Duas contas diamantadas
Dois olhares perdidos na imensidão
Dois corações formando um só movimento de olhar
Quando olhar é ação na direção do outro
De tudo o que nos esteja a volta ou dentro de nos mesmos
E por sorte ou destino ou sem razão ou a razão desconhece o
porque
Como numa união de almas
Num eterno cismar chamado vida
Que vez se alegra se felicita frente à imensidão
De ser somar contar com quem nos divida os mesmo sonhos
E se são utópicos pouco importa somos divinos loucos
No que temos de eterno os sonhos movimentam os presentes
E os tornamos alegres ou tristes por estarmos em um e outro
estado
Por escolha. Então que seja dividir um olhar a dois a três a
quantos forem
Para a imensa obra do divino fora e dentro de nós mesmos
Num cismar de olhar e ver, de sentir e ser
De contar historia em verso e prosa como faço agora
E que de eterno tem somente a alma que levo porque a letra
pode ser esquecida
O poema depois de lido no que se lhe divida a vista toma
novo rumo a alma eterna
E esquece assim como eu vou deixar o segundo que passou para
tras
Porque já foi vivido e a ele não retorno
Logo a vista do infinito estando em uma dimensão ou outra
Desde que sinta, perceba, viva estarei sonhando
Dividindo olhares ou formas de ver toda a imensidade
Dentro e fora na vida que dizemos agora
E noutra que ainda não temos porque faz parte do momento
sequente
Que ainda não veio,
seja sonho de beleza agora. Só porque mereço ser feliz.
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Antonio Carlos Tardivelli