No silêncio em qual a alma pensa e mergulha em seus temores, uns do imaginário outros que lhe são fatos, neste movimento íntimo de “eu existo” entre o que lhe prova e acrescenta ganhos, e outros que o deprimem, pois neles se encontra com suas inferiores posturas, como se rogasse ao invisível algo que o esclareça em meio as suas angústias, e como se lhe fosse derramado no centro de seu cérebro, sutis energias revitalizadoras, onde seu pensamento se abriga como tivesse posse de esperança, ah! hoje não pude completar o ciclo das considerações sobre meu pensar no agir, já que me retornaram ao campo das emoções algum grau de angústia, porém sob essas energias presumidas do mais alto, a alma se aquieta e equilibra, e a sua vista do presente preserva o discernimento que tudo passa, as alegrias, as tristezas, e o que fica é a prece silenciosa que foi feita, como se algo pedisse sem dizer e recebesse muita vez sem a mais justa avaliação conciente.
Nessa rogativa a principio solo, onde uma alma mergulhando em si ,como se ouve no silêncio uma voz não sua, que lhe acrescenta lucidez analitica dos próprios feitos, provocando uma especie de auto educação ao seu próximo momento, feito presente oferecido com a denominação de vida, que segue em fluxo que não termina, muito embora do dia que recebe a noite parecendo que muito ficou no passado e que, no momento do silêncio que roga, retornasse vindo da memória para avaliar tudo o que sente, do que se fez, do que se falou, e nesta base da consciência de si, auto avalia tudo o que tem feito em vida, como se ela, a consciência, fosse um juiz que aplica a pena mas, sente misericórdia quando a aplica, considerando que muita vez o erro impensado acompanhado do elemento dor que inquieta, do passado se tornou presente transformativo, pois a prece sempre pede perdão silencioso, como se alguém ouvisse e dissesse, se perdoe pois és feito de amor, do meu amor, e no auto amor sempre perdoa-se, sabendo do sequencial dos presentes que recebe e é onde se transforma, e como se mais de uma vez rogasse silencioso, aquieta-se e se transporta para aquisições virtuosas em seu espirito.
O rogar é por tudo o que sentimos, que se torna divina consciencia que pesa acertos e erros a corrigir, ou por agradecer silencioso a oportunidade de servir-se de arrependimento nos propósitos de mudanças importantes, que tem início quando a vontade quer e descobre que o querer não é tudo ou quando ela descobre que sofre, quer entender porque, já que tantos ao lado sorriem e parece ser todo tempo, enquanto a tristeza sem que lhe tenha racional origem surge silenciosa de igual forma, e em sua açao vibracional que incomoda segue uma languidez e abatimento, entanto, quando te angustias amado filho, não por obra do acaso que sem silêncio te recolhes, onde possas meditar sobre teus feitos e os efeitos de tanto sentimento conflitante que surge neste instante, dizendo-te a voz da tua consciência, será que fiz hoje a meu próprio benefício os melhores pensamentos que se tornaram atos, e quando não encontro nos presentes recentes a causa das angústias silenciosas, me pergunto, de que tempo elas virão me cobrar correção agora, se me corrijo pouco importa pois sinto que vieram de mim mesmo.
Ora amados, o que importa sempre é o presente recebido, quer seja para recolher os efeitos mais felicitantes ou aqueles outros de quais nossa íntima consciência toda ela espiritual suscita correção de rumo, e sempre invariavelmente se inicia pelo perdão que se auto aplica, fomentando a decisão de acertos cada vez maiores, tanto que seria como uma luz que se acende, e que te tenha na consciência o aparelho amplificador da mesma, está o potenciômetro ao seu discernimento de agora, e para sempre que é o tempo do imortal espírito vivente, já que é feito a imagem e semelhança do criador, portanto, o agora é importante para o nós e para o eu individualmente, mesclados nossos espíritos nós nos acrescentamos virtude, quando nelas pensamos, e do pensar para o agir no amálgama dos presentes, a virtudes todas elas vão em despertar silencioso, hoje um gesto de bondade e tolerância, amanhã a prática da misericórdia como fosse nossa, só que antes de ter recebemos
E no ruidoso campo das palavras nossas almas inquietas se pacificam, no encontro com o espírito de verdade. E aqui estamos tornando palavras como prece silenciosa, postas as mãos, e agora ao vosso entendimento.
Namastê
* Amalgama Mistura, mesclar, combinação
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Antonio Carlos Tardivelli