Quando se pensa no que se sente e
se age pela diretriz de liberta escolha quase sempre a opção é pelo bem
realizar o que propõe nossos sentimentos.
Na existência quando se conta o
tempo por certo se encontra em muitos movimentos a oportunidade de exercitar o
que de melhor se tem, e o que se tem é fato, cultivado dentro em processo de
cada vez mais auto compreensão e auto amor.
Dado por graça o que se tem
dentro e bondade seja é energia
cativante harmonizadora que transfere do ser que é para o ser que necessite
ser. Esse envolvimento torna cativo dos sentimentos mais enobrecidos haja vista
que a bondade por ser qualidade da alma modifica o desvario em calma balsamizante.
Nos fatos da vida a bondade é
tolerante ativa na compreensão do outro naquilo que ele esteja posto que vê a
si mesmo em estagio anterior quando ainda bondade não considerava como uma
necessidade do seu próprio ser, num processo de amar-se terna e profundamente.
Por ser movimento de dentro para fora e por ser dada por graça no
primeiro momento quando a fonte disse sejas! Carece de cultivo como quem ara a
terra depositando nela em si como semente e com zelo cuidando providenciando condições
germinativas estando dispostos a oferecer a ela em períodos de expansão espontânea
como movidos por força interior também fornecida pela graça do divino provedor,
como centelha de sua própria luz onde agindo por essa condução interna,
ampliamos seu alcance como luz nossa que em verdade é assim disposta.
Visitando a bondade em nós mesmo
que ainda semente, atentamos para a necessidade de fazer com que germine,
produza os frutos a que foi pensada no dispensário divino. Seja atuante desde
nós mesmos em diretiva de amor que abarca todos os seres em todas as dimensões.
A bondade não escolhe seja bom ou seja não bom na convivência entre
opositores ela harmoniza o universo interno e depois irradia a partir de si em
todas as direções. Faz-se companheira na adversidade, solitária nas ponderações
solidária entretanto quando se manifesta no campo da compreensão .
Evita confrontações inúteis,
transporta o bem que pode e o que sinta necessário sem violentar aquele que bondade recebe, pois um único
deslize deixa de ser bondade para ser questão do ego.
Trata por ternura o conceito
alheio elevando tanto quanto possa por exemplificações do sentir, pensar, agir,
outro que lhe bata a porta e dela necessite para retomar o leme da própria historia.
Na bondade as dimensões podem se
entrelaçar e não ter domínio, ser algo que se doa numa extensão infinita,
aquele que a recebe e bem a compreende a distribui como fosse sua sendo ela por
ser perfeita de uma única fonte,
portanto divina.
Nada trata com rudeza tudo expõe como
fosse caricia terna que compreende e ampara, edifica para além de si já que a
traz dentro movida pelo ato de amar que produz frutos e eles não reserva a si senão
a alegria de poder ser bondade onde a vida peça.
Confabula-se em nosso plano sobre
como caminhar com os homens do tempo presente uma vez que as escolhas estão sendo
feitas, manifestas as condições mais intimas, onde por vezes ao olharmos o que
fora se apresenta, ah humanidade! Parece-nos
distante de ser humana!
Entretanto a bondade por ser
ativa quando a visitamos plantamos dela
o que ela ao nosso amor pede. Na convivência tolerante e amiga se faz presente
porque se cultivada, a vista se estende além da vida num eterno bailar de luzes
que são em verdade as almas geradas pelo divino pensamento.
Ora bailando pequenas como
pirilampos aparentemente sem rumo ora sendo estrelas nos céus oferecendo rumo.
Visitar a bondade logo é caminho
para sê-la onde nos situe aquela vontade maior que nos ofereceu a vida. Nela somos
o que temos de divino e humano e neste entrelaçar de transitoriedade e
divindade exercemos o direito e o dever.
Por sermos filhos.
Pai, Pai nosso que estais nos
céus.
Por tua bondade que bondade
sejamos nós na terra, todos os homens de boa vontade.
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Antonio Carlos Tardivelli