Onde as dificuldades avultem chocando pela sua intensidade, como têmpera ao espírito que se imortaliza nas obras em si, pois é assim sua jornada rumo a uma compreensão das leis regentes junto a humanidade, todo plano existencial é uma preciosidade, desde o mais simples ao mais sábio espírito, todos tem deveres frente a compreensão destas leis, pois a compreensão conduz a ação em harmonia com elas, observantes dos efeitos da obediência e submissão consciente, por causa e efeito, surgem situações de vida provativas ao espírito onde no aprimorar seu entendimento do porque se encontra em seu aqui e agora, todo ele como um reservatório das ações e pensamentos sempre produzindo efeitos, portanto reconhecendo que as dificuldades por mais ásperas, trazem a si um processo educativo para que ele acesse suas potencialidades virtuosas, encontradas em sua essência que é divina, e a divindade provê oportunidades de respostas cada vez mais conscientes da nossa responsabilidade frente a nosso trajeto, onde encontramos por efeito a sublimação dos nossos sentimentos.
Para o tempo de servir ao nosso semelhante, antes as lições de vida na temperança de lúcido entendimento, que nos fazem conduzentes a nos tornar aptos para o consolo verdadeiro, pois no sublimar os sentimentos, por efeito de nossa busca em termos aquisições virtuosas, o caminho da caridade verdadeira nos coloca primeiro no ano letivo do aprendizado e crescimento moral e intelectual, preparando-nos ao serviço meritório, e nosso ganho passa a ter um foco não de busca de destaques sociológicos, sim para reunir tesouros já existentes na nossa essência, onde o destaque em nós mesmos passam a ter um caráter aquisitivo, que necessitam de auto requerimentos de nossa consciência em movimentos do discernimento, para que saiam da dormência, para atividade natural com o provimento da vontade perseverante, onde alcançamos nobreza de alma, dedicados que estamos aos maiores acertos.
Para o tempo do educandário físico, entendido por nós assim, reunindo percepções naturais do espírito vivente desde o seu princípio, onde maturando faculdades como um aluno que se dedica ao aprendizado sobre si, vai ampliando o leque de sua compreensão da própria existência, e como princípio inteligente de criação divina, se insere cada vez mais consciente de si frente aos deveres que se auto atribui, primeiramente em uma busca espiritual toda ela individualizada, no campo da vontade propulsora e da perseverança como qualidade natural de sua essência, que uma vez utilizada por constante ação da vontade, aprimora suas qualidades assistenciais a si e ao outro, isso porque o campo mais amplo da caridade não exclui os efeitos em nós mesmos das boas ações, nas retas intenções amorosas, para o tempo de servir a alegria de encontrar em si elementos construtivos a melhor entendimento das leis divinas, que nos regem a todos, na carne e fora dela como somente espíritos.
Para o tempo, o movimento do discernimento mais justo vai demonstrar a seu tempo que nossa existência como personalidades individualizadas nunca termina, apenas se apresentam ilações novas ou repetimos as anteriores não muito bem realizadas, pois o pensar ativo nos remete às condições ideais para o entendimento do que somos, espíritos imortais, e do porque aqui estamos, reunidos no campo individualizado e ao mesmo tempo coletivo colocando a vista nossas escolhas já refletidas, e fazendo coro com outras almas em caminho semelhante, dando de nós no princípio de amar ao outro e a nós mesmos, como lei observada é realizada em causa e efeito, sempre oferecendo nossa vista em entendimento, é caridade viva quando espalhamos o que nos seja esperança verdadeira, do ponto de vista do nosso entendimento de agora, e sempre abertos ao aprendizado constante, pois a fala está tão próxima do nosso próprio ouvido, que as palavras dirigidas a outrem nos parece ser dirigida em primeira instância para nós mesmos.
Nossa fala então no processo construtivo com discernimento, tratado no campo de ponderações consequentes, está posta com sabedoria divina a proximidade do nosso próprio ouvido, porque o que determinamos conscientes do que seja verdade e vida, a primeira aplicação de forma objetiva deve ser a nós mesmos, podemos determinar o momento do compartilhamento com os circundantes, sujeitando o que entendemos em respeitosa ação ao entendimento já tratado pelo outro nele mesmo, e essa postura respeitosa é uma das nuances da ação caridosa que promove o avançar do entendimento geral sobre diversas temáticas, onde abordamos conceitualmente o que seja construção edificada em nós mesmos, respeitando a lei normativa do amor, ao criador em primeiro movimento pois somos todos movimento do amor dele em vida, toda ela espiritual, e no caminho de própria espiritualização verdadeira chegamos ao entendimento de nossa íntima necessidade do amor cada vez mais consciente de sua existência em nós na direção do outro.
Para o tempo de amar então, primeiro a ação do amor que somos em efeito, que tem causa primária em nosso criador, pois esse nos fez seres amor de seu próprio amor, ou seja, sermos efeitos deste amor construtivo de todas as nossas nuances de ser , o que de divino trazemos em nós, para ser a nós mesmos e ao outro, como oportunidade de exercício de ser luz amorosa e prestativa no campo da convivência fraternal, presumindo por lei de causa e efeito, primeiro surtindo esse da essência divina que trazemos em nós mesmos com disciplinado arbítrio, depois favorecendo o outro pela exemplificação invariavelmente sedimentada no amor mais puro, que tivermos acesso com nosso discernimento, reconhecendo que a lei inserida para nossa harmoniosa existência, causa e efeito, causa em nós mesmos, efeito, o que recolhemos das ações ou omissões frente a vida, então, o tempo de amar para produzir os melhores efeitos mesmos é compreender que ele é aqui e agora.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli