Quando um Pai assiste ao filho tudo lhe favorece para que
cresça como pessoa
Se tropeça no processo sente-se perdido aflito num
desencontro consigo mesmo
A presença paterna lhe favorece com o aconchego e proteção ate
que recobre o domínio sobre si mesmo e continue sua jornada de amadurecimento
nos caminhos da existência.
Se faz escolhas infelizes, o pai jamais perde a fé no filho
e por isso o acompanha nos menores atos e escolhas sendo quanto lhe seja possível
exemplo a ser referencial de apoio posto que sabe que somente o exemplo
edifica e constrói no outro o que esta edificado em si mesmo.
Jorra do coração do pai ao filho amor incondicional, tanto
que não importa os desvios que tenha tomado por imprevidência ou inocência que
muitas vezes ocorre no campo das escolhas intimas tendo seu reflexo vivo nas
atitudes, palavras, comportamentos .
A compreensão do pai para as necessidades
do filho é um manancial de amor que espera paciente agindo a seu beneficio.
Sendo maus como somos sempre direcionamos nosso melhor
sentimento neste casamento com almas que nos são confiadas pelo Pai divino,
quanto mais esse Pai que está nos céus nos da em direitos e deveres como quando instruímos
como pais da terra aos filhos por empréstimo que nos foram colocados aos
cuidados.
O direito de ser filho então vai tomando uma abrangência e
forma luminosa em nosso ser.
Temos o direito ao dever para com os outros na mesma medida
em que esse direito nos direciona para o auto amor que sendo a essência movimentadora nos presenteia todos os dias com forças e
energias que nos restauram, para que cada trabalho no bem que dependa do nosso
concurso seja realizado em sua plenitude.
O direito de ser filho por si só traz junto de si os deveres a ele atrelados,
porque o filho quando tem por apreço o Pai quer que este o tenha na conta de
dedicado e obreiro em suas determinações, logo pode parecer um amontoado
intricando e confuso de palavras e situações entretanto o direito de ser filho
é algo simples.
Que a palavra amor bem define.
Atingindo o amor ao dever o filho segue as determinações do
Pai. Sabendo que o mesmo o observa constantemente seu agir, seu pensar, seu
sentir, seu buscar.
Deus ( O Pai) trazido a nossa proximidade por Jesus quando
nos disse que o Pai é nosso. Em lhe seguindo as determinações necessita de
reconhece-las onde Deus as inscreveu.
Não renascemos da água e do espirito? Tantas quantas forem
as vezes necessárias a mando do Pai divino, e não quer ele que exerçamos o
direito de sermos filhos em nos colocando no campo do dever para conosco mesmos
limites amorosos e a vista do infinito, quando tudo o que é do Pai pertence também
ao filho não esta intrínseca em nós essa verdade?
Assim o direito de ser filho toma uma abrangência que nos
coloca a luz do entendimento que por mais que nos pareça dura a viagem pelo
campo transitório, a vista da vida além da vida nos reconduz a lembranças mesmo
que inconscientes movimentando nosso presente para a direção da compreensão do
Pai que ama o filho e do filho que busca num processo de auto amor estar um com
Ele onde quer que esteja.
Nas paragens mais sublimadas do pensamento o filho buscante do Pai olha a si mesmo e seu
entendimento intuitivo lhe da a vista acertada sobre seu destino indesviável.
Todos os direitos que Deus conceder ao filho ninguém pode se
lhe retirar ou acrescentar.
E como o filho ama ao Pai este lhe concede sempre a
Felicidade.
Estar no Pai pode ser aqui e agora ou em uma dimensão onde
nos conduza a vontade divina para que no direito de ser filhos vivamos junto do
Pai.
Que esteja em nós como nós existimos por vontade dele.
Assim é
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Antonio Carlos Tardivelli