Podendo afirmar que sou filho, pergunto: - o que posso perguntar ora, sendo filho tudo, porém filho com seriedade não devo ser tolo nem leviano no meu relacionamento com meu pai, que deve primar pelo respeito e com toda consideração. A página pode me revelar tudo, o que já tenha revelado para mim mesmo, em contextualizações razoáveis e lúcidas, que sejam plantio ou semeadura, pois toda ação tem retorno certo, é como se mergulhado em um caminho de exercitamento do eu, pudesse, tudo o que me convém, se não me entendes, nem eu me entendo, mas sigo em frente como se reconhecesse o caminho, trilhado mais de uma vez. Se somente nesta vida não o sei, apenas desconfio que tudo não começou quando me foi oferecido um corpo físico, ainda mais quando me proponho a ver a mim por um modelo e guia, Jheosua, o que entendo com certeza é que sou tudo aquilo que vou fazendo de mim, e muito do meu sentimento se apoia no que aprendo com as palavras que ele deixou, e outras que por diversos caminhos me inspira a encontrar como conteúdo de mim mesmo, e só sei que nada ou quase nada sei, é o que sinto agora, toda vez que recomeço parece que foi pela primeira vez, como se as lembranças tivessem se dissipado e as opções de vida fossem uma continuada repetição, nunca monótonas, sempre desafiadoras .
E na limitação do ego por vezes encontro em mim meus descaminhos, os enganos tolos, a inocência, a experiência conflitante, a irresponsabilidade, o amargo dos meus erros anteriores, como se não visse em mim nenhuma virtude, entanto sou o que caminha, pela terra que recebe meu corpo e quando termina o tempo dele , será mesmo que continua meu aqui e agora noutro plano, eis a questão mais inquietante, quando seja um tanto uma porta fechada , se fui antes não me são resguardadas claras visões de mim mesmo, repetidas ações e seus efeitos, tantas vezes quanto a razão minha suporte? Será que chego a algum destino venturoso ou triste, de alegria ou dor que seja meu constante tormento, em rebuscar onde pareça não haver encontro? será que sentirei medo? ou se abrirá um campo vasto como quando olho para a terra e tanta estrada percebo que ainda não percorri, muito sóis ainda não vi, quanto verde, nem toda chuva tomei, nem por todo caminho me aventurei, nem fiquei sob tempestades o suficiente, nem percebi ou senti todos os raios e trovões, nem dormi ao relento o suficiente, nem chorei o tanto devido, nem me alegrei triunfante encontrando finalmente a profunda significação da vida.
Entanto por força que desconheço o sutil alcance prossigo, tanto a frente e acima quanto possa, é como se soubesse por onde vou indo, rumo demarcado em meus presentes tantos? Ou delírios febris um tanto?Diante da pagina minha alma ruidosa questionando-se, vezes querendo tanto e alcançando nada, entanto vejo-me de relance como um guerreiro, o que há ainda por aprender de mim mesmo? quanto caminho ainda resta para percorrer e será de sofrer? Terá fim a angústia de agora?cessarão os porquês? Porque? Às vezes tantas são as perguntas sem resposta que quando faço a releitura dos sentimentos, percebo no caminho que estou agora, a dimensão mais próxima de exata em me sentir filho do altíssimo senhor, visto que nada há dentro e fora que seja pequeno e completamente mensurável, senão pela intuição que o tempo de eu sou é sempre, e já que procedo do meu pai, portanto filho, não me enxergo como um estágio de condenado à pena eterna, sim chegando venturoso a um ponto onde olhando para o passado sinta o quanto aprendi com sua condução todo tempo, sempre sobre mim mesmo, dentro e fora como uma obra grandiosa, sobrevivente a toda prova com serena aceitação e humildade, e só vai me entender quem um pouco se entenda.
Assim em nome do pai porque me permite pensar nele assim, descrevo um tanto de minha conflituosa vivência íntima, não o faço de forma leviana, sinto em parte que me aprova um tanto e no que me falte sempre me oferece lição de vida onde trata a mim mesmo oferecendo força para que meu espírito se determine a alcançar maior compreensão, de mim, de meu semelhante, da jornada chamada vida, se existirá sempre não o sei, Deus sabe, e isso me basta como resposta encontrada no imo de minha alma visto que um dia por mais que tarde chegarei ao ponto de compreender o todo de minha jornada toda ela espiritual, onde por virtude que encontro de minha origem, busco reconhecer minha propria necessidade de amar meu pai sobre todas as coisas e ao meu proximo como a mim mesmo, e isso é tudo por hoje
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli