domingo, 25 de outubro de 2015

Lado sombra noutro reflete luz

Ouvindo a voz do perdão.
Sem que me digas que esqueces meus desatinos te rogo perdoa-me, pois é a cura tua se  ouvires teu mestre interno.
Rogo vos não te demores na magoa porque saiba que o que fiz a ti fiz primeiro a mim ferindo-me com o sentimento de culpa que me assola os dias.
Ouvindo a voz do mestre interno que indica diretiva de cura pelo perdão olvides qualquer desatino meu em tua direção e estando em paz podes dar como retorno a compreensão justa porque te juro não era meu desejo ferir, mas feri. Perdoa, não por mim, mais por ti.
A grandeza se constrói dentro da luz interna que fulgure em gestos, pensamentos, atitudes, comportamentos que digam de ti como ouvinte do  divino a ti posto e depois na convivência comigo, pude testar-te enquanto plantava meu futuro incerto.
Por certo que um dia num reencontro frente as leis de eterno alcance, em lagrimas pungentes minha alma mais uma vez ao amparo da tua, sorriremos juntos dos tempos infantis, onde meu ego te agredia com posturas duras, equivocadas, causando transtornos diversos a tua estrada.
Noutro campo de justa incompreensão pois não me percebem como tu me chamariam de demônio capaz de todo mal mas tu me vês como ainda não me vejo, com algo sagrado luminoso em minha essência tu pensas quando penso e neste pensar pausado e calmo encontro no afago da tua alma, consolação esperança um pouco da paz que dizes ter recebido de Jesus.
Talvez para mim seja o inicio de ouvir a voz  do perdão que dantes pensava ser necessário que ela bradasse de volta a um pedido meu, perdão meu irmão, perdão, mas tu dizes que o auto perdão deve ser o primeiro passo porque quando se auto perdoa inicia-se a jornada de retorno ao aprisco daquele que é o caminho a verdade e a vida, leio isso no teu campo mental agradecido.
Veja, não sou tolo, tenho conhecimentos das sombras e da luz que ainda não tenho, entretanto por essa vista que empresto da tua, quando olho para mim mesmo e enquanto o faço te suplico me perdoes por ter sido a tua pedra de tropeço me recebendo  os pensamentos meio que desencontrados e sem luz harmoniza-me e começo a entender qual o caminho que se me abre a frente.
Perdoar quem vê a face do agressor é tarefa mais fácil mas eu me escondi por longo tempo e te trazia desconfortos diversos queria-te tão infeliz como vinha sendo sem encontrar-me no perdão, não de tuas faltas para comigo, mas das que me auto agredindo impingi a tua jornada tornando-a mais áspera e difícil. Perdoa-me.
Se tornas alma branda no aconchego da verdade em pedido sincero e puro mesmo que te maculaste com maldade e perfídia por longa data, recebes o que procuras por tua vontade soberana que promove a cura desde  dentro de tua alma.
Que não colheras o que semeaste por certo virá tudo a tempo justo, entretanto no alcance para nossa almas sedentadas a misericórdia sempre alcança quando opcionados pelo agir no amor extraímos a magoa o ressentimento a loucura do ódio insano que promove no campo da existência tantos desconfortos.
Receba o que por justo a  bondade eterna te oferece, se arrependido de tuas faltas trabalha hoje pelo bem e espera, pois a felicidade te batera a porta e aquele que malgrado tuas agressões foi vitimado dia vira porque irmãos em mesma estrada ascenciva um amparará o outro e o perdão será mais que mera palavra contextuada.
Roga sim pelo perdão das faltas, entretanto trabalha os sentimentos que te abatem o animo ouvindo a voz do perdão do fundo da alma que te incita a mudar teu rumo tua fala teus pensamentos insanos quanto os tenha, e por fim sejas capaz de luminar o teu caminho com o bem e candura mais pura, amando e servindo estrada a fora.
E quando orares alma caída ainda não deixe mais que as próprias sombras te sufoquem a luz de qual surgiste, dando-te por estrada o caminho das experiências onde de acerto e engano e as correções de rumo em se aprimorando cada vez mais e melhores escolhas ao teu próprio bem realizas.
Tudo o que é do tempo passageiro, dinheiro e posses, propriedades e contas mirabolantes em misérias do ter em abundancia sem ser o amor que lumineia a própria vida deves deixar por certo e só podes levar as aquisições do bem feito  em tua própria alma.
Se no bem do pedido de perdão juntar a sincera disposição de pratica do amor mais sublimado ou nos seus rudimentos esteja te dimensionando, lograras no mesmo tempo encontrar a ti mesmo nos caminhos da eterna misericórdia que te assiste nas disposições sagradas.
Ouve agora a voz do perdão que te alcança desde Eu sou amor a tua procura e aceita a vida que te oferece a vista de ti mesmo onde quer que te encontres.
Entre as sombras dos próprios desenganos ou as luzes celestes da paz do reencontro onde se lhe assemelhando em mesma busca almas em auto ajuda te amparam para que descrevas    tuas amarguras e em meio a elas semeie tuas esperanças.
Perdoa-te agora porque eu sou  já te perdoou antes.

Tenha paz projete luz ate que luz tu sejas tanto na terra que é céu se o levares dentro ou nos confins do universo repleto de moradas mais ou menos felizes.
Se assim não fosse o Divino Ungido nos teria dito.

Assim é

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Antonio Carlos Tardivelli