Eis-me aqui
Me sentes? Como me vês se a ti não estou a vista?
Como música entoada a bilhões de acordes!
Eis que é assim que canta enquanto conta minha alma!
Não te parece música orquestrada a bilhões de vozes?
Não somos teus Daimons de tormentos e alegrias?
Acaso não dividimos a mesma sinfonia que chamas vida enquanto eu te digo. Existo!
Eis-me aqui e
tu me ouves um que vive na prisão da impermanência e doutro que permanece vivo embora tantos não creditem que sou ainda poeta que canta sua poesia como dantes fui um dia.
Melhorado assim espero , me julgues com vosso doutorado conseguido à custa de tua vida ou vista? .
Porque o que importa é esse movimento dentro da misericórdia.
Pode um ouvir o que outro canta enquanto seu canto feito poesia e sua alma , que unida a minha e a bilhões de vozes junto ao infinito cantamos juntos neste "mágico" movimento.
Ah alma de minha alma onde esta teu Porto?
Talvez no próximo poema que como música tentes, como meu Daimon quando sou poesia a ti e tua recepção e'celeste abrigo a minha alma!
Então cantemos juntos como sobrepostos minha alma ligada à tua em mesmo canto que se torna encanto!
Pois pode cantar enquanto conta história de outra vida quando a tua me emprestas te dou a minha!
Eis-me aqui! Me sentes?
Sem que me vejas e eu a ti somos um de fato em mesmo delírio ou sonho.
Quiça' Deus permita que com mais que a razão compreendamos.
A paz que minha te dou como me ofereces a tua.
Sejamos um
Castro Alves
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Antonio Carlos Tardivelli