sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Divinas promessas I

Divinas promessas.I
“Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer.  ( João 16.5)

O fruto da videira no trato de nossas vidas são em todas as circunstancias o auto reconhecimento de que essas promessas no curso da ação de estar nele com ele vivendo para ele, trata-nos como galhos ativos frutificadores após os labores da alma em conquistas meritórias, do sair de si na direção do outro exercitando o ser amor objetivamente.

Permanecer Nele estar com ele é como ser o vaso que recepciona agua viva que sacia toda sede, sem que de novo se lhe tente tomar nova quantidade, porque mesmo que gota saciará completamente pois se complementa o que já existe, de origem do Pai que é nosso para os sublimes ensinos do Ungido que nos relembra, de quem somos, de onde viemos e para onde tornamos depois da lida de uma existência física que sempre é oferecida a nosso bem.

De certo que se retiramos da humanidade os elementos trazidos pelo ungido de Deus de pronto um enorme vazio se nos traz a reflexão mais profunda, porque nos movimentos de nossa individualidade, pequena e ainda nos primitivos passos distante da completa libertação egóica, sem Ele, ou seja, sem que esteja em nós e nos nele nada podemos fazer.

É como se tivéssemos a ferramenta em nós e na ignorância de como fazer uso dela nos perdêssemos nos labirintos das ilusões materiais, das necessidades ilusórias que geramos por nosso arbítrio, quando a maior necessidade a nosso bem, é o  amor e suas vertentes elevativas ao nosso discernimento quando bem entendemos e sentimos o que seja amar, dar frutos de cem por um , de vinte por um, de  dez por um ou de um por que  seja.

Posto que nos alimentando da esperança de vida futura que nos traz o divino ungido enviado  elo Incriado, permanecendo nela, e a enfeixando de valores íntimos conquistados do campo provativo, onde nosso discernimento consente em deixar-se conduzir por ele, frutos generosos de bondade, misericórdia, mansuetude, pacificação a partir de nós que estamos nele acontece no campo objetivo onde oportunidades do exercício do amor nos é concedida por graça divina.

E ao olhar o campo intimo com terra que produz a partir de sementes generosas oferecidas por ele que não entendemos de pronto seu alcance nem se  dá em nossa intimidade o florescimento e frutificação sem esforço de boa vontade, tal a afirmativa do ângelus quando aos pastores revelam o nascimento do messias, dizendo que se lhes nascia o salvador e que esta salvação viria em paz na terra aos homens de boa vontade.

Se chegas ate aqui pacientemente uma vista oferece meu coração ao teu para ser tocado com maior profundidade todo campo é do ungido todo fruto vem através dele com vosso consentimento. Ele não violenta vossa liberdade de escolher ser do céu ou permanecer nos círculos restritos do ego, reservando entretanto aqueles que atendem seu divino chamado alegrias perenes pelos frutos decorrentes de ações dentro das vertentes do amor para toda humanidade.

Claro que a seiva alimenta os ramos e em o fazendo naturalmente surgem os frutos divinos no labor incessante do progresso mais justo, do esforço e boa vontade em superar os limites educando a vontade num processo de perseverante redescoberta de nos mesmos.

No trato com o sagrado, sem violentar as consciências alheias oferece a ovelha do bom pastor sua vista seu guia seu sentimento e quando toca outra alma e produz por amor  algum efeito elevativo, quer seja  do discernimento mais acertado nos labores da existência  quando muda de um estagio contemplativo para outro de ação meritória por seu exemplo, o fruto que do ungido passa a ser vivo em alegrias sem fim no coração de quem exercite amar.

Ama pois a alma que esteja a tua frente como fosse a ele, se desanimada eleve o animo, sem esperança fale da tua que te mantem na estrada mesmo que por vezes açoitado pelo vento tempestuoso das provas, se necessário o concurso da tolerância e do perdão  que sejam como luz oferecida a alma sem  constrange-la a caminhar no mesmo passo vosso, mas amorosamente oferecendo teu entendimento do sagrado em ti mesmo.

Sem ele as palavras não surgem se desencontram as inspirações avolumam-se em divagações sem lastro ou apoio em verdade e espirito, entretanto por ter força na transmissão de ideias, conceitos, que sejam para que se frutifique a fé a esperança e a caridade .

A fé por ser ativa não apenas ora pedindo o óbolo da misericórdia dos planos mais elevados da vida mas se arma do trabalho produtivo ao próprio desenvolver do seu discernimento tornando-a fé que raciocina. E quando a fé raciocina  a esperança toma vida  pulsante e lumineia o caminho de alguém sendo assim caridade  alimento que fortalece neste vale de angustias e provações.

Mas como afirma o divino enviado, não desanimemos do labor do amor mesmo no mundo físico mesmo a custa de dores e aflições que é próprio do campo provativo, mas que se tenha bom animo pois Ele o ungido de Deus Jehoshua , Jesus de Nazaré venceu o mundo.

Assim que o fruto de toda ação de nossa alma, juntas seja de mais amor.

Quem tiver olhos de ver, que leia.





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Antonio Carlos Tardivelli