sexta-feira, 8 de novembro de 2024

31 Tendo como causa a misericordia

 


Há sempre um amanhã para esperança de hoje, o que ela  fundamenta em nós, nas diversas vivências de nosso espírito, ora ocupamos nós em mais amar e mais generosidade,  mais companheirismo,  mais aceitar o outro assim como aceitamos o ponto de evolução que estamos, muito embora inconformados, querendo mais saber de amar, mais compreender, visto que nossa essência isso motiva, instrumentaliza o discernimento quando este natural ensejo é acionado pela vontade, assim o amanha em seus detalhes por efeitos nada mais é do que a ação do divino ser em nós desde o princípio, onde o divino nos permite ser o que estamos como responsabilidade somente nossa..


Motivados por esse reconhecimento surge em nosso espírito um amor que racionaliza sua posse no direito de servir a vontade divina, que se impõe a nós como um leve fardo, muito embora quando na posse do templo corpo seja este tomado por vezes por intensas inquietações quanto ao futuro, cujo reconhecimento depende de nossa busca espiritual, e o ponto de apoio para entendermos tudo o que sentimos, suas causas em seus efeitos, sempre encontramos em nós mesmos, como fossemos uma nota posta no universo em divino concerto, tomados pela esperança e ela sendo instrumento da vontade, para efeitos em nós de  nossa natureza,  estabelecidos por escolhas em nossa jornada, sempre aquisitiva onde entendemos o alcance da misericórdia divina em nossos dias.


Então assim o amar de hoje passa pelo entendimento do amor divino em nós, como fosse um caminho de descobertas que pouco a pouco acessamos, para que com entendimento de sua causa primária nos posicionemos diante da vida oferecida no corpo físico, longe bem longe dos medos paralisantes que podem sufocar a vontade limitando-a, quando pensando em nossa origem e entendendo que não fomos nós que nos fizemos em ser nosso aqui e agora, sim identificando toda uma trajetória onde fomos passo a passo preparados para a grande missão que temos guarda, onde somos os artífices de nosso histórico de vida caminheiros de um processo evolutivo em nossa consciência, ancorado que estamos no amor divino sendo instrumentalização muita vez no auto esclarecimento extensivo aos nossos semelhantes, pois nos parece quando sentimos o que pensamos que fazemos parte de um todo e progressivamente vamos sentindo o amor que somos.


De verdade o que trazemos é um composto de vivências fundamentadas em nossas almas. como se a voz criadora que nos disse seja, nos incitasse desde os mais íntimos sentimentos para mais vida no sentido de compreender com profundidade, porque nos coloca nas situações vivenciais como instrumentos muita vez aos outros e a nós no educandário constante a nosso espírito, dando forma a esperança a princípio no crer na vida além da vida física, como consequente no despertar de nossa consciência, constatamos o que de real nós somos no que estamos, e fazemos disso como que uma escada ascensiva a nosso discernimento angariando o exercitamento de nobres sentimentos.


A nobreza da alma, no entanto não que seja obra do acaso ou obra divina já pronta e de forma beneficente nos elevando sem a dose do nosso esforço discernitivo, pois no universo de ser que estamos tudo em nós é movimento, tanto no físico como no espiritual, desde o átomo com seus elétrons movimentando-se por ordem divina, não posta ao acaso, mas por efeito de uma suprema vontade criadora, isso constatado pela razão nosso sentimento se eleva em compreensão precisa do que seja vida, e de forma abundante vamos entendendo no que sentimos que nos foi concedido ser autores de nosso histórico de vida, nos educando no campo de sombra e luz manifesta, compreendendo que quando sintonizados com a vontade suprema em nossas existências, muito se acrescenta a nosso espírito em nossas vivências.


Nos é dado conhecer o Cristo e em o sentindo na plenitude de nossas percepções,  vamos entendendo o porque ele disse “eu sou o caminho a verdade e a vida”, como se em nós tivesse semeado um íntimo desejo posto em nossa origem, de ser um no mesmo  caminho ele, para compreender o Pai supremo, o tanto que está em todos os elementos e como estamos no desejo de ser um com ele no sentido de seguir com ele, como verdade nossa preexistente ao corpo enquanto espíritos, reconhecendo a vida de eu sou como se ele estivesse em nós e nós nele, isso está posto para a mais pura intuição, condição de patamar da evoluçao do espírito, onde deixando de procurar fora nos templos mais suntuosos, elegendo o nosso coração para ser o ponto mais sagrado de adoração ao senhor da vida, templo do espírito que se santifica nas provas de vida portanto estando nele e com ele em toda parte.


Observando-nos em nossas obras de espírito, em fraternal aconchego, onde o pulsar do contínuo pensar em Deus nos movimenta o discernimento, sobre como nos santificarmos ainda mais no campo das provas na vida, estabelecendo pelo princípio inteligente que somos, o contato continuado com ele, para identificarmos sua soberana vontade,pois ela abrange tanto o que somos já lúcidos em alguns conceito,s como em seus efeitos sobre nossa vontade de aprimoramentos, condição natural de nossa essência, que vibra em um diapasão dirigente de nossos atos e pensamentos, nos conduzindo a feliz condição em nossas existências, rumo ao entendimento daquilo que para nós individualmente está reservado no bojo da vontade divina.


E nunca está distante de amar assim entendemos. è claro que podemos escolher entre estar com Deus ou com nossas sombras egoicas a distância dele, onde sem duvida ha ais e ranger de dentes.


Nossa esperança é sempre

Namastê 


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Antonio Carlos Tardivelli