Ao porto das inquietações quando o espírito vadiante em si não vigia os próprios sentimentos, sendo estes os carrascos do seu sofrimento, algo há em vibração interior que o define como fosse um ser a parte, que pensa e sente e por isso domina suas tendências instintivas, como que uma lembrança íntima o fizesse viajar por seu passado, trazendo elementos antigos para seus presentes, fosse ele uma construção dia a dia e tivesse consciência disso, veria em todos os passos e escolhas mais antigas, o que se torna, o que se faz e a partir de si e em si uma força cujo alcance de vida desconhece, pois a ele lhe parece que muita vez os presentes se repetem.
A par disso, como o que é agora lhe sugere o íntimo entendimento, que é consequente de seus atos e procedimentos, inicia, ou reinicia um processo meditativo pois vida física lhe é ao discernimento uma passagem tão rápida e precisa, em sentimentos que conflitam em si, que sua lógica lhe indica após esse entendimento, que foi antes algo primitivesco, que esteve totalmente nos instintos precursores de sua humana idade na sua consciência de si agora, neste ponto começa a linguagem interna impor-lhe em função de lei eterna, que não há retorno para seus equívocos passados, somente futuro e a lhe guiar os passos o que se torna por sua previdente ponderação : Sou vivo, de onde vim para onde estou indo?
E a resposta lhe parece ser consequente de inscrição íntima de sua essência, chegando a pensar que na morte que ceifa a vida, termina todo campo das experiências de vida, entretanto a sutil propriedade do espírito intui que houve antes dos atuais presentes e haverá amanhã já que o ser espírito que surgido do divino pensamento ao jornadear no campo das experiências, alimentando-se do bem que faz e aprendendo com seu equívocos, que há um amanhã identificado no hoje, pois alguns elementos que surgem impulsivos em seus procedimentos lhe parece aquisição íntima profunda de um outro tempo, de outro tanto de presentes cuja volta em si se dá nos efeitos, quando mais entende o que é como criatura de primeiro estágio divinizado quando criado, para estar em jornada onde se questiona, de onde vim para onde vou, fato comum a todo ser pensante, que tem alma que se inquire situando-se no campo de passado, presente e futuro.
Ao presente atribui suas aquisições de espírito, e quanto mais caminha presente após presente isso lhe parece concessão divina, e é assim que se entende, não como um ser à parte sim como participante de uma obra imensa, que principia na simplicidade e ignorância, para um caminhar dentro dos presentes que se tornam passado influenciando seus dias e noites presentes, onde melhor se torna por suas escolhas mais felizes, suportando os revezes sem revolta, pois neles absorve lições de vida, e na consequência repetitiva dos presentes recebidos, que entende como dádivas celestiais, se aplica, pois ora para e medita sobre si e entende, que houve antes e haverão presentes tão luminosos quanto desperte suas potencialidades de espírito vivente, situando-se consciente de que está em caminho aquisitivo de si, e isso é intenso e motivador para que prossiga, reconhecendo que a vida é oportunidade de tornar seus presentes repletos de luz, aquelas do passado, outras das escolhas presentes, que anunciam a sua íntima intuição seu próprio amanhã construído no aqui e agora.
E assim se auto determina na coragem que se enfrenta, determinante a si em suas auto conquistas, pois do bruto se tira na forja que o prova, a pedra preciosa que se eterniza em beleza, no aquecer do espírito nas experiências de vida, o ser que compreende intimamente seu ponto de partida, sua jornada presente, e o futuro que o aguarda como dádiva divina concedente, e que entende-se como um ser que está posto em escala ascensiva, hoje aqui e agora, ainda em estágio que pode ser do mais primitivo ao mais sublimado, entretanto a sua vista de espírito se apresenta e olhando para si no que se tenha ou que lhe faltem ainda conquistas importantes, se aplica no processo de auto renovação que a existência sua como espírito lhe impõe, já que entende que o corpo é trânsito e o que lhe espera mais à frente é a continuidade das experiências de ser que a providência lhe concede.
Se um pouco entendes nossa fala é porque os elementos em si vibram em mesma sintonia, o que temos hoje é o tanto que nós fizemos na repetição misericordiosa dos presentes, está na escrita divina, “terei misericórdia daqueles que tiver misericórdia” , e aqueles de nós que pensam e meditam em seus próprios pensamentos, de certo identificarão influências de diversos estágios, vibrando fora, sintonizam com as escolhas que fazemos em nós mesmos, esse campo é magnético propulsor das afinidades, mas se estas nos causam desafiadores sentimentos que conflitam dentro, o discernir nos facilita o campo da auto transformação no campo presencial da vida, em sua continuidade, vezes repetidas as situações mais elevadas ou rasteiras segundo nossas escolhas em sentimentos, se mais amamos mais amor desejamos ser para ter vivências felicitantes, pois quem não anseia por condições harmoniosas e plenas de diversos contentamentos.
Ora direis, visitas estrelas! Sim o fazemos com nossos pensamentos, compartilhando sentimentos tendo em vista o que estamos no aqui e agora, intuindo que por nossas escolhas no presente, no descortinar do discernimento da força interior de nossa essência, meditando sobre onde reside nossa força de fé que pensa no que sente, e o que escolhemos sentir é a determinação das condições dos próximos presentes, e onde pode residir a esperança senão em nós mesmos? Não há desvios das eternas leis do criador da vida, estamos todos nós nelas inseridos, para que passo a passo entendamos onde reside por eterno tempo nossa força de espírito, uns entendem na misericórdia outros já pensam no alcance dela, e ainda outros que a praticam como se sua íntima consciência de si fosse a determinante do eterno em si, “é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado e é vivendo que se entende no presente como espírito imortal completamente responsabilizado por si em seus presentes.
Que possamos nós nos tornarmos presentes de luz e entendimento, a nós mesmos em auto amor, e por consequente luz em causa e efeito, aos nossos semelhantes, pois nos está dado amar ao Pai celestial, ao filho que nos redime e indica Eu sou o caminho para o pai que está em mim como em vós outros
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli