Nos sonhos de vida onde se perpetua a personalidade, com saudades dos entes queridos muita vez essa saudade se movimenta em nosso sentimento por uma presença espiritual deles junto de nós, parece-nos uma revivência de tantas lembranças onde nos demos e recebemos, portanto uma nuance do amor verdadeiro é feito saudades em e de muitos momentos, que não nos aprisionam junto a eles nem a eles junto a nós, pois há uma reciprocidade bem viva em cada lembrança ocorrida, o riso farto, a corrida para escapar do castigo, o pão dividido, e às vezes surge uma necessidade de dizermos, me perdoa, porque na construção das lembranças do passado, por vezes incautos e inocentes procedemos mal, ainda bem que o tempo dado ao espírito pelo criador da vida é sempre, pois no sempre presentes em vida, podemos reformular nossas posições egoicas dando vazão ao amor que é sempre a melhor vista de nós mesmos, então as lembranças mais prazerosamente sentidas, são aquelas muita vez que não sentíamos ser manifesto de amar na parcela de mais luz que oferecemos no dar sem esperar receber.
Fossemos nós espíritos viventes por uma única passagem pelo campo físico, depois mais nada, pouca valia teriam as lembranças felizes, ou aquelas que ainda quando acessadas nos constragem, de certo que por essa vista o amar verdadeiro toma novo corpo e por ser imutável em sua essência, mas sujeito a uma lei onde o espírito mais entende, mais sabe, mais prática e por ser seu tempo indeterminado por si entretanto ser um pensamento divino, logramos entender que a vida prossegue para além do físico, isso reconforta nosso ser diante das lembranças dos nossos amados que já se foram da nossa vista física, apenas ficam e não é pouco no sentimento de amor vibrante de cada lembrança, as boas, e as constrangedoras, a nosso bem concluímos, pois há continuidade de nossa personalidade espiritual, e essa não cansa de amar tanto quanto entenda onde quer que esteja, no céu de sentir-se em completude, ou ainda nas sombras dos sentimentos inquietantes, o que fica marcante entretanto para se tornar uma luz fulgurante a partir do nosso espírito está para o amar que sentimos vibrante em nós mesmos em diversas nuances vibratorias.
Quando não reconhecemos com nossa consciência um ser supremo, criador de todas as coisas, de nossa alma ou espírito como queiram, fica um vazio a ser preenchido e na presciência do Pai celestial às suas criaturas, nos reune no campo das experiências mais complexas onde conflitamos em nossos sentimentos, e que muita vez parece dor que não se acaba, pois partem antes os nossos amados e nos perguntamos para onde foram? aqueles sorrisos fartos e sinceros, aquela palavra amiga amparadora na infância física, pensante no pai supremo vamos sentir que o amor não cessa, tem viagens onde somos servidos pela oportunidade de exercitar nossa melhor parte, aquela que o senhor da vida coloca na nossa essência, por vezes ela nos cobra ações mais explícitas na relação entre os chamados humanos, que em verdade são seres espirituais em uma jornada aquisitiva de si mesmos, propiciada pelo eterno amor do pai por sua criação, por isso é que amamos tanto os mais próximos de nós em família, mesmo quando não nos agradem suas ideias, pensamentos e comportamentos, afinal estamos exercitando as nuances de amor onde o companheirismo agrega ternura, perdão, tolerância, paciência, entre outras tantas situações de vida onde nosso espírito procura dar sua melhor vista de si para ofertar ao outro.
Nos momentos de maior gravidade, a companhia atenciosa a nos proteger e amparar, é um exercício de amar que marcam nossas lembranças, se fomos amados isso nos retorna com alegria, nos indicando nossa necessidade de estar amando, se pouco amados nos parece um convite para nós outros exercitarmos esse sentimento, que deve ter caráter universal, pois aqui na terra principiamos o exercício de ser família, quando partimos nossa família passa a ter uma dimensão estonteante, vamos reconhecendo a bondade em quais nos assistem, na família terrena os pais ou cuidadores, na espiritual uma plêiade de espíritos protetores, sábios, amorosos , capitaneados pelo espírito de verdade que estando em nós, ainda não assumimos a plena consciência de sua influência redentora, vamos entretanto identificando nos amparadores ao nosso espírito imortal, o mesmo espírito atuando através deles a nosso benefício, até o ponto que nossa consciência admite para nós mesmos, que esse mesmo espírito está em nós, passamos a perceber como nos encaminha ao melhor entendimento do que somos, no grau que estamos, e nos futuros aprendizados em quais nos inspira ao prosseguimento nas nuances de amar.
Por verdade amparadora e redentora nos recorda constantemente da luz trazida por Jesus no seu sermão do monte, como uma escada ascensiva a todos nós, os que estão na carne como meio e ferramenta para a redenção do espírito, redenção essa que nos aplicamos no nosso aqui e agora com a devida disciplina, mudando nossos feitos onde nos equivocamos, entendendo-os como lição absorvida para que com mais consciência do bem como dever a nós, por nós, e para o outro através do mesmo espírito, substanciando nossas ações, pensamentos, comportamentos em nossos atos, principiado por vezes fixar-se o mais amar com mais entendimento, já que somos em nossa essência toda ela espiritual, criação divina, e por falta de melhor expressão verbal, é nosso “destino” alcançar paramos de luz no melhor entendimento, no que estamos com base no que somos, espíritos criados a imagem e semelhança do nosso criador, portanto com possibilidades perfectíveis em todos os atos de amar em todas as nuances de ser, que tomamos para nós como lembranças vivas muitas vezes, as quais prazeirosamente acessamos em nossas meditações do que seja amar, como YEHOSHUA amou e continua amando, e nós os mais pequeninos nos espelhamos nele para ser como ele, não por pretençao do ego, sim por atender com nossa conciencia “Podeis fazer tudo o que eu faço e muito mais”
Namastê, por agora é isso.
Chamai-me e vos atenderei com amor em nome do nosso salvador.
Eu sou o espirito de verdade que está "em vós ate a consumação dos seculos"
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Antonio Carlos Tardivelli