Divinas promessas.I
“Eu sou a videira, vós os ramos.
Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada
podeis fazer. ( João 16.5)
O fruto da videira no trato de
nossas vidas são em todas as circunstancias o auto reconhecimento de que essas
promessas no curso da ação de estar nele com ele vivendo para ele, trata-nos
como galhos ativos frutificadores após os labores da alma em conquistas meritórias,
do sair de si na direção do outro exercitando o ser amor objetivamente.
Permanecer Nele estar com ele é
como ser o vaso que recepciona agua viva que sacia toda sede, sem que de novo
se lhe tente tomar nova quantidade, porque mesmo que gota saciará completamente
pois se complementa o que já existe, de origem do Pai que é nosso para os
sublimes ensinos do Ungido que nos relembra, de quem somos, de onde viemos e
para onde tornamos depois da lida de uma existência física que sempre é
oferecida a nosso bem.
De certo que se retiramos da
humanidade os elementos trazidos pelo ungido de Deus de pronto um enorme vazio
se nos traz a reflexão mais profunda, porque nos movimentos de nossa
individualidade, pequena e ainda nos primitivos passos distante da completa libertação
egóica, sem Ele, ou seja, sem que esteja em nós e nos nele nada podemos fazer.
É como se tivéssemos a ferramenta
em nós e na ignorância de como fazer uso dela nos perdêssemos nos labirintos
das ilusões materiais, das necessidades ilusórias que geramos por nosso arbítrio,
quando a maior necessidade a nosso bem, é o
amor e suas vertentes elevativas ao nosso discernimento quando bem
entendemos e sentimos o que seja amar, dar frutos de cem por um , de vinte por
um, de dez por um ou de um por que seja.
Posto que nos alimentando da
esperança de vida futura que nos traz o divino ungido enviado elo Incriado, permanecendo nela, e a
enfeixando de valores íntimos conquistados do campo provativo, onde nosso
discernimento consente em deixar-se conduzir por ele, frutos generosos de
bondade, misericórdia, mansuetude, pacificação a partir de nós que estamos nele
acontece no campo objetivo onde oportunidades do exercício do amor nos é
concedida por graça divina.
E ao olhar o campo intimo com terra
que produz a partir de sementes generosas oferecidas por ele que não entendemos
de pronto seu alcance nem se dá em nossa
intimidade o florescimento e frutificação sem esforço de boa vontade, tal a
afirmativa do ângelus quando aos pastores revelam o nascimento do messias,
dizendo que se lhes nascia o salvador e que esta salvação viria em paz na terra
aos homens de boa vontade.
Se chegas ate aqui pacientemente
uma vista oferece meu coração ao teu para ser tocado com maior profundidade
todo campo é do ungido todo fruto vem através dele com vosso consentimento. Ele
não violenta vossa liberdade de escolher ser do céu ou permanecer nos círculos restritos
do ego, reservando entretanto aqueles que atendem seu divino chamado alegrias
perenes pelos frutos decorrentes de ações dentro das vertentes do amor para
toda humanidade.
Claro que a seiva alimenta os
ramos e em o fazendo naturalmente surgem os frutos divinos no labor incessante do
progresso mais justo, do esforço e boa vontade em superar os limites educando a
vontade num processo de perseverante redescoberta de nos mesmos.
No trato com o sagrado, sem
violentar as consciências alheias oferece a ovelha do bom pastor sua vista seu
guia seu sentimento e quando toca outra alma e produz por amor algum efeito elevativo, quer seja do discernimento mais acertado nos labores da
existência quando muda de um estagio contemplativo
para outro de ação meritória por seu exemplo, o fruto que do ungido passa a ser
vivo em alegrias sem fim no coração de quem exercite amar.
Ama pois a alma que esteja a tua
frente como fosse a ele, se desanimada eleve o animo, sem esperança fale da tua
que te mantem na estrada mesmo que por vezes açoitado pelo vento tempestuoso
das provas, se necessário o concurso da tolerância e do perdão que sejam como luz oferecida a alma sem constrange-la a caminhar no mesmo passo
vosso, mas amorosamente oferecendo teu entendimento do sagrado em ti mesmo.
Sem ele as palavras não surgem se
desencontram as inspirações avolumam-se em divagações sem lastro ou apoio em
verdade e espirito, entretanto por ter força na transmissão de ideias,
conceitos, que sejam para que se frutifique a fé a esperança e a caridade .
A fé por ser ativa não apenas ora
pedindo o óbolo da misericórdia dos planos mais elevados da vida mas se arma do
trabalho produtivo ao próprio desenvolver do seu discernimento tornando-a fé
que raciocina. E quando a fé raciocina a
esperança toma vida pulsante e lumineia o
caminho de alguém sendo assim caridade
alimento que fortalece neste vale de angustias e provações.
Mas como afirma o divino enviado,
não desanimemos do labor do amor mesmo no mundo físico mesmo a custa de dores e
aflições que é próprio do campo provativo, mas que se tenha bom animo pois Ele
o ungido de Deus Jehoshua , Jesus de Nazaré venceu o mundo.
Assim que o fruto de toda ação de nossa alma, juntas seja de mais amor.
Quem tiver olhos de ver, que leia.
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Antonio Carlos Tardivelli