tenho que caminhar pela luz que indica direção, o Cristo! Para que
eu seja no que esteja amor do Cristo porque não sou mais eu que vivo!
Por certo indagas quem sois? De minha
alma te respondo com toda verdade que sei no que sinto e vejo de mim mesmo, sou
uma legião! Muitas personalidades reunidas! E por verdade que me inspiro depois
de tantas existências no campo transitório, renascente da água e do espirito
para por principio estar no reino prometido!
Os nomes quais tivemos em tantos
feitos elevados e rasteiros se nos apresenta fútil expressão do ego, que já deixamos
para uma perfeita integração nos ditames de vida que se renova renascente, a
cada prova existente, porque penso e sinto no que penso o que faço de mim mesmo
enquanto a fala, vai sendo escrita por Cristo que vive em mim em outras consciências
que aqui chegam e se reúnem operosas em seus pensares, nos saberes, e com
caridosa oferta se oferecem como consolação aqueles que se encontram no período
de transição, entre o que era e o que é feito pelo cordeiro de Deus em nossas
almas.
Por ser verdade tendo como testemunhas
a terra e o céu, universo pulsante em miríades de moradas pela misericórdia do altíssimo,
aqui e agora me apresento.
Artur, que foi João, que esteve Paulo
em tantas obras, que sentiu Maria em sua história, que optou por seguir o Cristo
pescando homens...Em meu próprio ser gratidão eu sinto eis o céu que vos
ofereço como abrigo!
A entrada é franca, o pensar
indesviável além mais além em muita vida!
Na projeção do eterno abrigo, sob
as asas do altíssimo abriga meu espirito.
Por hoje esta o escrito em tua
alma para que penses, sintas, e ames tanto quanto entendas.
Porque Deus não quer senão o máximo
do vosso entendimento.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli