Quando o coração fala de sua harmonia, depois de tanto questionar sentimentos, que ficam como que cobrando presença constante, a vontade do espírito movimenta seu campo mais íntimo, como fosse rebuscar-se em seus valores progressivamente, despertam as melhores inclinações ao bem realizar suas proposituras de vida plena, onde sente seu progresso em auto avaliações cada vez mais precisas, e por força do despertar de convicções em sua busca por estender o que sente aos que se façam presentes, e queiram entender o necessário movimento de estar em ser conscientemente, nos valores despertados pelos deveres que a si se impõe diante da vida.
Não há caminho que leve a uma instância elevada sem que os valores íntimos sejam tratados em processo de continuada meditação sobre eles, o trajeto é semelhante ao que é perseguido nas conquistas intelectuais por um aluno que não seja displicente, seja aplicado por desenvolver talentos inatos, que todo ser possui latente para serem despertos, assim, aula a aula o que que dizer presente após presente, se aplicado a absorção das lições de vida alcança clarificado discernimento, o que queremos colocar amado filho, é que não existe prêmio real ao espírito sem que este desenvolva por próprio esforço, a conquista do discernimento esclarecido, muito dele ou quase em sua totalidade ligado ao autoconhecimento, o bom aluno é reconhecido por sua aplicação diária ao despertar de suas qualidades de alma, requerentes de boa vontade, perseverança e fé, quando a entender sua origem e os propósitos da providência quanto a si diante da vida.
No campo das conquistas arbitradas, pode se dizer que a temperança com o veículo da manifestação da vontade propulsora, é elemento insubstituível ao progresso continuado, como aluno filho querido, passas pelas lições de vida resguardadas as proporções mais justas, como obreiro de si mesmo, consciente dos deveres aos quais se obriga diante de íntima programação, o bem tem origem no criador da vida, e ele deve se espalhar na convivência entre os semelhantes, todos exercitando por seu livre discernimento, um bem entanto como instruiu Jheosua, feito de escolhas entendidas e tratadas na constância da convivência afetuosa, onde se corporifica na forma manifestativa as nuances de amar, a Deus criador, a si como elemento manifestativo deste amor divino, e ao semelhante na prática de dar a ele o que gostaria de estar recebendo.
Na síntese do amor no espírito de verdade pode descortinar a si as nuances de exercita-lo, ora oferecendo com base em suas conquistas espiritualizantes um referencial reflexivo, aos que inteirados como autores de si mesmos inquiram-se, no campo da constância com o fito de compreender sua individualidade imortal, e o quanto que este entendimento se firma nos deveres inadiáveis, para o prosseguimento do progresso continuado da consciência, até o ponto onde a compreensão mais exata e elevada, como fosse ser angelical, passa a compreender os desígnios divinos quanto a sua trajetória individualizada, e no ponto mais elevado como na afirmação do Cristo encarnado quando este afirma, “Eu e o pai somos um só”, possa por fim afirmar que assim é também consigo em toda sua trajetória, em parte por programar-se em processo evolutivo, noutra parte e a principal, ligada nossa existência com os desígnios do pai, que só acessaremos em plenitude no ser um com ele.
Assim no ser um, podemos ser misericordia e bondade, generosidade e despego, mais humildade e menos orgulho, aceitando humildemente as lições de vida. quer elas venham como um impulsionamento desde nossa origem ou das escolhas arbitradas para a aceitaçao incondicional da vontade do Criador que deve se manifestar em plenitude nos seus escolhidos.
Tanto que no amor a Deus sobre todas as coisas está inserido com lei eterna, amar ao semelhante e amar a nós mesmos, portanto nossa necessidade íntima mais urgente é descortinar o véu que ainda cerceia nossa visão sobre o que seja a aplicação desta lei, amar, sempre amar…
Namastê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli