terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sem mais dor.


Liberdade para ser.
No campo do histórico da vida as melhores escolhas deveriam ocupar as mentes para que  o todo se beneficiasse dos efeitos. Entretanto malgrado os chamados tantos para alertar sobre a transitoriedade que esta a vista pouco caso se fazem nos movimentos importantes da existência a somatória dos detalhes que compõe o ser em sua liberdade.
Por ser livres opcionam entre construir-se com devotado apreço ou se deixam enredar nas teias das ilusões que por ser livre em estar na ilusão e quando desperta por ser a vida que importa eterna perdeu o momento de auto aplicação dos benefícios de estar acima consciencialmente.
A vida é preciosa assim como o momento dentro da transitoriedade é degrau ascensivo dentro da liberdade ampla de ser o que se opciona e por essa escolha se auto determina em qual patamar de consciência se insere. 
Já que em analise justa não existem saltos nem no plano da transitoriedade como no plano definido como origem e ponto de retorno, todos deverão passar pela experiência da liberdade de ser estando hora nas alturas elevadas outras confinados a experiências doloridas onde  se a calma prepondera o pleno entendimento se faz em uma busca e reencontro de si mesmo todo tempo.
Abrir a mente e o sentimento para as paragens sublimadas de ser não se dá sem o elemento que eterno surgido da perfeição jornadeie pelas tantas experiências que não se traduzem jamais por acaso ou obra das circunstancias outrossim pela harmoniosa vontade criadora que tudo coordena em todos os céus como se antevendo cada etapa coloca leis como caminho a ser seguido para progressivamente o ser alcance a plena liberdade em estar aqui e ali nas experiências mais diversas. Como alunos em escola subindo na compreensão de si mesmos.
Amadurecendo o fruto interior cada um deles em estação apropriada já que por ser perfeita a criação da mente divina tudo tende dentro da liberdade de ser, crescer, aprender, conhecer seus limites entender a infinitude e situar-se dentro deste planejamento divino por escolha arbitrada a partir do pleno entendimento do seu papel na criação.
A água faz germinar a planta, o germinar da semente segue o ciclo onde energias sublimes não vistas se movimentam para a multiplicação dos elementos microscópicos que reunindo-se vão dando forma ao pensamento divino retido na semente. E tu criatura humana não sois mais que os pássaros do céu ou as flores do campo que se revestem de tanta beleza?
Em semelhança as flores do campo que embelezam por um tempo depois murcham voltando a terra num ciclo ate que o queira repetir a vontade divina é o homem na sua ascensão consciencial, de ser no estar, em estando no ser em paragens cada vez mais elevadas no contexto de jornada por agora vista sem fim, mas o acesso a si mesmo com cada vez mais consciência leva a sabedoria e ao amor que não impõe condições para exercício do conhecimento mais profundo dentro da logica do amor frente a vida.
Assim o ser obtuso que serve ao campo egoico um dia alçara seu voo num processo de experimentação dos efeitos de sua liberdade de ser posto que tudo pertence ao divino mesmo que a vista circunscrita ao tempo transitório assim não o sinta. Moldar o aço dar-lhe tempera e  resistência passa obrigatoriamente pelo forno provativos entre amor e dor  porque sente a alma o impulso irresistível de quando abaixo, presa de quimeras do ter se vê além da forma distante do ponto do seu desejo, então como o brotar da semente em processo dolorido vai ganhando as alturas dentro do energismo sidérico, crescendo e aprendendo a crescer ate se tornar arvore frondosa onde vem se abrigar os pássaros dos céus.
Tal é o destino se quiser lhe emprestar um final em uma definição pobre da vossa linguagem. Assim o homem primitivo deixa o que  esta velho para aos poucos acessar o amor ao conhecimento e substanciando-se na pratica de um e outro ao longo dos movimentos de sua livre escolha de ser.
Céu e averno então se lhe toma o estar como forno temperando a própria alma e quando se olha depois de ter errado e acertado e ter opcionado a ficar no acerto mais que no erro vai se iluminando e tomando posse de si mesmo.

Sem mais dor. Sem mais aprisionamentos.

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Antonio Carlos Tardivelli